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MATEUS 26:1-56

MATEUS 26:1-56 O Livro (OL)

Quando Jesus acabou esta conversa com os discípulos, disse-lhes: “Como sabem, a festa da Páscoa começa dentro de dois dias e serei traído e crucificado.” Naquela mesma altura, os principais sacerdotes e os anciãos estavam reunidos na residência de Caifás, o sumo sacerdote, para combinar como poderiam prender Jesus sem dar nas vistas e como matá-lo: “Não o façamos, porém, durante a festa da Páscoa, porque haveria tumulto.” Entretanto, Jesus encontrava-se em Betânia, em casa de Simão, o leproso. Enquanto comia, entrou uma mulher com um vaso de alabastro com um perfume muito caro e derramou-lho sobre a cabeça. “Que desperdício de dinheiro!”, disseram os discípulos, zangados. “Mais valia tê-lo vendido por bom preço e dado o produto aos pobres!” Jesus percebeu os seus pensamentos e disse: “Porque estão a causar problemas a esta mulher, se ela me fez uma boa ação? É que os pobres sempre os terão convosco, mas a mim nem sempre me terão. Ela derramou este perfume sobre mim para preparar o meu corpo para a sepultura. É realmente como vos digo: em qualquer parte do mundo em que este evangelho seja pregado, o gesto dela será lembrado e elogiado.” Então Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, foi ter com os principais sacerdotes e perguntou: “Quanto estão dispostos a pagar-me para vos entregar Jesus?” Deram-lhe trinta moedas de prata. A partir dali, Judas mantinha-se atento, à espera de ocasião para entregar Jesus. No primeiro dia da celebração dos pães sem fermento, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram: “Onde queres que te preparemos a refeição da Páscoa?” “Vão à cidade, procurem um certo homem e deem-lhe este recado: ‘O Mestre diz: Chegou a minha hora e pretendo tomar a refeição da Páscoa em tua casa com os meus discípulos.’ ” Então os discípulos fizeram como mandou e prepararam a ceia da Páscoa. Ao anoitecer, Jesus sentou-se a comer com os doze discípulos. Estavam a comer quando lhes disse: “É realmente como vos digo: um de vocês vai trair-me!” Eles ficaram muitíssimo tristes e cada qual começou a perguntar: “Serei eu, Senhor?” Ele respondeu: “Aquele que molhou comigo o pão no prato é quem me vai trair. O Filho do Homem tem de morrer, tal como as Escrituras disseram há muito. Mas ai do homem que me vai trair! Mais valia nunca ter nascido!” Também Judas, o que haveria de o trair, lhe perguntara: “Mestre, serei eu?” E Jesus respondera: “Tu próprio o disseste.” Quando estavam a comer, Jesus pegou no pão e, dando igualmente graças a Deus por ele, partiu-o e deu-o aos discípulos: “Tomem e comam; este é o meu corpo.” E levantando um cálice de vinho, agradeceu a Deus por ele, distribuiu-o pelos discípulos, e disse: “Bebam todos dele; porque isto é o meu sangue que sela a aliança e é derramado para perdoar os pecados de muitos. Prestem atenção às minhas palavras: não beberei outra vez deste vinho senão no dia em que o beber de novo convosco no reino do meu Pai.” Depois de cantarem um hino, foram até ao monte das Oliveiras. Então Jesus disse-lhes: “Esta noite todos irão abandonar-me, porque as Escrituras dizem: ‘Ferirei o pastor e espalhar-se-ão as ovelhas.’ Mas depois de eu ressuscitar, irei para a Galileia e lá me encontrarei convosco.” Pedro disse-lhe: “Façam os outros o que fizerem, nunca te abandonarei!” Mas Jesus retorquiu-lhe: “A verdade é que esta mesma noite, antes que o galo cante pela madrugada, negar-me-ás três vezes!” Mas Pedro declarou: “Nem que tenha de morrer contigo, nunca te negarei!” E todos os outros discípulos garantiram o mesmo. Jesus levou-os a um lugar chamado Getsemane, onde disse aos discípulos: “Sentem-se aqui enquanto vou ali orar.” Levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, Tiago e João, e começou a sentir tristeza e angústia. E disse-lhes: “A minha alma está cheia de uma tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo.” Avançou um pouco e, prostando-se com o rosto em terra, orou: “Meu Pai, se é possível, que este cálice seja afastado de mim. Todavia, desejo a tua vontade e não a minha.” Voltou depois para junto dos três discípulos, mas encontrou-os a dormir. “Pedro, será que não podem velar comigo nem por uma hora? Vigiem e orem para não serem vencidos pela tentação, pois embora o espírito seja corajoso o corpo é fraco!” E retirou-se outra vez para orar: “Meu Pai, se este cálice não puder ser evitado, enquanto não o beber, cumpra-se a tua vontade.” Voltou de novo para junto dos discípulos e encontrou-os outra vez a dormir, porque tinham os olhos pesados de sono. Tornou a orar pela terceira vez, dizendo a mesma coisa. Então foi ter com os discípulos: “Ainda estão a dormir e a descansar? Chegou a hora! Vou ser entregue nas mãos dos pecadores! Levantem-se, vamos andando! Olhem, já aí vem aquele que me traiu!” Naquele momento, enquanto assim falava, Judas, um dos doze, chegou com muito povo armado de espadas e paus, enviado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos do povo. Judas tinha-lhes dito que o entregaria com um sinal: “Saberão quem é quando o cumprimentar com um beijo. Então podem prendê-lo.” Judas aproximou-se logo de Jesus, exclamando: “Eu te saúdo, Mestre!” E beijou-o. “Amigo, faz já o que tens a fazer.” Então prenderam Jesus, segurando-o bem. Um dos discípulos puxou de uma espada e cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. Então Jesus disse-lhe: “Guarda a espada no lugar dela! Pois todos quantos puxam da espada morrerão pela espada. Não percebes que bastava eu pedir ao meu Pai doze exércitos de anjos para nos protegerem, para os mandar imediatamente? Mas se o fizesse, como se cumpririam as Escrituras que há muito anunciaram o que está a acontecer agora?” Naquele momento, Jesus falou à multidão: “Sou algum assaltante perigoso para que venham assim prender-me, armados desta maneira com espadas e paus para me levarem preso? Todos os dias estava a ensinar no templo e não me prenderam. Mas tudo isto acontece para dar cumprimento às palavras dos profetas de que falam as Escrituras.” Naquela altura, todos os discípulos o abandonaram e fugiram.

MATEUS 26:1-56 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

Quando Jesus acabou de pronunciar estas palavras, declarou aos seus discípulos: «Sabem que a festa da Páscoa é daqui a dois dias e o Filho do Homem vai ser entregue aos inimigos para ser crucificado!» Ora os chefes dos sacerdotes e os anciãos dos judeus reuniram-se no palácio do sumo sacerdote, Caifás, e fizeram planos para prender Jesus às escondidas a fim de o matarem. Pois diziam que não convinha prendê-lo durante a festa para não provocarem alvoroço entre o povo. Jesus estava em Betânia, hospedado em casa de Simão, a quem chamavam «Leproso». Enquanto estava à mesa, aproximou-se dele uma mulher que levava um frasco de alabastro com perfume muito caro e deitou-lho sobre a cabeça. Os discípulos, ao verem isso, ficaram indignados e diziam: «Para que foi este desperdício? Este perfume podia vender-se por uma grande quantia e dava-se o dinheiro aos pobres!» Jesus sabendo o que se passava disse aos discípulos: «Por que é que estão a envergonhar esta mulher? Na realidade, ela praticou uma bela ação para comigo. Pobres hão de ter sempre convosco, mas a mim não me poderão ter sempre. O que esta mulher fez, ao deitar-me o perfume, foi preparar-me para a sepultura. E fiquem sabendo que em qualquer parte do mundo onde esta boa nova for pregada, será contado o que acaba de fazer, e assim ela será recordada!» Então um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi perguntar aos chefes dos sacerdotes: «Quanto é que me dão se vos entregar Jesus?» E deram-lhe trinta moedas de prata. A partir de então, Judas começou a procurar a melhor ocasião para o entregar. No primeiro dia da festa dos Pães sem Fermento, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-lhe: «Onde queres que te preparemos a ceia da Páscoa?» Jesus explicou-lhes que fossem à cidade, a casa de um certo homem, e dissessem: «O Mestre manda-te este recado: A minha hora está a chegar! É em tua casa que vou celebrar a Páscoa com os meus discípulos.» Eles fizeram o que Jesus mandou e prepararam a ceia da Páscoa. Ao cair da noite, Jesus sentou-se à mesa com os doze discípulos. Enquanto comiam afirmou solenemente: «Um de vós vai atraiçoar-me.» Eles ficaram muito tristes e começaram a perguntar-lhe um por um: «Serei eu, porventura, Senhor?» Jesus respondeu: «Aquele que molhou o pão no prato juntamente comigo, esse é quem me vai atraiçoar. Na verdade o Filho do Homem vai partir, tal como é dito na Escritura a respeito dele, mas ai daquele por quem o Filho do Homem vai ser atraiçoado. Seria melhor para esse homem não ter nascido!» Então Judas, o traidor, perguntou assim: «Serei eu, porventura, Mestre?» E Jesus respondeu: «Tu o disseste!» Durante a ceia, Jesus pegou no pão, deu graças a Deus, partiu-o, deu-o aos seus discípulos e disse: «Tomem e comam. Isto é o meu corpo.» Depois pegou no cálice, deu graças a Deus, passou-o aos discípulos e disse: «Bebam todos dele, pois isto é o meu sangue, o sangue da aliança de Deus, derramado em favor de muitos para o perdão dos pecados. E digo-vos que não tornarei a beber vinho até ao dia em que beber convosco o vinho novo no reino de meu Pai.» Depois de entoarem os cânticos, foram para o Monte das Oliveiras. Em seguida Jesus disse aos discípulos: «Esta noite vão todos abandonar-me, pois diz a Escritura: Ferirei de morte o pastor e as ovelhas ficarão dispersas . Mas depois de eu ressuscitar, irei à vossa frente para a Galileia.» Pedro então garantiu: «Mesmo que todos te abandonem, eu nunca te abandonarei!» Jesus avisou-o: «Pois fica sabendo que ainda esta noite, antes de o galo cantar, já tu me terás negado três vezes.» Mas Pedro insistiu: «Mesmo que seja preciso morrer contigo, nunca te renegarei!» E todos os outros afirmavam o mesmo. Depois disso, Jesus, acompanhado pelos discípulos, foi para um lugar chamado Getsémani e disse-lhes: «Sentem-se aqui, enquanto eu vou ali mais adiante orar.» Levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu. Nisto, começou a sentir-se angustiado e cheio de aflição, e exclamou: «Sinto uma tristeza de morte! Fiquem aqui e estejam atentos.» Foi um pouco mais para diante e, inclinando-se até ao chão, orava assim: «Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice de amargura. No entanto, não se faça a minha vontade, mas sim a tua.» Depois voltou para junto dos discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro: «Então não conseguiram ficar acordados, ao menos uma hora, juntamente comigo! Estejam atentos e orem para não serem vencidos pela tentação. O espírito está pronto mas o corpo é fraco.» Jesus afastou-se outra vez para ir orar e dizia: «Meu Pai, se este cálice de amargura não pode ser afastado de mim sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.» Voltou para junto dos discípulos e encontrou-os outra vez a dormir, porque tinham os olhos pesados de sono. Jesus deixou-os de novo e foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Por fim voltou para junto dos discípulos e disse-lhes: «Continuam ainda a dormir e a descansar? Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. Levantem-se, vamos embora! Já aí vem aquele que me vai atraiçoar.» Ainda Jesus estava a falar, quando chegou Judas, um dos doze discípulos. Trazia com ele muita gente armada de espadas e paus. Tinham sido mandados pelos chefes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. O traidor combinara com eles o seguinte sinal: «Aquele a quem eu cumprimentar com um beijo, é ele: prendam-no.» Logo que Judas chegou ao pé de Jesus disse-lhe: «Olá, Mestre!» E deu-lhe um beijo. Jesus questionou-o: «Amigo, que vieste cá fazer?» Então os homens avançaram, deitaram a mão a Jesus e prenderam-no. Nisto, um dos que estavam com Jesus puxou da espada e feriu o criado do sumo sacerdote, cortando-lhe uma orelha. Jesus corrigiu-o: «Torna a pôr a tua espada na bainha, porque todos os que se servem da espada à espada morrerão. Julgas que eu não podia pedir auxílio a meu Pai? Se lho pedisse ele mandava-me, agora mesmo, mais de doze legiões de anjos! Mas nesse caso, como é que se havia de cumprir a Escritura? Não diz ela que é assim mesmo que deve acontecer?» Naquele momento, Jesus dirigiu-se à multidão: «Saíram com espadas e paus para me prender, como se eu fosse um ladrão. Tenho estado todos os dias a ensinar no templo e não me prenderam! Mas tudo isto acontece para que se cumpra o que os profetas dizem na Escritura.» Então os discípulos deixaram-no e fugiram todos.

MATEUS 26:1-56 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

E ACONTECEU que, quando Jesus concluiu todos estes discursos, disse aos seus discípulos: Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado. Depois, os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo, reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás. E consultaram-se mutuamente, para prenderem Jesus com dolo e o matarem. Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja alvoroço entre o povo. E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, Aproximou-se dele uma mulher, com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa. E os seus discípulos, vendo isto, indignaram-se, dizendo: Por que é este desperdício? Pois este unguento podia vender-se por grande preço, e dar-se o dinheiro aos pobres. Jesus, porém, conhecendo isto, disse-lhes: Por que afligis esta mulher; pois praticou uma boa ação para comigo. Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas, a mim, não me haveis de ter sempre. Ora, derramando ela este unguento sobre o meu corpo, fê-lo, preparando-me para o meu enterramento. Em verdade vos digo que, onde quer que este Evangelho for pregado, em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua. Então um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes, E disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata. E, desde então, buscava oportunidade para o entregar. E, no primeiro dia da festa dos pães asmos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa? E ele disse: Ide à cidade, a um certo homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a páscoa, com os meus discípulos. E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a páscoa. E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze; E, comendo eles, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair. E eles, entristecendo-se muito, começaram cada um a dizer-lhe: Porventura sou eu, Senhor? E ele, respondendo, disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair. Em verdade o Filho do homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido. E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste. E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E tomando o cálix, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até àquele dia em que o beba, de novo, convosco, no reino do meu Pai. E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras. Então Jesus lhes disse: Todos vós, esta noite, vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós, para a Galileia. Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei. Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás. Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, não te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo. Então chegou Jesus, com eles, a um lugar chamado Getesêmane, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza, até à morte; ficai aqui, e velai comigo. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálix; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. E voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudeste velar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação: na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai Meu, se este cálix não pode passar de mim, sem eu o beber, faça-se a tua vontade. E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam carregados. E deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai: eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai. E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele uma grande multidão, com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. E o que traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o. E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi. E beijou-o. Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam. E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha. Então Jesus disse-lhe: Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia agora orar ao meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça? Então disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e varapaus para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes. Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as Escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.