1 REIS 18:22-46
1 REIS 18:22-46 O Livro (OL)
E depois acrescentou: “Sou o único profeta do SENHOR que ficou vivo, mas Baal tem 450 profetas. Tragam dois novilhos. Os profetas de Baal que escolham um deles e cortem-no em peças e coloquem-nas sobre o seu altar, mas sem acender fogo. Quanto a mim, prepararei o outro novilho e o porei sobre a lenha, sem lhe pôr fogo. Depois orem ao vosso deus e eu orarei ao SENHOR. Aquele que responder, mandando fogo para acender a lenha, esse é o verdadeiro Deus!” E o povo todo concordou com esse teste. Elias voltou-se para os profetas de Baal: “Primeiro vocês, porque são muitos; escolham um dos novilhos, preparem-no e clamem ao vosso deus; mas não acendam o fogo.” Eles preparam um dos animais, puseram-no sobre o seu altar e clamaram a Baal toda a manhã, gritando: “Ó Baal, ouve-nos!” Mas não se via resposta alguma. Começaram mesmo a fazer danças em volta do altar. Por volta do meio-dia, Elias ria-se deles: “Têm de gritar ainda mais alto para chamar a atenção do vosso deus! Talvez esteja a conversar com alguém, ou tenha ido tratar de algum assunto, ou pode estar a viajar; quem sabe até se não estará a dormitar um pouco e precise de ser despertado!” “Eles gritavam cada vez mais alto e, segundo o seu costume, laceravam-se a si próprios com facas e espadas, cobrindo-se de sangue. Assim estiveram, desesperados, até à altura do sacrifício da tarde, sem que se visse qualquer reação, ou se ouvisse alguma voz, ou houvesse uma resposta fosse de que tipo fosse.” Então Elias chamou o povo para junto de si: “Cheguem-se todos aqui!” Toda a gente se concentrou à sua volta, enquanto arranjava o altar do SENHOR, que tinha sido derrubado. Pegou em doze pedras para representarem cada uma das tribos dos descendentes de Jacob, a quem a palavra do SENHOR tinha sido dirigida, dizendo: “Teu nome será Israel.” Empregou-as para levantar o altar do SENHOR. Depois cavou um rego em volta, com a largura aproximada de um metro. Dispôs a lenha sobre o altar e cortou o novilho em pedaços que arrumou sobre a lenha. “Encham quatro cântaros de água!”, mandou ele. “Deitem-na sobre as peças de carne e sobre a lenha!” Depois de terem feito o que ordenara, insistiu: “Façam outra vez a mesma coisa.” Eles obedeceram. “Agora façam o mesmo uma terceira vez!” E fizeram. A água escorria para o rego em volta do altar, enchendo-o. Chegando a altura da oferta do sacrifício da tarde, o profeta Elias subiu ao altar e orou assim: “Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, prova hoje que és o Deus de Israel e que eu sou teu servo; prova que tudo o que eu tenho feito é por tua ordem. Ó SENHOR, responde-me! Responde-me, para que este povo saiba que tu és Deus e queres que o seu coração se arrependa.” Então veio fogo do SENHOR e queimou a carne do holocausto, a madeira do altar, as pedras, a terra, a ponto de fazer evaporar a água do rego! Quando o povo viu aquilo, caiu com os seus rostos em terra, clamando: “O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!” Elias mandou que agarrassem os profetas de Baal: “Não deixem escapar um só!” Apanharam-nos a todos. Elias levou-os para o ribeiro de Quisom e matou-os ali. Depois disse a Acabe. “Podes ir tomar uma boa refeição! Estou a ouvir o ruído de uma grande chuvada que se aproxima!” Acabe foi comer e beber. Elias, no entanto, subiu ao monte Carmelo e ficou de joelhos com o rosto em terra. E disse ao seu criado: “Vai olhar na direção do mar.” Ele obedeceu e voltou dizendo: “Não vejo nada.” Elias respondeu: “Vai e retorna ao mesmo lugar!” E isto aconteceu por sete vezes. Finalmente, à sétima vez, o criado disse-lhe: “Já vejo uma pequena nuvem, do tamanho da mão de um ser humano, levantando-se sobre o mar.” Elias ordenou-lhe: “Corre, vai ter com Acabe e diz-lhe que se meta no seu carro e que desça já, se não quer ser apanhado pela chuva!” Aquela pequena nuvem em breve se tornou num amontoado de grossas nuvens negras. Soprou uma forte ventania e caíram tremendas bátegas de água. Acabe foi para Jezreel. O SENHOR deu a Elias uma capacidade especial para conseguir correr e chegar à entrada da cidade à frente do carro de Acabe.
1 REIS 18:22-46 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)
e Elias prosseguiu: «Eu sou o único que ficou dos profetas do SENHOR, enquanto os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta. Pois bem, tragam-nos dois bezerros: os profetas de Baal que escolham um, que o matem e o cortem em pedaços e que o ponham em cima da lenha, mas não lhe deitem fogo. Eu farei o mesmo com o outro bezerro. Depois os profetas de Baal que orem ao seu deus, que eu orarei ao SENHOR; e aquele que responder, enviando fogo, esse é que é Deus.» Todo o povo respondeu: «Estamos de acordo!» Então Elias disse aos profetas de Baal: «Escolham um dos bezerros e preparem-no primeiro, porque são muitos, e depois orem ao vosso deus, mas não acendam lume.» Eles pegaram no bezerro escolhido, prepararam-no e invocaram o deus Baal desde manhã até ao meio-dia, gritando: «Baal, responde-nos!» Mas não se ouvia nenhuma voz, nem havia quem respondesse. Eles insistiam, dançando em volta do altar que tinham construído. Sendo já meio-dia, Elias troçava deles dizendo: «Gritem mais alto! Talvez esse deus esteja a conversar, ou esteja muito ocupado, ou a preparar alguma viagem! Talvez esteja a dormir e é preciso que o acordem!» Eles gritavam muito e retalhavam-se, como era seu costume, com espadas e lanças, até se cobrirem de sangue. Quando já passava do meio-dia, continuaram enfurecidos até à hora em que era costume oferecer o sacrifício, mas não havia resposta, nem se ouvia nenhum som. Então Elias disse ao povo: «Cheguem-se aqui para perto de mim.» Juntaram-se todos em volta e ele começou a consertar o altar do SENHOR, que estava destruído. Pegou em doze pedras, segundo o número dos filhos de Jacob, pois foi a Jacob que o SENHOR disse: «Israel passará a ser o teu nome.» Com essas pedras Elias reconstruiu o altar para adorar o SENHOR. Em volta do altar abriu uma vala onde cabiam uns vinte litros de água. Depois colocou lenha sobre o altar e cortou o bezerro em pedaços, que pôs em cima da lenha, e disse: «Encham quatro bilhas de água e despejem-nas por cima do animal preparado para o holocausto e da lenha.» Assim fizeram e ele disse: «Façam isso outra vez.» E disse depois: «Façam-no pela terceira vez.» Eles obedeceram. A água escorria em volta do altar e enchia a vala aberta. À hora de oferecer o holocausto, o profeta Elias aproximou-se do altar e orou: «SENHOR, Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob, mostra agora que és tu o Deus de Israel e que eu sou teu servo e faço isto porque me ordenaste! Responde-me, SENHOR! Responde-me, para que este povo saiba que tu és Deus e que os convidas a voltarem de novo para ti!» Naquele momento, o fogo do SENHOR desceu sobre o holocausto e queimou-o, bem como a lenha, as pedras e o pó, consumindo toda a água que havia na vala. Ao ver isto, o povo inclinou-se até ao chão e exclamou: «O SENHOR é Deus! Só o SENHOR é que é Deus!» Elias disse-lhes: «Prendam os profetas de Baal! Que nenhum deles escape!» Prenderam-nos e Elias levou-os até ao ribeiro de Quichon e ali os matou. Depois Elias disse ao rei Acab: «Vai comer e beber, porque já ouço o ruído de muita chuva.» Acab foi comer e beber, mas Elias subiu ao cimo do monte Carmelo, onde se inclinou até ao chão, com a cabeça entre os joelhos, e disse ao seu criado: «Olha lá para as bandas do mar!» Ele foi ver e respondeu: «Não vi nada.» E sete vezes Elias lhe disse que fosse de novo ver. À sétima vez, o criado disse: «Vi uma nuvenzinha que subia do mar, que não é maior do que a mão dum homem.» Elias ordenou então ao criado: «Vai dizer ao rei Acab que se meta no carro e volte para casa, antes que a chuva o impeça.» Em pouco tempo, o céu ficou encoberto com nuvens negras, o vento começou a soprar e a chuva a cair torrencialmente. Acab subiu para o seu carro e regressou a Jezrael. Elias apertou as vestes na cintura e, fortalecido pelo poder do SENHOR começou a correr à frente do carro de Acab até à entrada da cidade de Jezrael.
1 REIS 18:22-46 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)
Então disse Elias ao povo: Eu, só, fiquei, por profeta do Senhor, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens. Deem-se-nos, pois, dois bezerros, e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém, não lhe metam fogo; e eu prepararei o outro bezerro, e o porei sobre a lenha, e não lhe meterei fogo. Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor: e há de ser que, o deus que responder por fogo, esse será Deus. E todo o povo respondeu, e disseram; É boa esta palavra. E disse Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós um dos bezerros, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, e invocai o nome do vosso deus, e não lhe metais fogo. E tomaram o bezerro que lhes dera, e o prepararam; e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah, Baal, responde-nos! Porém, nem havia voz, nem quem respondesse: e saltavam sobre o altar que se tinha feito. E sucedeu que, ao meio-dia, Elias zombava deles, e dizia: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; porventura dorme, e despertará. E eles clamavam a grandes vozes, e se retalhavam com facas e com lancetas, conforme ao seu costume, até derramarem sangue sobre si. E sucedeu que, passado o meio-dia, profetizaram eles, até que a oferta de manjares se oferecesse: porém, não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma. Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e reparou o altar do Senhor, que estava quebrado. E Elias tomou doze pedras, conforme ao número das tribos dos filhos de Jacob, ao qual veio a palavra do Senhor, dizendo: Israel será o teu nome. E com aquelas pedras edificou o altar, em nome do Senhor: depois, fez um rego, em redor do altar, segundo a largura de duas medidas de semente. Então armou a lenha, e dividiu o bezerro em pedaços, e o pôs sobre a lenha, E disse: Enchei de água quatro cântaros, e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. E disse: Fazei-o segunda vez: e o fizeram segunda vez. Disse ainda: Fazei-o terceira vez: e o fizeram terceira vez; De maneira que a água corria ao redor do altar: e ainda até o rego encheu de água. Sucedeu, pois, que, oferecendo-se a oferta de manjares, o profeta Elias se chegou, e disse: Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus, em Israel, e que eu sou teu servo, e que, conforme à tua palavra, fiz todas estas coisas. Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que tu, Senhor, és Deus, e que tu fizeste tornar o seu coração para trás. Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus! E Elias lhes disse: Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E lançaram mão deles: e Elias os fez descer ao ribeiro de Kison, e ali os matou. Então disse Elias a Acab: Sobe, come e bebe, porque ruído há de uma abundante chuva. E Acab subiu a comer e a beber; mas Elias subiu ao cume do Carmelo e se inclinou por terra, e meteu o seu rosto entre os seus joelhos. E disse ao seu moço: Sobe agora, e olha para a banda do mar. E subiu, e olhou, e disse: Não há nada. Então disse ele: Torna lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então disse ele: Sobe, e dize a Acab: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva te não apanhe. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva: e Acab subiu ao carro, e foi para Jezreel. E a mão do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo, perante Acab, até à entrada de Jezreel.