1 JOÃO Introdução
Introdução
O autor, que segundo a tradição é o apóstolo João, dirige-se aos seus leitores no sentido de se manterem fiéis à fé em Jesus Cristo e não se deixarem contaminar pelos adversários de Cristo, isto é, por aqueles cristãos que negavam que Jesus, o Cristo e Filho de Deus, fosse um ser humano. Esses distinguiam entre o Jesus terrestre e o Cristo que seria puramente espiritual. O mais natural é que se tratassem de «gnósticos» cristãos, aos quais interessava sobretudo o conhecimento (em grego gnosis) espiritual ou carismático do Cristo, através de iniciações «gnósticas» e não o Jesus terreno com as suas implicações com o mundo, os mandamentos e a moral. Eram um tipo especial de carismáticos (4,1) rejeitados pela igreja e que, por isso, formavam um grupo à parte, dedicando-se com grande êxito ao proselitismo. Gabavam-se de conhecer a Deus (2,4; 4,8), de estar unidos a ele (1,6; 2,6.9), mas não davam qualquer importância ao amor ao próximo (2,4.9.11; 3,7.10–12.17). Por essa razão, o autor sublinha tanto a necessidade de amor ao próximo, com o sentido de união eclesial, (4,8), e de cumprir os mandamentos (2,3; 5,2), porque só assim se pode amar e conhecer Deus (2,3; 4,8).
Esta carta pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Introdução: 1,1–4.
— Caminhar segundo a luz: 1,5—2,29.
— A vida dos filhos de Deus: 3,1—4,6.
— A fé e o amor: 4,7—5,13.
— Conclusão: 5,14–21.
Atualmente selecionado:
1 JOÃO Introdução: BPT09DC
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Copyright © 1993, 2009 Sociedade Bíblica de Portugal
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O autor, que segundo a tradição é o apóstolo João, dirige-se aos seus leitores no sentido de se manterem fiéis à fé em Jesus Cristo e não se deixarem contaminar pelos adversários de Cristo, isto é, por aqueles cristãos que negavam que Jesus, o Cristo e Filho de Deus, fosse um ser humano. Esses distinguiam entre o Jesus terrestre e o Cristo que seria puramente espiritual. O mais natural é que se tratassem de «gnósticos» cristãos, aos quais interessava sobretudo o conhecimento (em grego gnosis) espiritual ou carismático do Cristo, através de iniciações «gnósticas» e não o Jesus terreno com as suas implicações com o mundo, os mandamentos e a moral. Eram um tipo especial de carismáticos (4,1) rejeitados pela igreja e que, por isso, formavam um grupo à parte, dedicando-se com grande êxito ao proselitismo. Gabavam-se de conhecer a Deus (2,4; 4,8), de estar unidos a ele (1,6; 2,6.9), mas não davam qualquer importância ao amor ao próximo (2,4.9.11; 3,7.10–12.17). Por essa razão, o autor sublinha tanto a necessidade de amor ao próximo, com o sentido de união eclesial, (4,8), e de cumprir os mandamentos (2,3; 5,2), porque só assim se pode amar e conhecer Deus (2,3; 4,8).
Esta carta pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Introdução: 1,1–4.
— Caminhar segundo a luz: 1,5—2,29.
— A vida dos filhos de Deus: 3,1—4,6.
— A fé e o amor: 4,7—5,13.
— Conclusão: 5,14–21.
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