TIAGO Introdução
Introdução
O autor desta carta vem identificado logo no título e, segundo uma tradição muito antiga, deveria tratar-se de Tiago, irmão do Senhor, que foi um dos responsáveis da igreja de Jerusalém (Gálatas 1,19; 2,9). Esta carta está endereçada «às doze tribos do povo de Deus dispersas pelo mundo». São igrejas existentes em várias cidades; pensa-se que seriam constituídas sobretudo por cristãos de origem judaica. Estes cristãos parecem estar, de momento, a conhecer uma certa quebra do entusiasmo que caracterizava os primeiros tempos da sua vida cristã. Dentro das igrejas notava-se já demasiado exagerada a diferença entre os pobres e alguns ricos que assumiam modos e comportamentos insolentes. Dava-se alguma importância à fé, mas descuidavam-se algumas exigências morais importantes.
Tiago escreveu esta carta para promover uma fé mais concreta e autêntica. Tal como fazem Jesus, Paulo e João, ele mostra que a Lei de Moisés se reduz basicamente ao mandamento do amor ao próximo (1,25; 2,8.12). E em muitas das suas instruções o que pretende é fazer uma aplicação prática daquele mandamento fundamental (2,1–4; 2,5–7; 2,14–17).
A Carta de Tiago é rica em sabedoria e cheia de orientações práticas. Não expõe teologia abstrata mas uma fé que se manifesta em boas obras.
Esta carta pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Saudação: 1,1.
— Fé e sabedoria; pobreza e riqueza: 1,2–11.
— Resistência diante das provações: 1,12–27.
— Preferências injustas; fé e obras: 2,1–26.
— Uso da língua; a sabedoria: 3,1–18.
— Discórdia e orgulho: 4,1–17.
— Riqueza; paciência; oração: 5,1–20.
Atualmente selecionado:
TIAGO Introdução: BPT09DC
Destaque
Partilhar
Copiar
Quer salvar os seus destaques em todos os seus dispositivos? Faça o seu registo ou inicie sessão
Copyright © 1993, 2009 Sociedade Bíblica de Portugal
TIAGO Introdução
Introdução
O autor desta carta vem identificado logo no título e, segundo uma tradição muito antiga, deveria tratar-se de Tiago, irmão do Senhor, que foi um dos responsáveis da igreja de Jerusalém (Gálatas 1,19; 2,9). Esta carta está endereçada «às doze tribos do povo de Deus dispersas pelo mundo». São igrejas existentes em várias cidades; pensa-se que seriam constituídas sobretudo por cristãos de origem judaica. Estes cristãos parecem estar, de momento, a conhecer uma certa quebra do entusiasmo que caracterizava os primeiros tempos da sua vida cristã. Dentro das igrejas notava-se já demasiado exagerada a diferença entre os pobres e alguns ricos que assumiam modos e comportamentos insolentes. Dava-se alguma importância à fé, mas descuidavam-se algumas exigências morais importantes.
Tiago escreveu esta carta para promover uma fé mais concreta e autêntica. Tal como fazem Jesus, Paulo e João, ele mostra que a Lei de Moisés se reduz basicamente ao mandamento do amor ao próximo (1,25; 2,8.12). E em muitas das suas instruções o que pretende é fazer uma aplicação prática daquele mandamento fundamental (2,1–4; 2,5–7; 2,14–17).
A Carta de Tiago é rica em sabedoria e cheia de orientações práticas. Não expõe teologia abstrata mas uma fé que se manifesta em boas obras.
Esta carta pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Saudação: 1,1.
— Fé e sabedoria; pobreza e riqueza: 1,2–11.
— Resistência diante das provações: 1,12–27.
— Preferências injustas; fé e obras: 2,1–26.
— Uso da língua; a sabedoria: 3,1–18.
— Discórdia e orgulho: 4,1–17.
— Riqueza; paciência; oração: 5,1–20.
Atualmente selecionado:
:
Destaque
Partilhar
Copiar
Quer salvar os seus destaques em todos os seus dispositivos? Faça o seu registo ou inicie sessão
Copyright © 1993, 2009 Sociedade Bíblica de Portugal