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LUCAS 9:1-50

LUCAS 9:1-50 O Livro (OL)

Reunindo os doze discípulos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demónios e para curar as enfermidades. Em seguida, enviou-os a pregar a toda a gente o reino de Deus e a curar os doentes. “Não levem convosco nem sequer um bordão”, recomendou-lhes, “nem saco de viagem, nem comida, nem dinheiro de prata, nem mesmo uma muda de roupa. Na casa em que entrarem, fiquem nela até à vossa partida. Se o povo de qualquer povoação não vos receber, sacudam a poeira dos vossos pés quando saírem, como testemunho de que abandonaram essa terra à sua própria sorte.” Começaram então essa digressão pelas povoações, pregando as boas novas e curando os doentes. Quando soube dos milagres de Jesus, o governador Herodes ficou preocupado, pois já havia quem dissesse: “É João Batista que voltou à vida.” E outros: “É Elias ou outro antigo profeta que ressuscitou dos mortos.” “Degolei João”, dizia Herodes, “quem será este homem de quem me contam tais histórias?” E procurava ver Jesus. Quando os apóstolos voltaram para contar a Jesus o que tinham feito, este saiu com eles para um sítio isolado, para os lados da povoação de Betsaida. O povo, porém, descobriu para onde se dirigia e seguiu-o. Ele acolheu-os, ensinando-os acerca do reino de Deus e curando os doentes. No fim da tarde, os doze discípulos vieram recomendar-lhe: “Manda o povo retirar-se, para ir às aldeias e campos dos arredores arranjar abrigo para a noite e encontrar comida, porque o lugar em que estamos é deserto.” Mas Jesus respondeu: “Deem-lhes vocês de comer.” “Como, se temos apenas cinco pães e dois peixes?”, protestaram. “Onde é que iríamos agora arranjar alimento suficiente para toda esta multidão?” É que estavam ali uns 5000 homens. “Digam-lhes que se sentem no chão em grupos de cerca de cinquenta cada”, ordenou Jesus aos discípulos. E assim fizeram. Tomando os cinco pães e os dois peixes, Jesus ergueu os olhos para o céu e abençoou-os. Depois, partiu-os em pedaços e deu-os aos discípulos, para que os oferecessem à multidão. Todos comeram até ficarem satisfeitos. E quando as sobras foram recolhidas enchiam doze cestos. Um dia, estando sozinho a orar e encontrando-se os discípulos ali perto, Jesus aproximou-se e perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” Responderam-lhe: “João Batista, ou talvez Elias, ou outro dos antigos profetas que terá ressuscitado.” Então perguntou-lhes: “E vocês, quem pensam que eu sou?” E Pedro respondeu: “Tu és o Cristo de Deus!” Jesus deu-lhes ordens rigorosas para não falarem nisso a ninguém. Disse-lhes ele: “O Filho do Homem está destinado a passar por muitos sofrimentos, ser rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos especialistas na Lei e ser morto, mas três dias depois ressuscitará.” Então disse a todos: “Se alguém quiser ser meu seguidor, tem de esquecer-se de si próprio, tomar a sua cruz todos os dias e seguir-me. Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á. E quem perder a sua vida por minha causa salvá-la-á. Que lucro terá o homem em ganhar o mundo inteiro e causar dano a si mesmo? Quem se envergonhar de mim e das minhas palavras, também eu, o Filho do Homem, me envergonharei desse, quando vier na minha glória e na do Pai e dos santos anjos. Porém, a verdade é que alguns dos que estão aqui agora não morrerão sem ver o reino de Deus!” Aproximadamente oito dias depois de proferir estas palavras, levou consigo Pedro, Tiago e João e subiu ao monte para orar. Enquanto orava, o seu rosto começou a brilhar e o seu vestuário ficou de uma brancura resplandecente. De súbito, dois homens, Moisés e Elias, puseram-se a falar com ele. O aspeto deles era glorioso e falavam da sua morte que iria ocorrer em Jerusalém. Pedro e os outros, de tão cheios de sono que estavam, adormeceram. Ao acordarem, viram Jesus cheio de esplendor e glória, e os dois homens que estavam com ele. Quando Moisés e Elias se iam retirar, Pedro, não sabendo o que dizer, exclamou: “Mestre, que bom é estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias!” No momento em que dizia isto, uma nuvem formou-se por cima deles e encheram-se de terror, quando a nuvem os envolveu. Uma voz que saía da nuvem disse: “Este é o meu Filho, a quem escolhi. Ouçam-no!” Quando a voz se calou, ficou apenas Jesus. Os discípulos guardaram silêncio e por aqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto. No outro dia, quando desceram do monte, veio ao seu encontro uma grande multidão. Um homem gritou-lhe: “Mestre, este menino que aqui está é o meu único filho. E há um demónio que se apodera dele e o faz gritar, abanando-o com violência, a ponto de espumar pela boca. Esse demónio fá-lo ferir-se constantemente e não o deixa em paz. Já roguei aos teus discípulos que o expulsassem, mas não foram capazes.” Jesus respondeu: “Ó povo sem fé e obstinado! Até quando terei de andar convosco e de vos suportar? Traz-me cá o teu filho!” Quando a criança se aproximava, o espírito impuro atirou-a ao chão numa violenta agitação. Mas Jesus, ordenando-lhe que saísse, curou o menino e entregou-o ao pai. O espanto apoderou-se do povo ao ver esta manifestação do poder de Deus. Entretanto, enquanto se admiravam das coisas maravilhosas que fazia, Jesus disse aos discípulos: “Ouçam-me e lembrem-se do que vos vou dizer. O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.” Eles, porém, não compreendiam o que ele dizia; tal estava-lhes velado, de modo a não o perceberem, e tinham medo de lhe fazer perguntas sobre isso. Surgiu então entre eles uma discussão sobre qual dos discípulos seria o mais importante. Jesus, contudo, conhecendo-lhes os pensamentos, colocou uma criancinha ao seu lado e disse-lhes: “Quem receber uma criancinha como esta, em meu nome, é a mim que recebe. E quem me receber recebe aquele que me enviou. O mais insignificante entre vós, esse é o maior.” João disse-lhe: “Mestre, vimos alguém que se servia do teu nome para expulsar demónios, mas dissemos-lhe que não o fizesse, por não pertencer ao nosso grupo.” Mas Jesus disse-lhe: “Não o proíbam! Porque quem não está contra vós está do vosso lado.”

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Leia LUCAS 9

LUCAS 9:1-50 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

Jesus reuniu os apóstolos e deu-lhes poder e autoridade para expulsarem espíritos maus e curarem doenças. Mandou-os também anunciar o reino de Deus e curar doentes. Mas recomendou-lhes: «Não levem nada para o caminho: nem cajado, nem saco, nem pão, nem dinheiro, nem muda de roupa. Quando entrarem numa casa, fiquem lá até deixarem a povoação. Se nalguma terra as pessoas não vos quiserem receber, quando saírem de lá sacudam o pó dos pés, como testemunho contra essa gente.» Os discípulos então partiram e foram de terra em terra, anunciando a boa nova e curando doentes por toda a parte. Herodes, o governador da Galileia, teve conhecimento de tudo o que se estava a passar e ficou muito confuso, porque havia quem dissesse que era João Batista que ressuscitara. Outros diziam que era Elias que tinha aparecido, e outros afirmavam que era um dos profetas antigos que tinha ressuscitado. Mas Herodes exclamou: «A João Batista mandei eu cortar a cabeça. Quem será então este de quem me vêm contar estas coisas?» E procurava ver Jesus. Quando os apóstolos voltaram, contaram a Jesus tudo o que tinham feito. Ele então retirou-se só com eles para uma povoação chamada Betsaida. Mas assim que a multidão deu por isso foi logo atrás de Jesus. Ele recebeu-a, falou do reino de Deus e curou os doentes. Ao declinar do dia, os Doze foram ter com Jesus e disseram-lhe: «Manda embora a multidão, para irem pelos campos e aldeias das redondezas arranjar onde descansar e comer, porque estamos num lugar deserto.» Jesus retorquiu: «Deem-lhes de comer.» Mas eles disseram: «Só temos aqui cinco pães e dois peixes. A não ser que vamos comprar comida para esta gente toda!» É que estavam lá uns cinco mil homens. Jesus ordenou aos discípulos: «Mandem sentar o povo em grupos de cinquenta.» Eles assim fizeram e acomodaram toda a gente. Jesus pegou nos cinco pães e nos dois peixes, levantou os olhos ao céu, abençoou-os e partiu-os. Depois entregou-os aos discípulos para os distribuírem pela multidão. Todos comeram até ficarem satisfeitos e ainda se recolheram doze cestos dos pedaços que sobejaram. Um dia, quando Jesus estava a orar sozinho, os discípulos aproximaram-se. Então perguntou-lhes: «Quem diz o povo que eu sou?» E eles responderam: «Uns dizem que és João Batista, outros que és Elias e outros ainda que és um dos profetas antigos que ressuscitou.» Jesus acrescentou: «E quem acham vocês que eu sou?» Pedro afirmou logo: «Tu és o Messias enviado por Deus.» Jesus deu-lhes ordem para não contarem aquilo a ninguém e acrescentou: «É preciso que o Filho do Homem sofra muito e seja rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos doutores da lei, para ser morto e ao terceiro dia ressuscitar.» Depois disse a todos: «Se alguém me quiser acompanhar negue-se a si próprio, carregue com a sua cruz todos os dias e siga-me. Pois todo o que quiser salvar a sua vida perde-a, mas aquele que perder a vida, por causa de mim, salva-a. Que aproveita a alguém ganhar o mundo inteiro, se acabar por perder-se ou destruir-se? Se alguém tiver vergonha de mim e do que eu ensino, também o Filho do Homem terá vergonha dessa pessoa, quando vier na sua glória e na glória de seu Pai e dos santos anjos. Lembrem-se do que vos digo: há aqui algumas pessoas que não hão de morrer sem verem chegar o reino de Deus.» Cerca de uma semana após ter dito estas palavras, Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago e subiu a um monte para orar. Quando estava em oração, o seu aspeto transformou-se e a sua roupa ficou de um branco muito brilhante. Nisto, dois homens puseram-se a falar com ele. Eram Moisés e Elias, rodeados duma luz celestial, a falar da sua morte que ia cumprir-se em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam a cair de sono, mas quando acordaram viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. Quando aqueles homens se iam a retirar, Pedro, sem saber bem o que estava a dizer, exclamou: «Mestre, é tão bom estarmos aqui! Vamos levantar três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.» Enquanto dizia estas coisas, uma nuvem envolveu-os na sua sombra e os discípulos ficaram atemorizados quando a nuvem os envolveu. Saiu então da nuvem uma voz que dizia: «Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutem o que ele diz.» Quando se ouviu aquela voz, Jesus já estava sozinho. Os discípulos calaram-se e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto. No dia seguinte, quando desciam do monte, veio uma grande multidão ao encontro de Jesus. Então um homem do meio da multidão clamou para Jesus: «Mestre, peço-te que olhes para o meu filho que é o único que tenho. Há um espírito mau que toma posse dele e de repente o faz gritar e o sacode com violência até o fazer deitar espuma pela boca. Não o larga enquanto não o deixa completamente arrasado. Pedi muito aos teus discípulos para expulsarem o espírito mau, mas eles não conseguiram.» Jesus disse então ao povo: «Oh gente incrédula e sem rumo! Até quando estarei convosco e terei de vos suportar?» Depois disse ao pai do rapaz: «Traz-me cá o teu filho.» Quando o rapaz se aproximava de Jesus, o espírito mau atirou-o ao chão com um ataque. Jesus repreendeu o espírito mau, curou o rapaz e entregou-o ao pai. E todos ficaram impressionados com a grandeza de Deus. Toda a gente andava maravilhada com aquilo que Jesus fazia. Então ele disse aos discípulos: «Oiçam bem o que vou dizer-vos: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.» Mas não compreendiam esta linguagem. Era-lhes velada para que a não percebessem; e tinham receio de fazer perguntas sobre este assunto. Certa vez estavam os discípulos a discutir sobre qual deles seria o mais importante. Jesus percebeu as ideias deles; e pegando num menino, colocou-o junto de si e disse: «Todo aquele que receber esta criança, em meu nome, é a mim que recebe. E quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Aquele que for o mais humilde, esse é que é o maior.» João disse a Jesus: «Mestre, vimos um homem a expulsar espíritos maus em teu nome e proibimo-lo, porque não é dos nossos.» Mas Jesus corrigiu-os: «Não proíbam isso, porque quem não é contra nós é um dos nossos.»

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Leia LUCAS 9

LUCAS 9:1-50 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

E, CONVOCANDO os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demónios, e para curarem enfermidades; E enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos. E disse-lhes: Nada leveis convosco para o caminho, nem bordões, nem alforge, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais dois vestidos. E, em qualquer casa em que entrardes, ficai ali, e de lá saireis. E, se em qualquer cidade vos não receberem, saindo vós dali, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles. E, saindo eles, percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho, e fazendo curas por toda a parte. E o tetrarca Herodes ouvia tudo o que se passava, e estava em dúvida, porque diziam alguns que João ressuscitara dos mortos; E outros que Elias tinha aparecido; e outros que um profeta dos antigos havia ressuscitado. E disse Herodes: A João mandei eu degolar; quem é, pois, este, de quem ouço dizer tais coisas? E procurava vê-lo. E, regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida. E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava-lhes do reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura. E já o dia começava a declinar; então, chegando-se a ele os doze, disseram-lhe: Despede a multidão, para que, indo aos lugares e aldeias em redor, se agasalhem, e achem que comer; porque aqui estamos em lugar deserto. Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes: salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo, Porquanto estavam ali quase cinco mil homens. Disse, então, aos seus discípulos: Fazei-os assentar, em ranchos, de cinquenta em cinquenta. E assim o fizeram, fazendo-os assentar a todos. E, tomando os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou-os, e partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, para os porem diante da multidão. E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram, do que lhes sobejou, doze cestos de pedaços. E aconteceu que, estando ele só, orando, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou? E, respondendo eles, disseram: João Batista; outros, Elias e outros que um dos antigos profetas ressuscitou. E disse-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de Deus. E, admoestando-os, mandou que a ninguém referissem isso, Dizendo: É necessário que o Filho do homem padeça muitas coisas, e seja rejeitado dos anciãos e dos escribas, e seja morto, e ressuscite ao terceiro dia. E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas, qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo? Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos. E em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte até que vejam o reino de Deus. E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar. E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e o seu vestido ficou branco e mui resplandecente. E eis que estavam falando com ele dois varões, que eram Moisés e Elias, Os quais apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém. E Pedro, e os que estavam com ele, estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois varões que estavam com ele. E aconteceu que, quando aqueles se apartaram dele, disse Pedro a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui, e façamos três tendas, uma para ti, uma para Moisés, e uma para Elias, não sabendo o que dizia. E, dizendo ele isto, veio uma nuvem, que os cobriu com a sua sombra; e, entrando eles na nuvem, temeram. E saiu da nuvem uma voz, que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele, ouvi. E, tendo soado aquela voz, Jesus foi achado só; e eles calaram-se, e por aqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto. E aconteceu, no dia seguinte, que, descendo eles do monte, lhes saiu ao encontro uma grande multidão; E eis que um homem da multidão clamou, dizendo: Mestre, peço-te que olhes para meu filho, porque é o único que eu tenho. Eis que um espírito o toma, e de repente clama, e o despedaça até escumar; e só o larga depois de o ter quebrantado. E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me cá o teu filho. E, quando vinha chegando, o demónio o derribou e convulsionou; porém Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai. E todos pasmavam da majestade de Deus. E, maravilhando-se todos de todas as coisas que Jesus fazia, disse aos seus discípulos: Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos, porque o Filho do homem será entregue nas mãos dos homens. Mas eles não entendiam esta palavra, que lhes era encoberta, para que a não compreendessem; e temiam interrogá-lo acerca desta palavra. E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior. Mas Jesus, vendo o pensamento dos seus corações, tomou um menino, pô-lo junto a si E disse-lhes: Qualquer que receber este menino, em meu nome, recebe-me a mim; e, qualquer que me recebe a mim, recebe o que me enviou; porque, aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo é grande. E, respondendo João, disse: Mestre, vimos um que, em teu nome, expulsava os demónios, e lho proibimos, porque não te segue connosco. E Jesus lhes disse: Não o proibais, porque, quem não é contra nós é por nós.

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