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MARCOS 14:46-72

MARCOS 14:46-72 O Livro (OL)

Então prenderam Jesus, segurando-o bem. Alguém, contudo, puxou de uma espada e, atacando o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a orelha. Jesus perguntou-lhes: “Sou algum assaltante perigoso para que venham assim prender-me armados desta maneira com espadas e paus para me levarem preso? Todos os dias estava convosco a ensinar no templo e não me prenderam. Mas estas coisas estão a acontecer para que se cumpra o que está escrito a meu respeito.” Naquela altura, todos o abandonaram e fugiram. Havia, contudo, um jovem que o seguia à distância, envolvido apenas num lençol. Quando a multidão tentou agarrá-lo, ele escapou, largando o lençol, e fugiu nu. Jesus foi conduzido à residência do sumo sacerdote, onde todos os principais sacerdotes, outros líderes e os especialistas na Lei já se juntavam. Pedro seguia-o de longe e, entrando pelo portão da casa do sumo sacerdote, sentou-se junto a uma fogueira entre os criados para se esquentar. Os principais sacerdotes e todo o conselho dos anciãos reuniram-se ali e em vão tentavam encontrar alguma acusação contra Jesus que bastasse para o condenar à morte. Apresentaram-se voluntariamente muitas falsas testemunhas, mas contradiziam-se umas às outras. Por fim, levantaram-se uns homens que, mentindo, afirmaram: “Ouvimo-lo dizer: ‘Destruirei este templo erguido por mãos humanas e em três dias construirei outro, feito sem ser por mãos humanas.’ ” Mesmo assim, não conseguiam fazer acertar as declarações! Então o sumo sacerdote levantou-se diante do tribunal e perguntou a Jesus: “Recusas responder a esta acusação? Que tens a dizer em tua defesa?” Jesus nada disse, pelo que o sumo sacerdote lhe perguntou: “És o Cristo, o Filho do Deus bendito?” Jesus respondeu: “Sou e hão de ver o Filho do Homem sentado à direita de Deus Todo-Poderoso, voltando nas nuvens do céu.” Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes e disse: “Para que precisamos nós de outras testemunhas? Ouviram a sua blasfémia! Qual é a vossa sentença?” A uma voz, votaram pela sentença de morte. Então alguns começaram a cuspir nele e, vendando-lhe os olhos, davam-lhe socos na cara. “Profetiza-nos, quem foi que te bateu agora?”, zombavam. E até os guardas o agrediam a murro enquanto o levavam para fora. Entretanto, Pedro continuava lá em baixo no pátio. Uma das criadas do sumo sacerdote, reparando nele, enquanto se aquecia na fogueira, olhou-o e exclamou: “Tu estavas com Jesus, o nazareno.” Mas Pedro negou: “Não entendo o que queres dizer.” E saiu para o fundo do pátio. Nesse momento, um galo cantou. A criada reparou de novo nele ali em pé e começou a dizer: “Lá está ele, o discípulo de Jesus!” Pedro tornou a negar. Um pouco depois, outros que se encontravam em volta da fogueira começaram a dizer a Pedro: “Tu és um deles, porque vens da Galileia.” Ele começou a praguejar e a jurar, dizendo: “Eu nem sequer conheço esse homem de que estão a falar.” E imediatamente um galo cantou pela segunda vez. De súbito, Pedro lembrou-se das palavras de Jesus: “Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás.” E não aguentando mais começou a chorar.

MARCOS 14:46-72 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

Os outros deitaram a mão a Jesus e amarraram-no. Um dos que estavam com Jesus puxou da espada, feriu o criado do sumo sacerdote e cortou-lhe uma orelha. Então Jesus disse àquela gente: «Vieram aqui com espadas e paus, para me prenderem, como se fosse um criminoso? Todos os dias estava convosco, a ensinar no templo, e não me prenderam! Isto é para que as Escrituras se cumpram.» Nessa altura todos o abandonaram e fugiram. Mas um certo jovem, apenas com um lençol em cima do corpo, seguia Jesus. Deitaram-lhe a mão, mas ele largou o lençol e fugiu nu. Levaram depois Jesus à casa do sumo sacerdote, onde estavam reunidos os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os doutores da lei. Pedro foi seguindo Jesus à distância até que entrou no pátio da casa do sumo sacerdote. Sentou-se ali com os guardas e aquecia-se ao lume. Os chefes dos sacerdotes e todos os outros membros do tribunal procuravam uma prova contra Jesus, para o condenarem à morte, mas não conseguiam. Muitas pessoas foram lá jurar falso contra Jesus, mas as declarações não condiziam. Então alguns levantaram-se para dar um falso testemunho contra ele e disseram: «Nós até o ouvimos dizer: “Deitarei abaixo este templo, feito por mãos humanas, e em três dias construirei outro, não feito pelos homens.”» Mas nem mesmo neste caso as suas declarações concordavam. Então o sumo sacerdote pôs-se de pé, no meio do tribunal, e interrogou Jesus desta forma: «Não respondes nada? Que acusações são estas que fazem contra ti?» Mas Jesus continuava calado e nada respondia. O sumo sacerdote tornou a perguntar-lhe: «És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?» E Jesus disse: «Sim, sou eu. Hão de ver o Filho do Homem à direita de Deus todo-poderoso e chegar sobre as nuvens do céu.» Ao ouvir isto o sumo sacerdote rasgou a roupa, em sinal de protesto, e disse: «Para que precisamos de mais testemunhas? Ouviram esta blasfémia? Que vos parece?» Todo o tribunal decidiu que Jesus devia ser condenado à morte. Alguns começaram a cuspir-lhe em cima. Tapavam-lhe os olhos, esbofeteavam-no e diziam: «Adivinha, se és profeta» E os guardas davam-lhe bofetadas. Quando Pedro estava lá em baixo no pátio, apareceu uma das criadas do sumo sacerdote. Ela viu-o a aquecer-se, olhou bem para ele e disse: «Tu também estavas com aquele Nazareno, o tal Jesus!» Mas Pedro negou: «Não o conheço, nem percebo o que estás a dizer.» Nisto, saiu do pátio para o alpendre e naquele momento o galo cantou. A criada olhando para ele tornou a dizer aos que estavam ali: «Este é dos deles.» E ele negou outra vez. Daí a pouco, os que ali estavam voltaram a dizer a Pedro: «Não há dúvida que és dos deles, porque também és galileu.» E ele pôs-se a jurar para que Deus o castigasse se não era verdade. E afirmava: «Não conheço esse homem de quem estão a falar.» Nesse instante, o galo cantou pela segunda vez. Pedro lembrou-se das palavras de Jesus: «Antes de o galo cantar duas vezes, três vezes tu me terás negado.» E desatou a chorar.

MARCOS 14:46-72 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

E lançaram-lhe as mãos, e o prenderam. E um dos que ali estavam presentes, puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe uma orelha. E, respondendo Jesus, disse-lhes: Saístes com espadas e varapaus, a prender-me, como a um salteador? Todos os dias estava convosco, ensinando no templo, e não me prendestes; mas isto é para que as Escrituras se cumpram. Então, deixando-o, todos fugiram. E um certo mancebo o seguia, envolto num lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão. Mas ele, largando o lençol, fugiu nu. E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais dos sacerdotes, e os anciãos e os escribas. E Pedro o seguiu, de longe, até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava assentado com os servidores, aquentando-se ao lume. E os principais dos sacerdotes, e todo o concílio, buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matarem, e não o achavam. Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram conformes. E, levantando-se alguns, testificavam falsamente contra ele, dizendo: Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derribarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens. E nem assim o seu testemunho era conforme. E, levantando-se o sumo sacerdote no sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti? Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito? E Jesus disse-lhes: Eu o sou, e vereis o Filho do homem, assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu. E o sumo sacerdote, rasgando os seus vestidos, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas? Vós ouvistes a blasfémia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte. E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe; Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas. E, estando Pedro embaixo, no átrio, chegou uma das criadas do sumo sacerdote; E, vendo a Pedro, que se estava aquentando, olhou para ele, e disse: Tu, também, estavas com Jesus, o nazareno. Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao alpendre e o galo cantou. E a criada, vendo-o outra vez, começou a dizer aos que ali estavam: Este é um dos tais. Mas ele o negou outra vez. E pouco depois, os que ali estavam disseram outra vez a Pedro: Verdadeiramente tu és um deles, porque és também galileu. E ele começou a imprecar, e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais. E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás tu. E, retirando-se dali, chorou.