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ISAÍAS 57:1-21

ISAÍAS 57:1-21 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

E o justo definha, sem que ninguém se interesse, os bons são ceifados, sem que ninguém entenda. Os inocentes são vítimas dos criminosos. Mas a paz há de vir e os que seguem por caminhos retos poderão, finalmente, repousar tranquilos. Aproximem-se também, ó filhos da feitiçaria, raça adúltera e prostituída. De quem querem escarnecer? A quem querem fazer caretas com a boca e com a língua? Porventura não são filhos rebeldes, raça de mentirosos? Excitais os vossos desejos junto das grandes árvores, debaixo de qualquer árvore frondosa. Sacrificais crianças no leito das torrentes e nas cavernas dos rochedos. As pedras polidas da torrente são a tua herança e o teu quinhão sagrado, ó Israel. Foi a eles que ofereceste as tuas ofertas de vinho, a eles apresentaste as tuas ofertas de cereais. Poderei eu, o SENHOR, estar contente com tudo isto? Sobre um monte alto e sobranceiro preparavas o teu leito, e subias até lá para ofereceres sacrifícios. Por trás das ombreiras da porta colocavas os teus feitiços. Sem fazeres caso de mim, despias-te e arranjavas um leito confortável. Vendias-te aos teus amantes, gostavas de te deitar com eles, contemplando o ídolo obsceno. Corrias para o deus Moloc com unguentos e perfumes; enviaste mensageiros até terras longínquas, desceste até ao abismo dos mortos. Cansaste-te de tanto caminhar, mas não disseste: «Basta!» Encontravas novas forças e não desfalecias. Quem te metia tanto medo que te levasse a enganar-me, a não te lembrares de mim nem a prestares-me atenção? Não é verdade que estive calado durante muito tempo? Por isso, é que não me respeitavas. Mas vou demonstrar que a tua justiça era falsa e que as tuas ações de nada te valem. Quando gritares por socorro, vê se a coleção dos teus ídolos te pode salvar! A todos eles os levará o vento e um sopro os arrebatará. Mas os que confiarem em mim receberão o país como herança, e possuirão a minha montanha santa. O SENHOR diz: «Abram o caminho, aplanem-no tirem todos os obstáculos de diante do meu povo.» Isto afirma aquele que é alto e excelso, cuja morada é eterna e cujo nome é santo: «Habito num lugar alto e santo, mas estou com as pessoas acabrunhadas e humilhadas, para dar vida aos humildes, para fortificar o coração dos acabrunhados. Não quero estar para sempre a acusar, nem a ficar eternamente irado porque, de contrário, destruiria o sopro de vida de todos quantos criei. A maldade de Israel fez com que eu me irritasse; na minha irritação castiguei-o e não o queria mais ver. Ele afastou-se para seguir o seu caminho preferido. Conheço bem os seus caminhos; mas hei de curá-lo, guiá-lo e reconfortá-lo.» Aos que estão de luto porei nos seus lábios este cântico: «Paz! Paz, para os de longe e para os de perto!» O SENHOR afirma-o: «hei de curar verdadeiramente o meu povo.» Mas os maus são como um mar encapelado, que não se pode acalmar, as suas ondas remexem lodo e lama. «Para os maus não haverá prosperidade», — declara o meu Deus.

ISAÍAS 57:1-21 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

PERECE o justo, e não há quem considere isso em seu coração, e os homens compassivos são retirados, sem que alguém considere que o justo é levado antes do mal. Entrará em paz: descansarão nas suas camas os que houverem andado na sua retidão. Mas chegai-vos aqui, vós, os filhos da agoureira, semente adulterina e de prostituição. De quem fazeis o vosso passatempo? contra quem escancarais a boca, e deitais para fora a língua? porventura não sois filhos da transgressão, semente da falsidade, Que vos esquentais com os ídolos, debaixo de toda a árvore verde, e sacrificais os filhos nos ribeiros, nas aberturas dos penhascos? Nas pedras lisas dos ribeiros está a tua parte; estas, estas são a tua sorte; sobre elas, também, derramas a tua libação, e lhes ofereces ofertas: contentar-me-ia eu destas coisas? Sobre os montes altos e levantados pões a tua cama; e a eles sobes para oferecer sacrifícios. E detrás das portas e das ombreiras, pões os teus memoriais; porque a outros, mais do que a mim, te descobres, e sobes, alargas a tua cama, e fazes concerto com eles: amas a sua cama, onde quer que a vês. E vais ao rei com óleo, e multiplicas os teus perfumes; e envias os teus embaixadores para longe, e te abates até aos infernos. Na tua comprida viagem, te cansaste; mas não dizes: Não há esperança; o que buscavas achaste, por isso, não adoeces. Mas de quem tiveste receio ou temor, para que mentisses, e não te lembrasses de mim, nem no teu coração me pusesses? não é, porventura, porque eu me calo, e isso já desde muito tempo, e me não temes? Eu publicarei a tua justiça, e as tuas obras que não te aproveitarão. Quando clamares, livrem-te os teus congregados; mas o vento a todos levará, e a vaidade os arrebatará: mas o que confia em mim possuirá a terra, e herdará o meu santo monte. E dir-se-á: Aplainai, aplainai, preparai o caminho: tirai os tropeços do caminho do meu povo. Porque, assim diz o alto e o sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é santo: Num alto e santo lugar habito, e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos. Porque para sempre não contenderei, nem continuamente me indignarei; porque o espírito, perante a minha face, se enfraqueceria, e as almas que eu fiz. Pela iniquidade da sua avareza, me indignei, e os feri: escondi-me, e indignei-me; mas, rebeldes, seguiram o caminho do seu coração. Eu vejo os seus caminhos, e os sararei; também os guiarei, e lhes tornarei a dar consolações e aos seus pranteadores. Eu crio os frutos dos lábios: paz, paz, para os que estão longe, e para os que estão perto, diz o Senhor, e eu os sararei. Mas os ímpios são como o mar bravo, que se não pode aquietar, e cujas águas lançam de si lama e lodo. Os ímpios, diz o meu Deus, não têm paz.

ISAÍAS 57:1-21 O Livro (OL)

As pessoas justas perecem. Os que seguem a Deus morrem antes de serem velhos e ninguém parece preocupar-se; ninguém pergunta porque é que assim acontece. Ninguém parece dar-se conta de que é afinal Deus que os está a livrar da calamidade. Porque os que amam a Deus, morrendo, repousarão em paz. “Mas vocês, cheguem-se cá, filhos de feiticeiras, descendentes de adúlteros e de prostitutas! Com quem é que vocês se estão a divertir, afinal, fazendo caretas e deitando a língua de fora? Vocês são filhos de pecadores, são gente falsa! Adoram ídolos com toda a devoção, entre os carvalhos e debaixo de cada árvore verde, e sacrificam os vossos filhos nos vales e ribeiros e nas fendas dos penhascos. Os vossos deuses são as pedras lisas dos ribeiros. Adoram-nos e eles aos vossos olhos é que são, e nunca eu, a feliz bênção que vos coube em sorte! Será que isso tudo me faz feliz? Praticaram o adultério no cimo dos montes e ali subiram para oferecer sacrifícios aos ídolos. Também dentro de casa, com as portas fechadas, instalam lá os vossos deuses e é assim que adoram toda a espécie de coisas, em vez de me adorarem a mim. Isto é adultério, porque estão a dar o vosso amor a esses ídolos, contemplando o objeto obsceno. Levam incenso aromático e perfumes a Moloque como ofertas. Viajaram até bem longe e teriam sido capazes de ir até ao mundo dos mortos para encontrar mais deuses para amar. Chegaram a cansar-se nessa busca, mas não desistiram. Procuraram ganhar novas forças e continuaram no mesmo. Afinal por que razão tinham mais medo deles do que de mim? Como foi que aconteceu não terem pensado, um segundo sequer, em mim? Terá sido porque estive demasiado calado que não me temem? Depois há aquilo que consideram a vossa justiça, as vossas boas obras, e nenhuma delas vos poderá salvar. Veremos se essa coleção de ídolos será capaz de vos ajudar, quando lhes pedirem que vos salvem! Valem tanto que um simples pé de vento os pode fazer desaparecer! Pelo contrário, aquele que confia em mim possuirá a terra e receberá a posse do meu santo monte. Por isso, vos direi: ‘Reconstruam o caminho! Tirem as pedras, os pedregulhos! Preparem um caminho glorioso para que o meu povo regresse do cativeiro!’ ” O alto e sublime, que habita na eternidade, o Santo, diz: “Eu vivo num lugar excelso e santo, mas também comigo estão todos aqueles que têm um espírito contrito e humilde. Conforto os humildes e dou nova coragem aos corações arrependidos. Porque não será para sempre que lutarei convosco, que vos mostrarei a minha ira. Se assim acontecesse, destruiria o sopro da vida, as almas que eu criei. Eu mostrei a minha ira e castiguei esses por serem maus e egoístas. Aliás, continuaram a pecar, fazendo sempre o que apetecia aos seus corações maus. Vi bem a conduta deles, mas apesar disso hei de curá-los! Hei de guiá-los e confortá-los, ajudando-os a prantear e a confessar os seus pecados. Paz! Paz para eles! Tanto para os que estão perto como os para que estão longe, porque curarei a todos! Aqueles que continuam a rejeitar-me são como um mar agitado, cujas vagas nunca se acalmam; são como as águas revoltas dum pântano que só deitam lodo e sujidade. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz!