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ESTER 2:1-19

ESTER 2:1-19 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

Depois destes acontecimentos e de a ira do rei Xerxes se ter já acalmado, ele ainda se lembrava do que Vasti tinha feito e da decisão que fora tomada contra ela. Então os conselheiros do rei sugeriram que se procurassem jovens formosas e virgens para Sua Majestade. Disseram também que se nomeassem comissários em todas as províncias do império, para selecionarem e levarem as mais lindas jovens ao harém de Susa, que está sob a autoridade de Hegai, o eunuco responsável pelas mulheres do rei. Lá, essas jovens receberiam tratamentos de beleza, e a que agradasse mais a Sua Majestade substituiria Vasti como rainha. O rei aprovou este parecer e mandou-o pôr em prática. Ora, naquele tempo, vivia em Susa um judeu chamado Mardoqueu, filho de Jair, da tribo de Benjamim e descendente de Simei e de Quis. Mardoqueu tinha sido deportado de Jerusalém juntamente com outros prisioneiros, quando o rei Nabucodonosor da Babilónia levou para o exílio o rei Jeconias de Judá. Mardoqueu tinha uma sobrinha chamada Hadassa, em hebraico Ester, que ele tinha criado, porque ela não tinha pai nem mãe. Considerava-a como filha, desde que ficou órfã. Ester era muito bela, de corpo e de feições. Quando a ordem do rei foi tornada pública, numerosas jovens foram levadas a Susa e reunidas no harém à guarda de Hegai. Ester encontrava-se entre elas. Hegai gostou muito daquela jovem e por isso lhe destinou imediatamente os produtos de beleza e alimentação especial e lhe deu sete das melhores empregadas da casa real, para a assistirem. Foram-lhe ainda dados os melhores aposentos do harém, para ela e para as suas empregadas. Mas Ester, por conselho de Mardoqueu, não revelou que era judia. Todos os dias Mardoqueu rondava o pátio do harém, para saber notícias de Ester e o que lhe ia acontecendo. O tratamento de beleza devia prolongar-se por um ano, incluindo seis meses de massagens com óleo de mirra e seis meses com óleo de bálsamo e outros produtos apropriados. Depois quando chegava a sua vez, cada jovem era conduzida à presença do rei. Nesse dia, ao passar do harém ao palácio, podia levar consigo tudo o que ela desejasse. Era admitida à noite, e na manhã seguinte era conduzida a um segundo harém, à guarda de Chasgaz, eunuco real, que era o responsável pelas esposas secundárias. E não voltava mais à presença do rei, a não ser que este a desejasse e a mandasse chamar. Chegou a vez de Ester ser levada à presença do rei. Ester era filha de Abiail, tio de Mardoqueu, que a adotara por filha e era admirada por todos os que a podiam ver. Ela não pediu nada de especial, além do que Hegai lhe tinha recomendado que usasse. Assim Ester foi conduzida ao palácio, à presença do rei Xerxes, no sétimo ano do seu reinado, no décimo mês que é o mês de Tebet. O rei gostou mais de Ester do que de todas as outras mulheres, e concedeu-lhe mais favores e dedicou-lhe mais afeição do que às restantes jovens. Mandou colocar a coroa real sobre a sua cabeça e fê-la proclamar rainha em lugar de Vasti. Então o rei deu um grande banquete, em honra de Ester, a todos os seus ministros e cortesãos. Foi também concedida às províncias uma redução de impostos e foram distribuídos ricos presentes. Quando as jovens se reuniram pela segunda vez, Mardoqueu estava em serviço à porta do rei.

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ESTER 2:1-19 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

PASSADAS estas coisas, e apaziguado já o furor do rei Assuero, lembrou-se de Vasti, e do que fizera, e do que se tinha decretado a seu respeito. Então disseram os mancebos do rei, que lhe serviam: Busquem-se para o rei moças virgens, formosas à vista. E ponha o rei comissários em todas as províncias do seu reino, que reúnam todas as moças virgens, formosas à vista, na fortaleza de Susan, na casa das mulheres, debaixo da mão de Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres, e deem-se-lhes os seus enfeites. E a moça que parecer bem aos olhos do rei reine, em lugar de Vasti. E isto pareceu bem aos olhos do rei, e assim fez. Havia então um homem judeu na fortaleza de Susan, cujo nome era Mardoqueu, filho de Jair, filho de Simei, filho de Quis, homem benjamita, Que fora transportado de Jerusalém, com os cativos que foram levados com Jeconias, rei de Judá, o qual transportara Nabucodonosor, rei de Babilónia. Este criara a Hadassa (que é Ester, filha de seu tio), porque não tinha pai nem mãe; e era moça bela de parecer, e formosa à vista; e, morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a tomara por sua filha. Sucedeu, pois, que, divulgando-se o mandado do rei e a sua lei, e ajuntando-se muitas moças na fortaleza de Susan, debaixo da mão de Hegai, também levaram Ester à casa do rei, debaixo da mão de Hegai, guarda das mulheres. E a moça pareceu formosa aos seus olhos, e alcançou graça perante ele; pelo que se apressou a dar-lhe os seus enfeites, e os seus alimentos, como também em lhe dar sete moças de respeito da casa do rei; e a fez passar com as suas moças ao melhor lugar da casa das mulheres. Ester, porém, não declarou o seu povo e a sua parentela; porque Mardoqueu lhe tinha ordenado que o não declarasse. E passeava Mardoqueu cada dia diante do pátio da casa das mulheres, para se informar de como Ester passava, e do que lhe sucederia. E, chegando já a vez de cada moça para vir ao rei Assuero, depois que fora feito a cada uma segundo a lei das mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias das suas purificações, seis meses com óleo de mirra e seis meses com especiarias, e com as coisas para a purificação das mulheres); Desta maneira, pois, entrava a moça ao rei; tudo quanto ela desejava se lhe dava, para ir da casa das mulheres à casa do rei; À tarde entrava, e pela manhã tornava à segunda casa das mulheres, debaixo da mão de Saasgaz, eunuco do rei, guarda das concubinas; não tornava mais ao rei, salvo se o rei a desejasse, e fosse chamada por nome. Chegando, pois, a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mardoqueu (que a tomara por sua filha), para ir ao rei, coisa nenhuma pediu, senão o que disse Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres; e alcançava Ester graça aos olhos de todos quantos a viam. Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à sua casa real, no décimo mês, que é o mês de Tebeth, no sétimo ano do seu reinado. E o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele graça e benevolência, mais do que todas as virgens: e pôs a coroa real na sua cabeça, e a fez rainha em lugar de Vasti. Então o rei fez um grande convite a todos os seus príncipes e aos seus servos, para a festa de Ester; e deu repouso às províncias, e fez presentes, segundo o estado do rei. E, reunindo-se segunda vez as virgens, Mardoqueu estava assentado à porta do rei.

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ESTER 2:1-19 O Livro (OL)

Quando a ira do rei Assuero se foi apaziguando, começou a pensar na rainha Vasti, naquilo que acontecera e na decisão tomada contra ela. Então os seus colaboradores sugeriram: “Vamos reunir as raparigas mais bonitas do império e trazê-las à presença do rei. Nomeie o rei agentes em cada província que selecionem raparigas jovens e bonitas para o harém real. Hegai, o eunuco responsável pelas mulheres, fará com que passem por tratamentos de beleza. Depois a rapariga que mais agradar ao rei tornar-se-á rainha em lugar de Vasti.” O rei ficou contente com esta opinião, e o plano foi logo posto em prática. Havia um certo judeu que vivia em Susã, chamado Mardoqueu, filho de Jair, da tribo de Benjamim, neto de Simei e bisneto de Cis. Cis fora transportado de Jerusalém, quando aquela cidade foi destruída pelo rei Nabucodonozor, e viera exilado para a Babilónia, juntamente com o rei Jeconias de Judá e muitos outros. Mardoqueu tinha uma prima muito bonita de feições e formas, de nome Hadassa, mas conhecida por Ester, cujos pais tinham morrido, e que ele tinha trazido para sua casa e educado como filha. Em consequência do decreto real, Ester foi levada para o harém do soberano do palácio de Susã, juntamente com muitas outras moças. Hegai, responsável pelo harém, ficou muito impressionado quando a viu, e tratou-a o melhor possível, tanto nos alimentos que lhe dava a comer como nos meios de torná-la ainda mais bela. Deu-lhe também sete raparigas do palácio como criadas, assim como os melhores quartos do harém. Ester não dissera a ninguém que era judia, porque Mardoqueu assim a instruíra. Aliás, o seu primo vinha todos os dias ao pátio do harém para saber notícias de Ester e informar-se do que se ia passando com ela. As instruções quanto a estas raparigas eram que, antes de serem levadas para junto do rei, deveriam passar um ano em tratamentos de beleza: seis meses com óleo de mirra, seguidos doutros seis meses com perfumes especiais e unguentos. Quando chegava a vez de alguma moça ir para o harém do rei, recebia o que pedisse para se vestir e arranjar. No dia seguinte, passava ao segundo harém, onde viviam as mulheres do rei, e ficava sob os cuidados de Saasgaz, eunuco real, e aí vivia o resto dos seus dias, nunca mais tornando a ver o rei, a não ser que lhe agradasse especialmente ou fosse chamada pelo seu próprio nome. Chegou a vez de Ester preparar-se para ir à presença do rei. Ester era filha de Abiail, tio de Mardoqueu, que a adotara por filha. Ela aceitou vestir-se e arranjar-se de acordo com o gosto de Hegai; Ester agradava a toda a gente. Assim, ela foi levada para o palácio do rei no décimo mês que é o mês de Tebet, no sétimo ano do seu reinado. O rei sentiu-se atraído por Ester, mais do que por qualquer outra moça, de tal maneira que colocou na sua cabeça a coroa real e declarou-a rainha em lugar de Vasti. Então o rei deu outro grande banquete para todos os seus príncipes e ministros, decretou feriado em todas as províncias e mandou distribuir presentes. Mais tarde, as raparigas voltaram a juntar-se; nessa altura já Mardoqueu estava de serviço junto ao portão do palácio.

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