Romanos 6:5-23
Romanos 6:5-23 OL
Porque foi como se tivéssemos morrido com ele e agora partilhamos da sua nova vida, na ressurreição. Estamos cientes de que a nossa velha natureza foi pregada com ele na cruz; tudo aquilo que em nós servia de alimento ao pecado foi como que destruído, de forma que não mais fiquemos sujeitos ao domínio do pecado. Porque quem morre para o pecado fica justificado em relação ao seu poder. Portanto, sendo que já morremos com Cristo, acreditamos por consequência que partilhamos da sua vida. Sabemos que Cristo ressuscitou dos mortos e viverá eternamente. A morte não mais tem poder sobre ele. Ele morreu, uma vez por todas, para acabar com o poder do pecado, e vive agora numa comunhão contínua com Deus. Por isso, considerem a vossa velha natureza como que morta, sem reação perante o pecado, mas em contrapartida viva para Deus, por meio de Jesus Cristo nosso Senhor. Portanto não deixem que o pecado tenha domínio sobre o vosso corpo corruptível; não cedam aos desejos que sejam fruto do pecado. Que nenhuma parte do vosso corpo seja usado como instrumento da injustiça para servir o pecado. Deem-se antes a Deus como alguém que vive de novo, saído da morte, a fim de que o vosso ser se torne um instrumento da justiça de Deus. O pecado não terá mais domínio sobre vocês, porque já não estão sujeitos à Lei que vos prende ao pecado. Em vez disso, estão sujeitos à graça de Deus. Que temos pois nós aqui? Uma vez que já não estamos sujeitos à Lei, mas à graça, quer isso dizer que agora vamos continuar a pecar? Com certeza que não! Não estão a ver que depende de vocês escolher aquele que vos há de dominar? Podem escolher o pecado, com a consequente morte, ou a obediência a Deus, com a respetiva justiça. Graças a Deus porque, tendo sido escravos do pecado, obedeceram de todo o coração ao estilo de ensinamento que Deus vos entregou e encontram-se livres do pecado, para se tornarem escravos de um novo domínio, o da justiça. Falo assim desta maneira humana devido à vossa limitada capacidade de entendimento. Repito, assim como antes eram escravos de toda a sujidade e de toda a corrupção para praticarem a iniquidade, agora devem tornar-se escravos, sim, mas de tudo o que é justo e santo. No tempo em que eram escravos do pecado, estavam livres da justiça de Deus. E qual era o fruto das coisas de que agora até têm vergonha? O fim dessas coisas é morte. Mas agora, libertados do poder do pecado, são escravos de Deus, tendo como fruto a santidade e como objetivo último a vida eterna. Porque o salário que o pecado paga é a morte, mas de Deus recebemos a dádiva gratuita da vida eterna, por meio de Jesus Cristo nosso Senhor.