NEEMIAS 4:1-15
NEEMIAS 4:1-15 O Livro (OL)
Sanbalate ficou irritadíssimo quando se deu conta de que estávamos a reconstruir as muralhas da cidade; encheu-se de raiva e insultou-nos. O mesmo fizeram os seus amigos, assim como os oficiais do exército samaritano: “O que é que este desprezível punhado de judeus pretende fazer? Pensarão eles que podem reconstruir as muralhas num só dia? Oferecerão eles sacrifícios? Vejam aqueles montões de pedras queimadas! Serão eles capazes de as pôr como novas?” Tobias, atrás deles, acrescentou: “Basta uma raposa andar ali por cima e aquilo vem tudo abaixo!” Então eu orei assim: “Ouve-nos, ó nosso Deus, pois esta gente despreza-nos. Que a sua troça recaia sobre as suas cabeças e se tornem cativos numa terra estranha! Não te esqueças do seu pecado; não o ignores; é a ti que insultam, quando dizem isto de nós, que estamos a levantar estas muralhas.” O trabalho chegou, por fim, a metade da altura dos muros em toda a volta da cidade, porque toda a gente trabalhou duramente e com grande dedicação. Quando Sanbalate, Tobias, os árabes, os amonitas e os asdoditas verificaram que a obra progredia bem e que as brechas iam sendo tapadas, ficaram muito irados. Chegaram mesmo a pôr a hipótese de enviar um exército contra Jerusalém e suscitar tumultos e confusão. Contudo, nós orámos ao nosso Deus e pusemos guardas à cidade, de dia e de noite, para nos protegermos. O povo de Judá começou a queixar-se que os operários estavam a ficar cansados, no meio de imensa terra e pó, que achávamos que não poderíamos trabalhar sem auxílio exterior. Ao mesmo tempo, os nossos inimigos planeavam cair sobre nós repentinamente e matar-nos, terminando de vez com a obra. Mas os judeus que habitavam no meio deles vieram várias vezes avisar-nos de que os nossos inimigos viriam atacar-nos por todos os lados. Coloquei, por isso, guardas armados de cada família, em espaços abertos, por detrás das muralhas. Fiz então o ponto da situação. Convoquei os líderes e o povo e disse-lhes: “Não estejam com medo! Lembrem-se do Senhor, que é grande e glorioso! Combatam pelos vossos irmãos, pelas vossas famílias e pelos vossos lares!” Os inimigos perceberam que tínhamos conhecimento dos seus planos e que fora Deus quem tinha feito descobrir e frustrar esses intentos; assim, pudemos regressar ao trabalho.
NEEMIAS 4:1-15 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)
Quando Sanebalat, Tobias, os árabes, os amonitas e os habitantes de Asdod souberam que os trabalhos de reconstrução avançavam e já se começavam a tapar as brechas das muralhas, enfureceram-se. Uniram-se todos, para virem atacar Jerusalém e fazer-nos mal. Orámos então ao nosso Deus e colocámos homens de guarda, dia e noite, para nos defendermos deles. E o povo de Judá dizia: «Os carregadores estão sem força perante tal quantidade de escombros. Nós não somos capazes de reconstruir a muralha.» Pensavam os nossos inimigos que nós não daríamos conta, nem veríamos nada até chegarem ao meio de nós, para nos matarem e obrigarem a parar as obras. Mas os judeus que habitavam no meio deles vieram várias vezes avisar-nos de que os nossos inimigos viriam atacar-nos por todos os lados. Coloquei então os soldados do povo, distribuídos segundo os seus clãs, por trás das muralhas, nos sítios onde não estavam ainda concluídas, com espadas, lanças e arcos. Depois de tudo haver inspecionado, tive de levantar a voz para dizer aos chefes, aos responsáveis e a todos os presentes: «Não tenham medo deles! Lembrem-se que o Senhor é grande e terrível! Lutem pelos vossos compatriotas, pelos vossos filhos e filhas, pelas vossas mulheres e pelas vossas casas!» Os nossos inimigos vieram a saber que nós estávamos ao corrente de tudo e que Deus lhes tinha frustrado os seus planos. Voltámos então a trabalhar na muralha, desempenhando cada um a sua tarefa. A partir de então, metade dos meus homens trabalhava nas muralhas e a outra metade estava com armas: com lanças, escudos, arcos e couraças. E os nossos chefes davam o seu apoio ao povo de Judá que trabalhava na reconstrução das muralhas. Os que transportavam os materiais, com uma das mãos trabalhavam e com a outra empunhavam a arma. Todos os pedreiros tinham a espada à cintura, enquanto reconstruíam. E um tocador de trombeta acompanhava-me sempre. É que eu tinha dito aos chefes, aos responsáveis e a todos os presentes: «A obra é grande e extensa e nós estamos separados sobre a muralha e distantes uns dos outros. Por isso, onde quer que ouçam o som da trombeta, juntem-se a mim e o nosso Deus lutará pelo nosso lado.» Era desta forma que nós trabalhávamos na obra, desde o romper da manhã até ao cair da noite, enquanto metade do pessoal empunhava armas.
NEEMIAS 4:1-15 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)
E SUCEDEU que, ouvindo Sambalat que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito; e escarneceu dos judeus. E falou na presença dos seus irmãos, e do exército de Samaria, e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isto? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão, dos montões do pó, as pedras que foram queimadas? E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra. Ouve, ó nosso Deus, que somos tão desprezados, e caia o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e faze com que sejam um despojo, numa terra de cativeiro. E não cubras a sua iniquidade, e não se risque diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram defronte dos edificadores. Assim edificámos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade: porque o coração do povo se inclinava a trabalhar. E sucedeu que, ouvindo Sambalat e Tobias, e os arábios, e os amonitas, e os asdoditas, que tanto ia crescendo a reparação dos muros de Jerusalém que já as roturas se começavam a tapar, iraram-se sobremodo, E ligaram-se entre si todos, para virem guerrear Jerusalém, e para os desviarem do seu intento. Porém nós orámos ao nosso Deus, e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles. Então disse Judá: Já desfaleceram as forças dos acarretadores e o pó é muito, e nós não poderemos edificar o muro. Disseram, porém, os nossos inimigos: Nada saberão disto, nem verão, até que entremos no meio deles, e os matemos; assim faremos cessar a obra. E sucedeu que, vindo os judeus que habitavam entre eles, dez vezes nos disseram, de todos os lugares, que tornavam a nós. Pelo que pus guardas nos lugares baixos por detrás do muro e nos altos: e pus ao povo pelas suas famílias, com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos. E olhei, e levantei-me, e disse aos nobres, e aos magistrados, e ao resto do povo: Não os temais: lembrai-vos do Senhor, grande e terrível, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas. E sucedeu que, ouvindo os nossos inimigos que já o sabíamos, e que Deus tinha dissipado o conselho deles, todos voltámos ao muro, cada um à sua obra.