MIQUEIAS Introdução
Introdução
O profeta Miqueias, contemporâneo do profeta Isaías, exerceu o seu ministério provavelmente entre 740 e 700 a.C. Tal como Isaías, Miqueias dirigiu-se aos habitantes do reino de Judá, numa ocasião em que estes viviam sob a ameaça dos exércitos assírios.
Miqueias advertiu os seus ouvintes de que o seu território, e em particular Jerusalém, a capital do reino de Judá, iria sofrer a mesma sorte que Samaria, capital do reino de Israel, conquistada em 722–721 a.C. Ele previne-os de que a catástrofe que há de vir é uma consequência dos seus pecados, principalmente da injustiça social que se praticava entre eles. O profeta reprova, em nome de Deus, o mau comportamento dos seus contemporâneos, não poupando nas suas afrontas os grandes e os responsáveis pelo bem-estar do povo: grandes proprietários, dirigentes, magistrados e sacerdotes. Com os seus avisos, Miqueias quer levar os seus ouvintes a refletirem e a fazerem uma opção: a de obedecer à vontade de Deus, respeitando e amando o semelhante. Estes avisos são acompanhados do anúncio de novos atos de salvação que Deus realizará no futuro pelo seu povo.
O livro de Miqueias apresenta dois tipos de mensagem, que se entrecruzam: Deus anuncia que vai julgar e corrigir o seu povo (1,1—3,12; 6,1—7,7), mas promete-lhe também que o salvará (4,1—5,14; 7,8–20), restabelecendo-o e colocando-o sob a orientação de um chefe que descenderá do rei David (5,1–4). O seu anúncio de que um grande rei da família de David nasceria em Belém Efrata é referido no Evangelho segundo Mateus 2,6 como predição do nascimento de Jesus.
Este livro pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Processo de Deus contra o seu povo: 1,1—3,12.
— Promessas de salvação: 4,1—5,14.
— Novo processo de Deus contra o seu povo: 6,1—7,7.
— Novas promessas de salvação: 7,8–20.
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MIQUEIAS Introdução: BPT09DC
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Copyright © 1993, 2009 Sociedade Bíblica de Portugal
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O profeta Miqueias, contemporâneo do profeta Isaías, exerceu o seu ministério provavelmente entre 740 e 700 a.C. Tal como Isaías, Miqueias dirigiu-se aos habitantes do reino de Judá, numa ocasião em que estes viviam sob a ameaça dos exércitos assírios.
Miqueias advertiu os seus ouvintes de que o seu território, e em particular Jerusalém, a capital do reino de Judá, iria sofrer a mesma sorte que Samaria, capital do reino de Israel, conquistada em 722–721 a.C. Ele previne-os de que a catástrofe que há de vir é uma consequência dos seus pecados, principalmente da injustiça social que se praticava entre eles. O profeta reprova, em nome de Deus, o mau comportamento dos seus contemporâneos, não poupando nas suas afrontas os grandes e os responsáveis pelo bem-estar do povo: grandes proprietários, dirigentes, magistrados e sacerdotes. Com os seus avisos, Miqueias quer levar os seus ouvintes a refletirem e a fazerem uma opção: a de obedecer à vontade de Deus, respeitando e amando o semelhante. Estes avisos são acompanhados do anúncio de novos atos de salvação que Deus realizará no futuro pelo seu povo.
O livro de Miqueias apresenta dois tipos de mensagem, que se entrecruzam: Deus anuncia que vai julgar e corrigir o seu povo (1,1—3,12; 6,1—7,7), mas promete-lhe também que o salvará (4,1—5,14; 7,8–20), restabelecendo-o e colocando-o sob a orientação de um chefe que descenderá do rei David (5,1–4). O seu anúncio de que um grande rei da família de David nasceria em Belém Efrata é referido no Evangelho segundo Mateus 2,6 como predição do nascimento de Jesus.
Este livro pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Processo de Deus contra o seu povo: 1,1—3,12.
— Promessas de salvação: 4,1—5,14.
— Novo processo de Deus contra o seu povo: 6,1—7,7.
— Novas promessas de salvação: 7,8–20.
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