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O paralítico de Cafarnaum
(Mc 2.3-12; Lc 5.18-36)
1E, entrando no barco, passou para a outra margem, e chegou à sua cidade. E eis que #Mc 2.3; Lc 5.18lhe trouxeram um paralítico deitado numa cama. 2E #Mt 8.10Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo; perdoados te são os teus pecados. 3E eis que alguns dos escribas diziam entre si: Ele blasfema. 4Mas Jesus, #Sl 139.3; Mt 12.25; Mc 12.15; Lc 5.22conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vosso coração? 5Pois o que é mais fácil? Dizer ao paralítico: Perdoados te são os teus pecados, ou: Levanta-te e anda? 6Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra autoridade para perdoar pecados — disse então ao paralítico: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa. 7E, levantando-se, foi para sua casa. 8E a multidão, vendo isso, maravilhou-se e glorificou a Deus, que dera tal poder aos homens.
A vocação de Mateus
(Mc 2.14-17; Lc 5.27-32)
9E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.
10E aconteceu que, #Mc 2.15; Lc 5.29estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. 11E os fariseus, vendo isso, disseram aos seus discípulos: #Mt 11.19; Lc 5.30; Gl 2.15Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? 12Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim, os doentes. 13Ide, porém, e aprendei o que significa: #Os 6.6; Mq 6.6-8; Mt 12.7; 1Tm 1.15Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.
O jejum
(Mc 2.17; Lc 5.33-39)
14Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós, e os fariseus, muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam? 15E disse-lhes Jesus: Podem, porventura, #Jo 3.29andar tristes #9.15 Gr. os filhos da câmara nupcialos filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão em que lhes será tirado o esposo, #At 13.2-3; 14.23; 1Co 7.5e então jejuarão. 16Ninguém deita remendo de pano novo em veste velha, porque semelhante remendo rompe a veste, e faz-se maior a rotura. 17Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás, rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.
A cura da mulher que tinha um fluxo de sangue
(Mc 5.22-43; Lc 8.40-56)
18Dizendo-lhes ele essas coisas, eis que chegou um #9.18 ou governadorchefe e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá.
19E Jesus, levantando-se, seguiu-o, e os seus discípulos também. 20E eis que uma mulher #Mc 5.25; Lc 8.43que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla da sua veste, 21porque dizia consigo: Se eu tão somente tocar a sua veste, ficarei sã. 22E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: #Lc 7.50; 8.48; 17.19; 18.42Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E imediatamente a mulher ficou sã.
23E #Mc 5.38; Lc 8.51; 2Cr 35.25Jesus, chegando à casa daquele chefe, e vendo os instrumentistas e o povo em alvoroço, 24disse-lhes: #At 20.10Retirai-vos, que a menina não está morta, mas dorme. E riram-se dele. 25E, logo que o povo foi posto fora, entrou Jesus e pegou-lhe na mão, e a menina levantou-se. 26E espalhou-se aquela notícia por todo aquele país.
A cura de dois cegos e um mudo
27E, partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando e dizendo: #Mt 15.22; Mc 10.47; Lc 18.38Tem compaixão de nós, Filho de Davi. 28E, quando chegou à casa, os cegos se aproximaram dele; e Jesus disse-lhes: Credes vós que eu possa fazer isto? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor. 29Tocou, então, os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé. 30E os olhos se lhes abriram. E Jesus ameaçou-os, dizendo: #Mt 8.4; 12.16; Lc 5.14Olhai que ninguém o saiba. 31Mas, #Mc 7.36tendo ele saído, divulgaram a sua fama por toda aquela terra.
32E, #Mt 12.22; Lc 11.14havendo-se eles retirado, trouxeram-lhe um homem mudo e endemoninhado. 33E, expulso o demônio, falou o mudo; e a multidão se maravilhou, dizendo: Nunca tal se viu em Israel. 34Mas os fariseus diziam: #Mt 12.24; Mc 3.22; Lc 11.15Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos demônios.
A seara e os ceifeiros
35E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, #Mc 6.3; Lc 13.22; Mt 4.23ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. 36E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, #Mc 6.34; Nm 27.17; Ez 34.5; Zc 10.2porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor. 37Então, disse aos seus discípulos: A #Lc 10.2; Jo 4.35seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. 38Rogai, pois, #2Ts 3.1ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara.