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LUCAS 24:1-50

LUCAS 24:1-50 O Livro (OL)

Contudo, na madrugada de domingo, ao levarem os perfumes para o túmulo, verificaram que a enorme pedra que tapava a entrada tinha sido removida. Entraram, mas o corpo do Senhor Jesus tinha desaparecido. Ficaram perplexas! De súbito, apareceram dois homens vestidos de roupas reluzentes. As mulheres ficaram cheias de medo, com os olhos postos no chão, e aqueles homens perguntaram-lhes: “Porque procuram no túmulo quem afinal está vivo? Ele não está aqui, ressuscitou! Não se lembram do que vos disse na Galileia, que o Filho do Homem seria traído, entregue a gente má e crucificado, e que tornaria a viver ao terceiro dia?” Então elas lembraram-se! E voltaram a correr para Jerusalém, para contar aos onze apóstolos e aos outros o que tinha acontecido. As mulheres que foram ao túmulo eram Maria Madalena, Joana, Maria (mãe de Tiago) e várias outras. Tudo aquilo, porém, parecia uma história sem sentido e não acreditaram. Mesmo assim, Pedro foi a correr até ao túmulo para averiguar o que se passava. Curvando-se, espreitou e, ao ver os lençóis abandonados, voltou para casa, interrogando-se sobre o teria sucedido. Naquele mesmo dia, dois dos discípulos de Jesus iam a caminho da aldeia de Emaús que ficava a uns 11 quilómetros de distância de Jerusalém. E comentavam entre si tudo o que acontecera. De repente Jesus apareceu e juntou-se a eles, caminhando ao seu lado. Mas os seus olhos estavam impossibilitados de o reconhecer. “O que é que vão aí a discutir pelo caminho?” perguntou-lhes. E eles pararam de caminhar; estavam tristes. Um deles, Cleopas, respondeu: “Deves ser a única pessoa em toda a cidade de Jerusalém que não sabe das terríveis coisas que ali sucederam nestes últimos dias.” “Que coisas?”, perguntou Jesus. Eles retorquiram: “O que aconteceu a Jesus de Nazaré, um profeta de Deus que fez milagres poderosos. Era um grande ensinador e altamente considerado tanto por Deus como pelos homens. Mas os principais sacerdotes e os nossos líderes prenderam-no e entregaram-no ao governador romano para ser condenado à morte e crucificaram-no. E nós pensávamos que ele era o Cristo que vinha para resgatar Israel! Além disto que aconteceu há três dias, umas mulheres do nosso grupo dos seus discípulos foram de manhã cedo ao túmulo, onde ele foi colocado, e regressaram com a notícia de que o seu corpo desaparecera e de que tinham visto lá uns anjos que lhes disseram que Jesus se encontrava vivo! Alguns dos nossos homens foram a correr ver o que se teria passado e não há dúvida de que o corpo de Jesus desapareceu, tal como as mulheres contaram.” Então Jesus disse-lhes: “Vocês não estão a ser sensatos! É assim tão difícil crer em tudo o que os profetas escreveram nas Escrituras? Não foi claramente predito por eles que o Cristo teria de sofrer todas estas coisas antes de entrar na sua glória?” E fez-lhes compreender as Escrituras, começando com os livros de Moisés e dos profetas, explicando o que esses textos diziam a seu respeito. Entretanto, aproximavam-se da localidade para onde iam. Jesus parecia querer prosseguir no caminho, mas pediram-lhe que ficasse com eles, porque se estava a fazer tarde, e ele acedeu. Quando se sentaram para comer, ele pediu a bênção de Deus sobre o alimento e, pegando num pequeno pão, partiu-o e distribuiu-o por eles. Foi então que, de repente, os seus olhos se abriram e o reconheceram. E naquele preciso momento ele desapareceu. Começaram, pois, a lembrar-se de como os seus corações se tinham animado, enquanto lhes falava, explicando-lhes as Escrituras pela estrada fora. Levantaram-se nesse momento e voltaram a Jerusalém, para se encontrarem com os onze discípulos e os companheiros destes que os receberam com estas palavras: “Não há dúvida de que o Senhor ressuscitou! Apareceu a Simão!” Os dois de Emaús contaram como Jesus lhes aparecera também, enquanto seguiam pela estrada, e como o tinham reconhecido quando partiu o pão. Enquanto assim falavam, o próprio Jesus surgiu no meio deles, saudando-os: “A paz seja convosco!” Mas todo o grupo ficou muito assustado, pensando que via um fantasma. “Porque se assustam?”, perguntou ele. “Porque é que duvidam que seja realmente eu? Olhem as minhas mãos; olhem para os meus pés! Estão a ver que sou eu mesmo. Toquem-me e verifiquem que não sou nenhum fantasma. Porque os fantasmas não têm carne nem ossos, como veem que eu tenho!” Depois de lhe dizer isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Ainda indecisos, eles contemplavam-no, cheios de espanto e alegria. Então Jesus perguntou-lhes: “Têm aqui alguma coisa que se possa comer?” Deram-lhe um pedaço de peixe assado. E pôs-se a comê-lo enquanto o observavam. Então disse-lhes: “Quando andava convosco, não se lembram de vos ter dito que tudo o que se escreveu acerca de mim, nos livros de Moisés, nos escritos dos profetas e nos Salmos, teria de realizar-se?” Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. E disse-lhes: “Estava escrito que o Cristo deveria sofrer, morrer e ressuscitar ao terceiro dia. E que em seu nome se pregaria o arrependimento e o perdão dos pecados em todas as nações, começando por Jerusalém. Vocês viram como esses escritos sagrados se cumpriram. Agora vou mandar-vos a promessa que o meu Pai vos fez. Permaneçam aqui na cidade até que vocês sejam revestidos de poder do céu!” Jesus levou-os pelo caminho de Betânia. E levantando as mãos para o céu, abençoou-os.

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Leia LUCAS 24

LUCAS 24:1-50 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

No domingo de manhãzinha, as mulheres levaram os perfumes que tinham preparado e foram ao túmulo. Nisto, viram que a pedra que tapava a entrada do sepulcro tinha sido rodada para o lado. Entraram, mas não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Estavam ainda sem saber o que haviam de fazer, quando viram dois homens de pé junto delas, vestidos com roupas brilhantes. Elas baixaram os olhos para o chão, cheias de medo, mas eles disseram-lhes: «Por que procuram entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui, mas ressuscitou. Não se lembram do que ele vos disse, quando ainda estava na Galileia, que é preciso que o Filho do Homem seja entregue ao poder dos maus, que seja pregado numa cruz e que ao terceiro dia ressuscite?» Elas então lembraram-se daquelas palavras. Saíram do túmulo e foram dizer tudo isto aos onze apóstolos e a todos os demais. Essas mulheres eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, e ainda outras que também confirmavam isso. Mas os apóstolos acharam que aquelas coisas que as mulheres contaram não faziam sentido e não acreditaram nelas. No entanto, Pedro levantou-se e correu até ao sepulcro. Inclinou-se, viu apenas as ligaduras e voltou para casa admirado com o que tinha acontecido. Nesse mesmo dia iam dois dos discípulos para uma aldeia chamada Emaús, a cerca de onze quilómetros de Jerusalém. Pelo caminho conversavam a respeito de tudo o que sucedera. No meio da conversa, Jesus aproximou-se e pôs-se a caminho com eles. Mas os seus olhos estavam incapazes de o reconhecer. Jesus perguntou-lhes: «Que é que vão a discutir pelo caminho?» Eles pararam, com ar muito triste. Um deles, que se chamava Cléofas, respondeu: «Serás tu o único visitante que não sabe o que se passou em Jerusalém nestes últimos dias?» E ele: «Mas que aconteceu?» Eles responderam: «Aquilo que se passou com Jesus de Nazaré que era um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de toda a gente. Os nossos chefes dos sacerdotes e as nossas autoridades entregaram-no para ser condenado à morte e pregaram-no numa cruz. E nós esperávamos que fosse ele quem viria libertar Israel! Mas com todas estas coisas, já lá vão três dias desde que isto aconteceu. É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram em sobressalto, porque foram de madrugada ao sepulcro e não encontraram lá o corpo. Depois vieram dizer-nos que tinham tido uma visão de anjos a anunciar-lhes que ele estava vivo. Alguns dos nossos companheiros foram logo ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas a Jesus não o viram!» Jesus, por fim, disse-lhes: «Mas que falta de entendimento e que lentidão a vossa para acreditar em tudo o que os profetas disseram! Então o Messias não tinha que sofrer tudo isso antes de ser glorificado?» E pôs-se a explicar-lhes o que acerca dele se dizia em todas as Escrituras, começando pelos livros de Moisés e seguindo por todos os livros dos profetas. Quando chegaram à aldeia para onde iam, Jesus fez como quem ia para mais longe. Mas eles convenceram-no a ficar: «Fica connosco, porque já se está a fazer tarde; já é quase noite.» Jesus entrou e ficou com eles. Quando estavam à mesa, pegou no pão, deu graças a Deus, partiu-o e dividiu-o com eles. Foi nessa altura que se lhes abriu o entendimento e o reconheceram, mas nisto ele desapareceu. Diziam então um para o outro: «Não é verdade que o coração nos ardia no peito, quando ele nos vinha a falar pelo caminho e nos explicava as Escrituras?» Levantaram-se imediatamente e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os onze apóstolos reunidos com outros companheiros que lhes disseram: «É verdade que o Senhor ressuscitou! Simão já o viu!» Os dois que vieram de Emaús contaram-lhes então o que lhes acontecera pelo caminho, e como o tinham reconhecido no partir do pão. Estavam a descrever estas coisas, quando Jesus apareceu no meio deles e disse: «A paz esteja convosco.» Assustaram-se e ficaram cheios de medo, porque pensavam que era um fantasma. Mas Jesus tranquilizou-os dizendo: «Por que é que se assustam, e por que têm tantas dúvidas a meu respeito? Olhem para as minhas mãos e para os meus pés. Sou eu mesmo. Toquem-me e vejam, porque um espírito não tem carne nem ossos, como veem que eu tenho.» Ao dizer isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas até lhes custava a acreditar, tão cheios de alegria e de admiração eles estavam. Então Jesus perguntou-lhes: «Têm aqui alguma coisa para comer?» Deram-lhe uma posta de peixe assado, que comeu à vista deles. Jesus acrescentou ainda: «O que eu vos tinha dito, quando andávamos juntos, é que tudo o que estava escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos livros dos profetas e nos Salmos, tinha de se cumprir.» Depois abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «É assim que está escrito: que o Messias tinha de morrer, que ao terceiro dia havia de ressuscitar dos mortos e que em seu nome se havia de pregar a mensagem sobre o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando em Jerusalém. São vocês as testemunhas de tudo isto; e como tal vou enviar-vos, eu próprio, o que meu Pai prometeu. Devem esperar aqui em Jerusalém, até que recebam o poder que vos há de vir do Céu.» Jesus levou-os depois para fora da cidade, para os lados de Betânia. Ali levantou as mãos e abençoou-os.

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LUCAS 24:1-50 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

E, NO primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra revolvida do sepulcro. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam, junto delas, dois varões, com vestidos resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia, Dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite. E lembraram-se das suas palavras. E, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais. E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam, as que diziam estas coisas aos apóstolos. E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram. Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro, e, abaixando-se, viu só os lençóis ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso. E eis que, no mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús; E iam falando entre si, de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles, falando entre si e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles: Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes? E, respondendo um, cujo nome era Cleófas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias? E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus o nazareno, que foi varão profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo: E como os principais dos sacerdotes, e os nossos príncipes, o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. É verdade que, também, algumas mulheres, de entre nós, nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive: E, alguns dos que estavam connosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim, como as mulheres haviam dito; porém a ele não o viram. E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas, e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica connosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras? E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze e os que estavam com eles; Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles foi conhecido no partir do pão. E, falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou, no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo: apalpai-me e vede; pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E não o crendo eles ainda, por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa de comer? Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel. O que ele tomou e comeu diante deles. E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse, estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos salmos. Então abriu-lhes o entendimento, para compreenderem as Escrituras. E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos, E em seu nome se pregasse o arrependimento e remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. E destas coisas sois vós testemunhas. E eis que sobre vós envio a promessa do meu Pai: Ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou.

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