Meu companheiro me levou em direção ao muro interno, e entramos pela passagem interna sul, saindo no pátio interno. Enquanto passávamos por ali, ele mediu a porta da passagem. As medidas eram iguais às outras. Suas salas, suas paredes e seu pórtico tinham as mesmas medidas das passagens externas. Também havia janelas nas salas e salões. Os tamanhos eram os mesmos das passagens anteriores, ou seja, vinte e cinco de comprimento e doze metros e meio de largura. Havia salões à volta da passagem, com doze metros e meio de comprimento por dois metros e meio de largura. A única diferença entre as passagens externas e internas era o número de degraus das escadas. Na passagem interna havia oito degraus. Havia pátios internos que davam para o pátio externo, e nas colunas havia desenhos de palmeiras, como nas outras passagens.
Feitas estas medições, ele me levou para o lado leste do pátio interno, onde havia uma passagem semelhante à do lado sul, inclusive com as mesmas medidas. As salas, o pórtico e as paredes tinham as mesmas medidas das anteriores. À volta dos salões havia janelas. As medidas dessa passagem eram, mais uma vez, vinte e cinco metros de comprimento por doze metros e meio de largura. Seu pórtico dava para o pátio externo. Havia palmeiras gravadas nas colunas, e a escada de acesso possuía oito degraus.
Depois, fomos juntos até a passagem interna do lado norte do muro interno, que tinha as mesmas medidas das passagens anteriores. Todos os detalhes eram iguais: as salas, as paredes e seu pórtico e as janelas à sua volta. O comprimento era de vinte e cinco metros, e a largura de doze metros e meio. Seu pórtico ficava do lado de fora, dando para o pátio externo; os batentes também eram enfeitados com palmeiras. Sua escada tinha oito degraus.
No salão de entrada dessa passagem, havia uma porta que dava para uma sala lateral, onde a carne dos sacrifícios era lavada antes de ser conduzida ao altar. Em cada lado do pórtico de entrada da passagem havia duas mesas. Nelas os animais para os sacrifícios queimados e para os sacrifícios pelo pecado e pela culpa eram mortos antes de serem apresentados no templo. Fora do pórtico, de ambos os lados da escada da porta norte, havia mais duas mesas. Ao todo, havia oito mesas; quatro dentro do pórtico e quatro fora do pórtico, junto à escada. Sobre essas mesas, os animais eram mortos e preparados para o sacrifício. As mesas onde se preparavam os sacrifícios queimados eram de pedra, e mediam setenta e cinco centímetros de comprimento e de largura, e cinquenta centímetros de altura. Sobre elas ficavam os instrumentos para matar e cortar os animais. Havia ganchos de duas pontas, cada um com quatro dedos de extensão, pendurados nas paredes do pórtico. A carne dos sacrifícios voluntários era colocada sobre as mesas.
No pátio interno, havia duas salas destinadas aos cantores do templo. Uma ficava ao lado da entrada norte, a outra ao lado da entrada sul, uma de frente para a outra.
E o homem que me acompanhava me disse: “A sala ao lado da porta interna norte pertence aos sacerdotes que cuidam da conservação do templo. A sala ao lado da porta sul, que dá para o altar, pertence aos sacerdotes que dirigem os sacrifícios. Eles são membros da família de Zadoque, os únicos levitas que podem vir à presença do SENHOR para servir diante dele”.
Então ele mediu o pátio interno, que era um quadrado, medindo cinquenta metros de comprimento e cinquenta de largura. Nesse pátio havia um altar, bem em frente ao templo.
Atravessamos o pátio interno, e ele me levou ao pórtico de entrada do templo. À entrada do templo havia duas colunas de dois metros e meio de largura; essas colunas sustentavam uma porta dupla. A largura da entrada era de sete metros, e suas paredes tinham um metro e meio de largura de cada lado. O pórtico tinha dez metros de largura e seis metros da frente aos fundos. Para se chegar do pátio interno ao templo, havia um lance de escadas com dez degraus. Havia duas colunas, uma de cada lado da entrada.