Daniel 1:9-21
Daniel 1:9-21 OL
Aconteceu até que Deus fez com que esse homem tivesse uma certa simpatia especial por Daniel e usasse de uma certa tolerância. No entanto, ficou alarmado com a sugestão de Daniel: “Tenho receio que vocês fiquem com um aspeto mais débil, quando comparados com os outros da vossa idade, e que o rei me mande decapitar por ter negligenciado as minhas responsabilidades!” Daniel foi ter com o mordomo, a quem o responsável tinha encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Sugeriu-lhe que durante dez dias os deixasse submeterem-se a um regime apenas de vegetais e água. No final desse período, o mordomo poderia comparar a aparência deles com a dos outros que comiam da comida do rei e logo veria se continuariam com esse regime alimentar. O mordomo acabou por concordar. No fim dos dez dias, Daniel e os seus três amigos pareciam mais saudáveis e mais bem alimentados que os jovens que tinham comido a comida real. O mordomo passou a dar-lhes unicamente vegetais e água, retirando-lhes da alimentação os outros ricos pratos e os vinhos. Deus concedeu a estes quatro moços uma grande capacidade de aprendizagem, de tal forma que em breve dominavam os conhecimentos e a cultura daquele tempo. Deus deu mesmo a Daniel uma competência especial para compreender o significado de sonhos e visões. Quando aquele período de três anos de preparação e estudo se completou, o responsável nomeado pelo soberano trouxe todos os mancebos à presença deste, para serem examinados. O rei Nabucodonozor conversou longamente com cada um deles, mas aqueles que mais o impressionaram foram, sem dúvida, Daniel, Hananias, Misael e Azarias. E passaram a ocupar o seu lugar na equipa de conselheiros reais. Em todos os assuntos em que se requeria uma informação exata e a emissão de pareceres inteligentes, o rei achava os juízos destes jovens sempre dez vezes melhores que os dos magos e adivinhos do seu reino. Daniel manteve-se nesse lugar de conselheiro do rei até ao primeiro ano do reinado de Ciro.