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LUCAS 24:13-41

LUCAS 24:13-41 O Livro (OL)

Naquele mesmo dia, dois dos discípulos de Jesus iam a caminho da aldeia de Emaús que ficava a uns 11 quilómetros de distância de Jerusalém. E comentavam entre si tudo o que acontecera. De repente Jesus apareceu e juntou-se a eles, caminhando ao seu lado. Mas os seus olhos estavam impossibilitados de o reconhecer. “O que é que vão aí a discutir pelo caminho?” perguntou-lhes. E eles pararam de caminhar; estavam tristes. Um deles, Cleopas, respondeu: “Deves ser a única pessoa em toda a cidade de Jerusalém que não sabe das terríveis coisas que ali sucederam nestes últimos dias.” “Que coisas?”, perguntou Jesus. Eles retorquiram: “O que aconteceu a Jesus de Nazaré, um profeta de Deus que fez milagres poderosos. Era um grande ensinador e altamente considerado tanto por Deus como pelos homens. Mas os principais sacerdotes e os nossos líderes prenderam-no e entregaram-no ao governador romano para ser condenado à morte e crucificaram-no. E nós pensávamos que ele era o Cristo que vinha para resgatar Israel! Além disto que aconteceu há três dias, umas mulheres do nosso grupo dos seus discípulos foram de manhã cedo ao túmulo, onde ele foi colocado, e regressaram com a notícia de que o seu corpo desaparecera e de que tinham visto lá uns anjos que lhes disseram que Jesus se encontrava vivo! Alguns dos nossos homens foram a correr ver o que se teria passado e não há dúvida de que o corpo de Jesus desapareceu, tal como as mulheres contaram.” Então Jesus disse-lhes: “Vocês não estão a ser sensatos! É assim tão difícil crer em tudo o que os profetas escreveram nas Escrituras? Não foi claramente predito por eles que o Cristo teria de sofrer todas estas coisas antes de entrar na sua glória?” E fez-lhes compreender as Escrituras, começando com os livros de Moisés e dos profetas, explicando o que esses textos diziam a seu respeito. Entretanto, aproximavam-se da localidade para onde iam. Jesus parecia querer prosseguir no caminho, mas pediram-lhe que ficasse com eles, porque se estava a fazer tarde, e ele acedeu. Quando se sentaram para comer, ele pediu a bênção de Deus sobre o alimento e, pegando num pequeno pão, partiu-o e distribuiu-o por eles. Foi então que, de repente, os seus olhos se abriram e o reconheceram. E naquele preciso momento ele desapareceu. Começaram, pois, a lembrar-se de como os seus corações se tinham animado, enquanto lhes falava, explicando-lhes as Escrituras pela estrada fora. Levantaram-se nesse momento e voltaram a Jerusalém, para se encontrarem com os onze discípulos e os companheiros destes que os receberam com estas palavras: “Não há dúvida de que o Senhor ressuscitou! Apareceu a Simão!” Os dois de Emaús contaram como Jesus lhes aparecera também, enquanto seguiam pela estrada, e como o tinham reconhecido quando partiu o pão. Enquanto assim falavam, o próprio Jesus surgiu no meio deles, saudando-os: “A paz seja convosco!” Mas todo o grupo ficou muito assustado, pensando que via um fantasma. “Porque se assustam?”, perguntou ele. “Porque é que duvidam que seja realmente eu? Olhem as minhas mãos; olhem para os meus pés! Estão a ver que sou eu mesmo. Toquem-me e verifiquem que não sou nenhum fantasma. Porque os fantasmas não têm carne nem ossos, como veem que eu tenho!” Depois de lhe dizer isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Ainda indecisos, eles contemplavam-no, cheios de espanto e alegria. Então Jesus perguntou-lhes: “Têm aqui alguma coisa que se possa comer?”

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LUCAS 24:13-41 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

Nesse mesmo dia iam dois dos discípulos para uma aldeia chamada Emaús, a cerca de onze quilómetros de Jerusalém. Pelo caminho conversavam a respeito de tudo o que sucedera. No meio da conversa, Jesus aproximou-se e pôs-se a caminho com eles. Mas os seus olhos estavam incapazes de o reconhecer. Jesus perguntou-lhes: «Que é que vão a discutir pelo caminho?» Eles pararam, com ar muito triste. Um deles, que se chamava Cléofas, respondeu: «Serás tu o único visitante que não sabe o que se passou em Jerusalém nestes últimos dias?» E ele: «Mas que aconteceu?» Eles responderam: «Aquilo que se passou com Jesus de Nazaré que era um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de toda a gente. Os nossos chefes dos sacerdotes e as nossas autoridades entregaram-no para ser condenado à morte e pregaram-no numa cruz. E nós esperávamos que fosse ele quem viria libertar Israel! Mas com todas estas coisas, já lá vão três dias desde que isto aconteceu. É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram em sobressalto, porque foram de madrugada ao sepulcro e não encontraram lá o corpo. Depois vieram dizer-nos que tinham tido uma visão de anjos a anunciar-lhes que ele estava vivo. Alguns dos nossos companheiros foram logo ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas a Jesus não o viram!» Jesus, por fim, disse-lhes: «Mas que falta de entendimento e que lentidão a vossa para acreditar em tudo o que os profetas disseram! Então o Messias não tinha que sofrer tudo isso antes de ser glorificado?» E pôs-se a explicar-lhes o que acerca dele se dizia em todas as Escrituras, começando pelos livros de Moisés e seguindo por todos os livros dos profetas. Quando chegaram à aldeia para onde iam, Jesus fez como quem ia para mais longe. Mas eles convenceram-no a ficar: «Fica connosco, porque já se está a fazer tarde; já é quase noite.» Jesus entrou e ficou com eles. Quando estavam à mesa, pegou no pão, deu graças a Deus, partiu-o e dividiu-o com eles. Foi nessa altura que se lhes abriu o entendimento e o reconheceram, mas nisto ele desapareceu. Diziam então um para o outro: «Não é verdade que o coração nos ardia no peito, quando ele nos vinha a falar pelo caminho e nos explicava as Escrituras?» Levantaram-se imediatamente e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os onze apóstolos reunidos com outros companheiros que lhes disseram: «É verdade que o Senhor ressuscitou! Simão já o viu!» Os dois que vieram de Emaús contaram-lhes então o que lhes acontecera pelo caminho, e como o tinham reconhecido no partir do pão. Estavam a descrever estas coisas, quando Jesus apareceu no meio deles e disse: «A paz esteja convosco.» Assustaram-se e ficaram cheios de medo, porque pensavam que era um fantasma. Mas Jesus tranquilizou-os dizendo: «Por que é que se assustam, e por que têm tantas dúvidas a meu respeito? Olhem para as minhas mãos e para os meus pés. Sou eu mesmo. Toquem-me e vejam, porque um espírito não tem carne nem ossos, como veem que eu tenho.» Ao dizer isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas até lhes custava a acreditar, tão cheios de alegria e de admiração eles estavam. Então Jesus perguntou-lhes: «Têm aqui alguma coisa para comer?»

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LUCAS 24:13-41 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

E eis que, no mesmo dia, iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús; E iam falando entre si, de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles, falando entre si e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles: Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes? E, respondendo um, cujo nome era Cleófas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias? E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus o nazareno, que foi varão profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo: E como os principais dos sacerdotes, e os nossos príncipes, o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. É verdade que, também, algumas mulheres, de entre nós, nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive: E, alguns dos que estavam connosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim, como as mulheres haviam dito; porém a ele não o viram. E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas, e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica connosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras? E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze e os que estavam com eles; Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles foi conhecido no partir do pão. E, falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou, no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito. E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo: apalpai-me e vede; pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E não o crendo eles ainda, por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa de comer?

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