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DANIEL 4:1-26

DANIEL 4:1-26 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

«Eu vivia tranquilo no conforto e sumptuosidade do meu palácio. E, uma noite, enquanto dormia, tive um sonho e pesadelos que me perturbaram; neles vi coisas terríveis. Quando acordei, mandei vir à minha presença os sábios da Babilónia, para que me revelassem o significado daquilo que eu sonhara. Os magos, adivinhos, astrólogos e feiticeiros compareceram diante de mim. Contei-lhes o sonho, mas não foram capazes de me explicar o seu sentido. Por fim, veio à minha presença Daniel, que também se chama Beltechaçar, segundo o nome do meu deus. O espírito dos deuses santos está com ele. Contei-lhe também o que sonhara e disse-lhe: “Eu sei que o espírito dos deuses santos está contigo, ó Beltechaçar, chefe dos magos; sei que podes entender todos os mistérios. Vou dizer-te o que sonhei, para que me digas o que significa. Enquanto dormia na minha cama, tive esta visão: Vi uma árvore gigantesca, plantada no meio da terra. Ela não parou de crescer até que chegou ao céu e podia ser vista do mundo inteiro. As suas folhas eram belas, e estava carregada de fruto suficiente para alimentar toda a terra. Animais selvagens descansavam à sua sombra; as aves faziam ninho nos seus ramos e todos os seres criados comiam do seu fruto. Enquanto eu, deitado, meditava na visão, vi que um anjo descia do céu, alerta e vigilante, que proclamava com voz forte: Deitem a árvore abaixo e cortem os seus ramos; tirem-lhe as folhas e espalhem os frutos. Afastem os animais que estão debaixo dela, e enxotem as aves dos seus ramos! Mas deixem no chão o cepo com as raízes, com um anel de ferro e bronze à sua volta. Deixem-no ali no campo, juntamente com a erva. Será molhado pelo orvalho do céu e comerá erva como os animais. Perderá o entendimento de homem ficando só como um animal. E que fique assim durante sete anos. Esta é a decisão dos anjos vigilantes, a ordem transmitida pelos santos. Todo o povo saiba que o Altíssimo tem poder sobre os reinos humanos, e que os pode entregar a quem quiser, até mesmo ao mais insignificante dos homens.”» «Este é o sonho que eu, Nabucodonosor, tive. Diz-me agora, Beltechaçar! Qual é o seu sentido, pois nenhum dos sábios do meu reino pôde explicá-lo, mas tu podes, porque o espírito dos deuses santos está contigo.» Então Daniel, também chamado Beltechaçar, ficou tão alarmado que mal podia falar. O rei disse-lhe: «Beltechaçar, não te deixes alarmar pelo sonho e pelo seu significado.» Beltechaçar respondeu: «Quem dera que o sonho e o seu significado se referissem aos vossos inimigos e não a vós, mas refere-se a Vossa Majestade! A árvore que viu era tão alta que chegava ao céu e podia ser vista do mundo inteiro. As suas folhas eram belas e o seu fruto, suficiente para alimentar toda a população da terra. Os animais selvagens repousavam à sua sombra e as aves faziam ninho nos seus ramos. Majestade, vós sois a grande árvore, alta e forte. Vossa Majestade cresceu tanto que chega ao céu e o seu poder chega até aos confins da terra. Enquanto Vossa Majestade estava a sonhar, um anjo desceu do céu e ordenou: “Que a árvore seja cortada e destruída, mas que o cepo fique intacto. Ligue-se o tronco com um anel de ferro e de bronze e seja deixado junto à erva do campo. Que o orvalho caia sobre esse homem e viva como os animais, durante sete anos.” É este o significado do sonho e o que o Altíssimo predisse que vai acontecer a Vossa Majestade. Vai ser afastado do convívio da sociedade humana e habitará com os animais selvagens. Durante sete anos, comerá erva como os bois, dormirá ao relento e será molhado pelo orvalho. Depois disto, Vossa Majestade tem que admitir, finalmente, que o Altíssimo domina sobre todos os reinos e os entrega a quem bem lhe parece. Os anjos deram ordens para que o cepo fosse poupado com as raízes. Isso significa que Vossa Majestade será rei novamente, quando reconhecer que Deus é soberano sobre toda a terra. Por isso, ó rei, siga o meu conselho. Renuncie aos seus pecados, pratique a justiça e tenha compaixão dos pobres. Só então poderá viver tranquilo.» E tudo isto aconteceu ao rei Nabucodonosor. Doze meses mais tarde, enquanto passeava pelos jardins do seu palácio, na Babilónia

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Leia DANIEL 4

DANIEL 4:1-26 O Livro (OL)

Esta foi a proclamação que o rei Nabucodonozor enviou aos povos de todas as línguas das nações do mundo. Paz vos seja multiplicada! Pareceu-me bem tornar conhecidos os sinais e maravilhas que o Deus altíssimo realizou. Foi qualquer coisa de incrível, um poderoso milagre! E agora sei, de certeza, que o seu reino é eterno; o seu domínio estende-se pelos séculos dos séculos. Eu, Nabucodonozor, vivia tranquilo no meu palácio, rodeado de prosperidade. Até que uma noite tive um sonho que verdadeiramente me aterrorizou. Chamei então todos os sábios da Babilónia, para que me esclarecessem sobre a interpretação do meu sonho. No entanto, quando se apresentaram os mágicos, astrólogos, adivinhos e feiticeiros, depois de lhes ter contado o sonho, não houve nenhum que fosse capaz de interpretá-lo. Por fim, apresentou-se Daniel, esse homem a quem dei o nome de Beltessazar, de acordo com o nome do meu deus e sobre quem está o espírito dos deuses santos, e descrevi-lhe o sonho. Ó Beltessazar, chefe dos magos, disse-lhe eu, sei que o espírito dos deuses santos está sobre ti e que nenhum segredo te é demasiado difícil de desvendar. Diz-me o significado do meu sonho. Vi uma árvore muito alta no meio dum campo. Esta ia-se tornando sempre cada vez mais alta, em direção aos céus, até que podia ser vista por toda a gente no mundo. As suas folhas eram frescas e verdes, os seus ramos vergavam sob o peso de frutos abundantes, frutos que podiam servir de alimento para toda a gente. Os animais selvagens descansavam à sua sombra e os pássaros faziam os ninhos nos seus ramos. Todo o mundo dependia dela. Durante o meu sono, vi um anjo, um vigilante santo que desceu do céu. E este gritou: “Derrubem a árvore; cortem-lhe os ramos, sacudam-lhe as folhas e espalhem os frutos. Espantem os animais que viviam à sua sombra e afugentem os pássaros das ramagens. Deixem, no entanto, o cepo e as raízes no chão, ligado com cadeias de ferro e bronze; deixem que a erva cresça em volta. Será molhado pelo orvalho e essa erva alimentará tanto os animais selvagens como ele próprio! Durante sete anos a sua natureza alterar-se-á; perderá o entendimento de homem ficando como um animal. Isto é decretado pelos vigilantes por mandado dos santos. O objetivo deste decreto é que toda a gente possa compreender que o Altíssimo tem o domínio dos estados do mundo e os dá a quem quer; até o menos notável dos homens pode constituir sobre eles para os governar!” Foi este o sonho que eu, o rei Nabucodonozor, tive. Tu, Beltessazar, podes certamente fazer aquilo que mais ninguém foi capaz, que é dar-me a explicação do sentido deste meu sonho, visto que há em ti o espírito dos deuses santos. Daniel ficou perplexo durante algum tempo e perturbado nos seus pensamentos. Por fim, o rei dirigiu-lhe de novo a palavra: Beltessazar, não fiques assim agastado com a interpretação deste sonho! E Daniel respondeu-lhe. “Meu senhor, eu bem desejaria que os acontecimentos que este sonho prevê pudessem acontecer antes aos teus inimigos! A árvore que viste crescer assim tão alto, atingindo os céus de forma que toda a gente podia vê-la, com as suas folhas verdes, carregada de frutos para alimento de todas as pessoas, com animais selvagens vivendo à sua sombra e as aves aninhando-se nos seus ramos, essa árvore és tu, majestade; tornaste-te grande e poderoso; a tua magnificência atingiu os céus e o teu domínio os confins da Terra. Então viste um anjo, um vigilante santo que veio dos céus dizer: ‘Cortem a árvore, derrubem-na, mas deixem o cepo e as raízes na terra, com a erva crescendo em torno e presa com cadeias de ferro e bronze! Que se cubra o orvalho dos céus! Que se alimente de erva, durante sete anos, como os animais do campo!’ Majestade, o Altíssimo decretou e certamente irá acontecer! Serás expulso do convívio com os seres humanos e viverás no campo como um animal, comendo erva como um boi; os teus lombos se cobrirão de orvalho. Durante sete anos viverás dessa forma, até aprenderes que o Deus altíssimo tem o domínio das nações deste mundo e dá o governo delas a quem entende. No entanto, o cepo e as raízes foram deixadas na terra! Isto significa que retomarás de novo o teu reino, depois de teres reconhecido o poder do céu.

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Leia DANIEL 4

DANIEL 4:1-26 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

NABUCODONOSOR, rei: a todos os povos, nações, e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada. Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo. Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! o seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração. Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e florescente no meu palácio. Tive um sonho que me espantou; e as imaginações na minha cama e as visões da minha cabeça me turbaram. Por mim, pois, se fez um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilónia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho. Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus, e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação. Mas, por fim, entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Belteshazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu contei o sonho diante dele: Belteshazar, príncipe dos magos, eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum segredo te é difícil; dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação. Eram assim as visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande; Crescia esta árvore e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e foi vista até aos confins da terra. A sua folhagem era formosa e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela. Estava vendo isto, nas visões da minha cabeça, na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu, Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos. Mas o tronco, com as suas raízes, deixai na terra, e com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo: e seja molhada do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais na grama da terra. Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e seja-lhe dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos. Esta sentença é por decreto dos vigiadores, e esta ordem por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens, e os dá a quem quer, e até ao mais baixo dos homens constitui sobre eles. Isto em sonho eu, rei Nabucodonosor, vi: tu, pois, Belteshazar, dize a interpretação: todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos. Então Daniel, cujo nome era Belteshazar, esteve atónito quase uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei, e disse: Belteshazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Belteshazar, e disse: Senhor meu: o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação para os teus inimigos. A árvore que viste, que cresceu e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra; Cujas folhas eram formosas e o seu fruto abundante, e em que para todos havia mantimento, debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu; És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra. E, quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e que dizia: Cortai a árvore, e destruí-a, mas o tronco, com as suas raízes, deixai na terra, e com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos; Esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor: Serás tirado de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer. E, quanto ao que foi dito, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.

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