GÁLATAS Introdução
Introdução
Esta carta dirige-se aos antigos celtas gauleses que desde o século III a.C. se haviam estabelecido na Ásia Menor, ficando conhecidos por gálatas. Alguns acham que Paulo estabeleceu igrejas naquela região durante a segunda e terceira viagens missionárias (Atos 16,6; 18,23). Outros acham que a carta se dirige às igrejas que Paulo estabeleceu no sul da província da Galácia durante a primeira viagem missionária (Atos 13—14). Os destinatários desta carta tinham respondido à pregação de Paulo, mas depois deixaram-se influenciar por pregadores que lhes levavam uma mensagem diversa. Tais pregadores pretendiam impor antigas práticas da Lei de Moisés àqueles que passavam do paganismo para o cristianismo. Deveriam, nomeadamente, ser circuncidados antes de receber o batismo. Tanto a mensagem como a autoridade de Paulo ficaram postas em questão.
O apóstolo Paulo escreveu para defender o seu ministério e o verdadeiro evangelho face à mensagem dos outros pregadores com influência entre os gálatas, que procuravam impor a Lei de Moisés aos não-judeus, o que Paulo não tolerava. Os gálatas devem rejeitar tanto o «evangelho» diferente como os que o proclamam e devem manter-se fiéis ao apóstolo Paulo e à mensagem que receberam dele (1,11—2,21).
A Carta aos Gálatas estabelece a liberdade de todo o crente em Cristo Jesus (3,1–14). Mostra que a salvação não se obtém pelas obras da lei mas pela fé em Jesus Cristo (3,15–24). Aquele que confia em Cristo é livre de qualquer obrigação à Lei de Moisés e, pelo poder do Espírito de Deus, é liberto do domínio do pecado para servir o seu irmão no amor de Cristo (5,1—6,10).
Esta carta pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Introdução: 1,1–10.
— A origem divina do apostolado e da mensagem de Paulo: 1,11—2,21.
— Os crentes são os verdadeiros filhos de Abraão e de Deus: 3,1—4,31.
— A liberdade em Cristo: 5,1—6,10.
— Recomendações: 6,11–18.
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GÁLATAS Introdução: BPT09DC
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Copyright © 1993, 2009 Sociedade Bíblica de Portugal
GÁLATAS Introdução
Introdução
Esta carta dirige-se aos antigos celtas gauleses que desde o século III a.C. se haviam estabelecido na Ásia Menor, ficando conhecidos por gálatas. Alguns acham que Paulo estabeleceu igrejas naquela região durante a segunda e terceira viagens missionárias (Atos 16,6; 18,23). Outros acham que a carta se dirige às igrejas que Paulo estabeleceu no sul da província da Galácia durante a primeira viagem missionária (Atos 13—14). Os destinatários desta carta tinham respondido à pregação de Paulo, mas depois deixaram-se influenciar por pregadores que lhes levavam uma mensagem diversa. Tais pregadores pretendiam impor antigas práticas da Lei de Moisés àqueles que passavam do paganismo para o cristianismo. Deveriam, nomeadamente, ser circuncidados antes de receber o batismo. Tanto a mensagem como a autoridade de Paulo ficaram postas em questão.
O apóstolo Paulo escreveu para defender o seu ministério e o verdadeiro evangelho face à mensagem dos outros pregadores com influência entre os gálatas, que procuravam impor a Lei de Moisés aos não-judeus, o que Paulo não tolerava. Os gálatas devem rejeitar tanto o «evangelho» diferente como os que o proclamam e devem manter-se fiéis ao apóstolo Paulo e à mensagem que receberam dele (1,11—2,21).
A Carta aos Gálatas estabelece a liberdade de todo o crente em Cristo Jesus (3,1–14). Mostra que a salvação não se obtém pelas obras da lei mas pela fé em Jesus Cristo (3,15–24). Aquele que confia em Cristo é livre de qualquer obrigação à Lei de Moisés e, pelo poder do Espírito de Deus, é liberto do domínio do pecado para servir o seu irmão no amor de Cristo (5,1—6,10).
Esta carta pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Introdução: 1,1–10.
— A origem divina do apostolado e da mensagem de Paulo: 1,11—2,21.
— Os crentes são os verdadeiros filhos de Abraão e de Deus: 3,1—4,31.
— A liberdade em Cristo: 5,1—6,10.
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