RUTE Introdução
Introdução
A história de Rute e da sua amizade por Noémia, sua sogra, é uma história exemplar, que se passou na época agitada dos juízes de Israel, mas teria sido escrita mais tarde.
Um dos objetivos do livro é mostrar como uma mulher estrangeira veio a pertencer ao povo de Deus, apesar do seu tradicional hermetismo. Por esse motivo, a narrativa dá ênfase à grande lealdade de Rute à família do seu marido, que era israelita, e ao Deus de Israel. A atitude de Rute atrai a atenção de um parente próximo do seu falecido marido, que acaba por casar com ela, em conformidade com a lei do levirato. Rute torna-se, deste modo, bisavó do rei David e antepassada de Jesus (Mateus 1,5).
Por princípio, aos hebreus era interdito contrair matrimónio com pagãos (Esdras 10 e Neemias 10,31–32), como prevenção da influência espiritual e moralmente perniciosa que estes poderiam exercer sobre aqueles, por estarem fora da aliança de Deus. O princípio, no entanto, não é invalidado, antes complementado pela ênfase na misericórdia e bondade de Deus em outros livros, como o de Rute ou o de Jonas. Mesmo os pagãos, aqueles que à partida não estão em aliança com Deus, podem ser aceites no seio do seu povo na condição de se converterem a ele como seu Deus. O aparecimento de uma estrangeira em tão sagrada genealogia ultrapassa todo o conceito mítico de nacionalismo e de racismo, provando que, quando se tem fé em Deus e se lhe obedece, ele não faz distinção de pessoas, e que o importante é precisamente a fé e obediência pessoais a Deus, e não a pertença étnica.
Este livro pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Morte dos filhos de Noémia e regresso desta com Rute a Belém: 1,1–22.
— Rute no campo de Booz: 2,1–23.
— Booz ajuda Rute: 3,1–18.
— Casamento de Rute e Booz: 4,1–22.
Atualmente selecionado:
RUTE Introdução: BPT09DC
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Copyright © 1993, 2009 Sociedade Bíblica de Portugal
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A história de Rute e da sua amizade por Noémia, sua sogra, é uma história exemplar, que se passou na época agitada dos juízes de Israel, mas teria sido escrita mais tarde.
Um dos objetivos do livro é mostrar como uma mulher estrangeira veio a pertencer ao povo de Deus, apesar do seu tradicional hermetismo. Por esse motivo, a narrativa dá ênfase à grande lealdade de Rute à família do seu marido, que era israelita, e ao Deus de Israel. A atitude de Rute atrai a atenção de um parente próximo do seu falecido marido, que acaba por casar com ela, em conformidade com a lei do levirato. Rute torna-se, deste modo, bisavó do rei David e antepassada de Jesus (Mateus 1,5).
Por princípio, aos hebreus era interdito contrair matrimónio com pagãos (Esdras 10 e Neemias 10,31–32), como prevenção da influência espiritual e moralmente perniciosa que estes poderiam exercer sobre aqueles, por estarem fora da aliança de Deus. O princípio, no entanto, não é invalidado, antes complementado pela ênfase na misericórdia e bondade de Deus em outros livros, como o de Rute ou o de Jonas. Mesmo os pagãos, aqueles que à partida não estão em aliança com Deus, podem ser aceites no seio do seu povo na condição de se converterem a ele como seu Deus. O aparecimento de uma estrangeira em tão sagrada genealogia ultrapassa todo o conceito mítico de nacionalismo e de racismo, provando que, quando se tem fé em Deus e se lhe obedece, ele não faz distinção de pessoas, e que o importante é precisamente a fé e obediência pessoais a Deus, e não a pertença étnica.
Este livro pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Morte dos filhos de Noémia e regresso desta com Rute a Belém: 1,1–22.
— Rute no campo de Booz: 2,1–23.
— Booz ajuda Rute: 3,1–18.
— Casamento de Rute e Booz: 4,1–22.
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