LEVÍTICO Introdução
Introdução
O nome do livro do Levítico provém da tribo de Levi, que entre os israelitas estava especial e exclusivamente encarregada das funções sacerdotais e litúrgicas. O livro trata de assuntos que têm, de facto, a ver com essas funções. Daí que o nome Levítico lhe tenha sido atribuído pela antiga tradução grega, e se tenha tornado praticamente universal, fora do ambiente judaico.
Como se vê desde o primeiro versículo, é Deus que da tenda do encontro se dirige a Moisés, para lhe comunicar um grande número de normas e de leis, com a promessa de que elas garantem a vida a quem as puser em prática (18,5). Deus explica ao povo a maneira de evitarem tudo o que podia dificultar o seu encontro com ele, e o deviam fazer para que aquela tenda e, implicitamente, o futuro templo fossem realmente um lugar de encontro com Deus.
Neste sentido, o livro apresenta-se com o seguinte esquema:
— Ritual dos sacrifícios (1,1—7,38), impondo regras de pureza e dignidade aos que oferecem sacrifícios (1,1—5,26) e aos sacerdotes que ritualmente os apresentam (6,1—7,38);
— Consagração dos sacerdotes (8,1—10,20), insistindo no respeito que lhes é devido e na dignidade com que têm de comportar-se, para merecerem o respeito de todos;
— Pureza ritual (11,1—16,34), que pormenoriza as exigências de pureza, mesmo física, e conclui com a descrição do grande dia das expiações dos pecados;
— Código de santidade (17,1—26,46), que expõe as exigências morais e litúrgicas para todos os israelitas e ainda um anexo final sobre tarifas específicas para determinadas promessas e ofertas diversas (27,1–34).
O ideal do Levítico está sintetizado no princípio segundo o qual o povo deve ser santo, porque Deus é santo (19,2). Esta santidade de maneira nenhuma se limita à relação com Deus. O amor ao próximo é pedra fundamental neste livro aparentemente ritualista. É dele a máxima que Jesus lembra em Mateus 22,39 (Levítico 19,18).
Apesar da estranheza que podem causar algumas destas leis, o conjunto do Levítico mostra bem que a comunhão com Deus é uma necessidade vital do homem.
Este livro pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Regras dos sacrifícios: 1,1—5,26.
— Instruções para os sacerdotes: 6,17—7,38.
— Consagração dos sacerdotes: 8,1—10,20.
— Regras de pureza: 11,1—16,34.
— A santidade de Israel: 17,1—22,33.
— Calendário festivo de Israel: 23,1–44.
— Normas relativas às promessas: 27,1–34:
— Preço a pagar pelos votos: 27,1–25.
— Outras ofertas: 27,26–34.
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LEVÍTICO Introdução: BPT09DC
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Copyright © 1993, 2009 Sociedade Bíblica de Portugal
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O nome do livro do Levítico provém da tribo de Levi, que entre os israelitas estava especial e exclusivamente encarregada das funções sacerdotais e litúrgicas. O livro trata de assuntos que têm, de facto, a ver com essas funções. Daí que o nome Levítico lhe tenha sido atribuído pela antiga tradução grega, e se tenha tornado praticamente universal, fora do ambiente judaico.
Como se vê desde o primeiro versículo, é Deus que da tenda do encontro se dirige a Moisés, para lhe comunicar um grande número de normas e de leis, com a promessa de que elas garantem a vida a quem as puser em prática (18,5). Deus explica ao povo a maneira de evitarem tudo o que podia dificultar o seu encontro com ele, e o deviam fazer para que aquela tenda e, implicitamente, o futuro templo fossem realmente um lugar de encontro com Deus.
Neste sentido, o livro apresenta-se com o seguinte esquema:
— Ritual dos sacrifícios (1,1—7,38), impondo regras de pureza e dignidade aos que oferecem sacrifícios (1,1—5,26) e aos sacerdotes que ritualmente os apresentam (6,1—7,38);
— Consagração dos sacerdotes (8,1—10,20), insistindo no respeito que lhes é devido e na dignidade com que têm de comportar-se, para merecerem o respeito de todos;
— Pureza ritual (11,1—16,34), que pormenoriza as exigências de pureza, mesmo física, e conclui com a descrição do grande dia das expiações dos pecados;
— Código de santidade (17,1—26,46), que expõe as exigências morais e litúrgicas para todos os israelitas e ainda um anexo final sobre tarifas específicas para determinadas promessas e ofertas diversas (27,1–34).
O ideal do Levítico está sintetizado no princípio segundo o qual o povo deve ser santo, porque Deus é santo (19,2). Esta santidade de maneira nenhuma se limita à relação com Deus. O amor ao próximo é pedra fundamental neste livro aparentemente ritualista. É dele a máxima que Jesus lembra em Mateus 22,39 (Levítico 19,18).
Apesar da estranheza que podem causar algumas destas leis, o conjunto do Levítico mostra bem que a comunhão com Deus é uma necessidade vital do homem.
Este livro pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Regras dos sacrifícios: 1,1—5,26.
— Instruções para os sacerdotes: 6,17—7,38.
— Consagração dos sacerdotes: 8,1—10,20.
— Regras de pureza: 11,1—16,34.
— A santidade de Israel: 17,1—22,33.
— Calendário festivo de Israel: 23,1–44.
— Normas relativas às promessas: 27,1–34:
— Preço a pagar pelos votos: 27,1–25.
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