ESTER 8:7-14
ESTER 8:7-14 O Livro (OL)
O rei Assuero disse à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: “Dei a Ester o palácio de Hamã, esse homem que acabou de ser enforcado porque tentou fazer-vos mal. Estou com certeza de acordo com o vosso desejo; mandem uma mensagem a todos os judeus, dizendo-lhes o que quiserem, em nome do rei; podem selá-la com o anel real, para que não possa ser revogada.” Os secretários do rei foram imediatamente chamados; era o dia 23 do terceiro mês, o mês de Sivan. Escreveram, enquanto Mardoqueu ia ditando, um decreto dirigido diretamente aos judeus e para conhecimento de altos funcionários, governadores e chefes políticos de todas as províncias, desde a Índia até Cuche, ao todo 127. Este texto legal foi traduzido nas línguas e dialetos de todos os povos do império, foi selado com o anel real e fez-se acompanhar de cartas enviadas por mensageiros montados em cavalos, condutores de camelos, mulas e dromedários rápidos, usados ao serviço do rei. Este decreto concedia aos judeus de todas as cidades licença para se unirem na defesa das suas vidas e das suas famílias, e matar quem quisesse destruí-los, podendo mesmo apropriar-se dos seus bens. O dia escolhido para isto, em todas as províncias, era o dia 13 de Adar. O decreto estabelecia ainda que o mesmo deveria ser reconhecido por toda a parte como lei, e dado a conhecer ao resto da população, a fim de que os judeus não tivessem dificuldades em preparar-se para vencerem os seus inimigos. Os mensageiros partiram apressadamente, sob as ordens do rei, e o decreto foi tornado igualmente público no palácio de Susã.
ESTER 8:7-14 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)
O rei Xerxes respondeu então à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: «Como veem, dei a Ester os bens de Haman, a quem mandei enforcar por conspirar contra os judeus. Escrevam agora uma proclamação a favor dos judeus, como vos parecer melhor, em nome do rei, e ponham-lhe o selo do meu anel, pois, se for escrita em meu nome e por mim selada, não poderá ser revogada.» Foram então chamados os secretários do rei. Era o dia vinte e três do terceiro mês, o mês de Sivan. Mardoqueu ditou cartas destinadas aos judeus, aos sátrapas, aos governadores e aos chefes das cento e vinte e sete províncias, desde a Índia até à Etiópia, tendo em conta as suas diferentes escritas e línguas, incluindo a dos judeus. As cartas foram escritas em nome do rei Xerxes e seladas com o selo real, sendo em seguida levadas por emissários montados em cavalos rápidos, escolhidos nos estábulos reais. As cartas conferiam aos judeus de todas as cidades, o direito de se reunirem e de se defenderem. Podiam repelir, matar e destruir qualquer força, povo ou país que os ameaçasse, incluindo mulheres e crianças. Ficavam ainda com o direito de se apoderar dos seus bens. O decreto entrava em vigor em todo o império persa, no mesmo dia treze de Adar, que é o décimo segundo mês. Em todas as províncias foi publicado o decreto, para que os judeus estivessem preparados para se vingarem dos seus inimigos naquele dia. Por ordem do rei, os emissários partiram a toda a pressa, montados nos cavalos reais escolhidos. Este decreto foi publicado em Susa.
ESTER 8:7-14 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)
Então disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Haman, e a ele enforcaram numa forca, porquanto quisera pôr as mãos nos judeus. Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos, em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei, e se sela com o anel do rei, não é para revogar. Então foram chamados os escrivães do rei, naquele mesmo tempo, e no mês terceiro (que é o mês de Sivan), aos vinte e três do mesmo, e se escreveu conforme a tudo quanto ordenou Mardoqueu aos judeus, como também aos sátrapas, e aos governadores, e aos maiorais das províncias, que se estendem da Índia até à Etiópia, cento e vinte e sete províncias, a cada província segundo a sua escritura, e a cada povo conforme a sua língua; como, também, aos judeus, segundo a sua escritura, e conforme a sua língua. E se escreveu em nome do rei Assuero, e se selou com o anel do rei: e se enviaram as cartas pela mão de correios a cavalo, e que cavalgavam sobre ginetes, que eram das cavalariças do rei. Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e assolarem a todas as forças do povo e província que com eles apertassem, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus despojos. Num mesmo dia, em todas as províncias do rei Assuero, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar. E uma cópia da carta, que uma ordem se anunciasse em todas as províncias, foi enviada a todos os povos, para que os judeus estivessem preparados para aquele dia, para se vingarem dos seus inimigos. Os correios sobre ginetes das cavalariças do rei apressuradamente saíram, impelidos pela palavra do rei: e foi publicada esta ordem na fortaleza de Susan.