Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali todos os três foram crucificados — Jesus na cruz do meio, e os dois criminosos, um de cada lado. Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que estão fazendo”.
Os soldados tiraram sortes sobre a roupa dele, jogando dados para cada peça.
A multidão olhava. E os líderes riam e caçoavam dele. “Ele foi tão bom salvando os outros”, diziam, “vamos ver se ele se salva a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o Escolhido”.
Os soldados também caçoavam dele, oferecendo-lhe vinagre para beber. E lhe diziam: “Se você é de fato o rei dos judeus, salve-se a si mesmo!”
Na cruz, por cima dele, estava escrito: “ESTE É O REI DOS JUDEUS”.
Um dos criminosos ao lado zombava: “Então você é o Cristo, não é? Prove isso, salvando-se a si mesmo e a nós também!”
Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: “Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença? Nós merecemos morrer pelos nossos crimes, mas este homem não cometeu nenhum mal”.
E em seguida disse: “Jesus, lembre-se de mim quando o Senhor entrar em seu Reino”.
E Jesus respondeu: “Eu afirmo a você: Hoje você estará comigo no paraíso”.
A esta altura era meio-dia, e a escuridão cobriu toda a terra até as 3 horas da tarde. A luz do sol desapareceu — e de repente o véu do santuário rasgou-se no meio. Nessa hora Jesus gritou em alta voz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”, e, com estas palavras, morreu.
Quando o centurião que dirigia as execuções viu o que tinha acontecido, louvou a Deus e disse: “Verdadeiramente este homem era inocente”.