ECLESIASTES 5:10-17
ECLESIASTES 5:10-17 O Livro (OL)
Aquele que ama o dinheiro, nunca tem o bastante. É uma loucura pensar que a riqueza traz felicidade! Quanto mais tiveres, mais gastarás, até ao limite dos teus recursos. Por isso, de que serve ser-se rico? Apenas para ver o dinheiro fugir por entre os dedos! O trabalhador dorme bem, quer tenha pouco ou muito para comer, mas o rico, por causa dos muitos cuidados que lhe traz a fortuna, sofre de insónias. Há outra situação dramática, que verifiquei por toda a parte, a de alguém que põe dinheiro de lado, mas para seu próprio prejuízo. Se investir e perder capital num mau negócio, nada terá para deixar ao filho. Deixará a Terra, como quando chegou, sem nada possuir. Isto é igualmente um problema sério, porque todo o seu trabalho de nada lhe serviu; andou a trabalhar para o vento. O resto da sua vida será obscurecida por numerosos cuidados, sofrimentos e irritações.
ECLESIASTES 5:10-17 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)
Quando aumenta a riqueza, também aumentam os que comem dela. E que proveito têm os seus donos? É só o gosto de olharem para ela. Coma pouco ou coma muito, aquele que trabalha dorme sempre tranquilo; mas aquele que está cheio de riquezas não consegue dormir descansado. Existe um mal terrível, que eu observo neste mundo: a riqueza aferrolhada, que é a desgraça dos que a possuem. Aquela riqueza perde-se num mau negócio e um filho que lhe venha a nascer fica de mãos vazias. Saiu nu do ventre da mãe e tão nu como veio se irá de novo embora. Do seu trabalho não tirou nenhum proveito que possa levar consigo. Também isto é um mal terrível: da mesma maneira que veio, assim se vai embora. E que vantagem tem aquele que trabalha inutilmente e passa os seus dias nas trevas a suportar desgostos, doenças e irritações? Chego a esta conclusão: o que é melhor e vale a pena é comer e beber, e cada qual gozar o resultado do trabalho que se tem neste mundo, durante o pouco tempo de vida que Deus nos dá. Esta é a sorte que nos cabe.
ECLESIASTES 5:10-17 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)
O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda: também isto é vaidade. Onde a fazenda se multiplica, aí se multiplicam, também, os que a comem: que mais proveito, pois, têm os seus donos do que verem-na com os seus olhos? Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco, quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir. Há mal que vi debaixo do sol, e atrai enfermidades: as riquezas que os seus donos guardam, para o seu próprio dano; Porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má aventura; e, havendo algum filho, nada fica na sua mão. Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu voltará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão. Também isto é mal que causa enfermidades: que, infalivelmente, como veio, assim ele vai; e que proveito lhe vem de trabalhar para o vento, E de haver comido todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, e enfermidades, e cruel furor?