SALMOS 22:1-21
SALMOS 22:1-21 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? Por que te manténs distante, quando eu grito por socorro? Meu Deus, clamo por ti durante o dia e não me respondes; durante a noite, e não tenho sossego. Tu porém és santo; habitas entre os louvores de Israel. Os nossos antepassados confiaram em ti; confiaram em ti e tu os livraste. Pediram-te ajuda e escaparam do perigo; confiaram em ti e não ficaram desiludidos. Mas eu já não sou um homem: sou um verme, desprezado por todos e escarnecido. Os que me veem zombam de mim; fazem troça e abanam a cabeça, dizendo: «Entregou-se ao SENHOR, ele que o livre; que o salve, já que o ama.» Tu cuidaste de mim desde o ventre de minha mãe e puseste-me em segurança nos seus braços. Antes de eu nascer fui entregue aos teus cuidados; desde o ventre de minha mãe, tu és o meu Deus. Não te afastes de mim, porque a angústia vai chegar e não tenho quem me ajude. Muitos inimigos rodeiam-me como touros; cercam-me como touros ferozes da terra de Basã. Como leões que rugem abrem as suas bocas para me despedaçar. Sou como água que se derrama; todos os meus ossos se desconjuntam. O meu coração, tal como cera, derrete-se dentro de mim. A minha garganta secou-se como barro cozido e a minha língua pegou-se ao céu da boca. Tu abandonaste-me à beira da sepultura. Um bando de malfeitores me cercou como cães; rasgaram-me as mãos e os pés. Poderia contar todos os meus ossos; os meus inimigos olham para mim e pasmam. Repartem entre si a minha roupa e lançam sortes sobre ela. Mas tu, SENHOR, não te afastes de mim! És a minha força! Vem depressa em meu auxílio! Livra-me de morrer à espada; não deixes que os cães me matem.
SALMOS 22:1-21 O Livro (OL)
Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste? Porque não escutas o meu gemido e estás longe, sem me salvares? Chamo de dia e não me ouves, meu Deus; de noite é a mesma coisa: não tenho resposta e não consigo sossegar. Porém, tu és santo; os louvores de Israel envolveram o teu trono. Confiaram em ti e tu os livraste. Gritaram por socorro e escaparam; buscaram a tua ajuda e não ficaram dececionados. Mas eu sou verme e não homem; escarnecido pelos homens e desprezado pelo povo. Todos os que me veem fazem troça de mim, encolhem os ombros, abanam a cabeça e dizem: “Confiou nele? Então ele que o livre, já que diz que ele tem prazer nele.” Mas foste tu quem me tirou do ventre de minha mãe e me protegeu desde os primeiros dias no seu seio. Desde o meu nascimento que estou à tua guarda; tens sido sempre o meu Deus. Não me deixes agora, porque a aflição está próxima e não há mais ninguém que possa ajudar-me. Estou cercado de gente má, violenta como touros bravos de Basã. Abriram contra mim as suas bocas, como leões rugindo, quando atacam a presa. A minha vida se desfez como água; todos os meus ossos se desconjuntaram. O meu coração, dentro de mim, derreteu-se como cera. Secou-se-me a força como barro ao Sol; a língua pega-se-me à boca, porque me lançaste no pó da morte. Rodeou-me um bando de malfeitores, como se fossem cães; atravessaram-me as mãos e os pés. Poderia até contar todos os ossos do meu corpo; eles olham para mim, observam-me malignamente. Repartem a minha roupa entre si e tiram à sorte a minha túnica. Mas tu, SENHOR, não te afastes de mim; és a minha força, vem socorrer-me depressa. Livra a minha alma das armas de morte; poupa a minha preciosa vida da maldade desses cães. Salva-me da boca do leão; sim, ouve-me quando estiver preso nos chifres de touros selvagens.
SALMOS 22:1-21 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)
DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste? por que te alongas das palavras do meu bramido, e não me auxilias? Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego. Porém tu és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel. Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste. A ti clamaram e escaparam: em ti confiaram, e não foram confundidos. Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me veem zombam de mim, estendem os beiços e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer. Mas tu és o que me tiraste do ventre: o que me preservaste, estando ainda aos seios de minha mãe. Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe. Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude. Muitos touros me cercaram; fortes touros de Bazan me rodearam. Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge. Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas. A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar, e me puseste no pó da morte. Pois me rodearam cães: o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés. Poderia contar todos os meus ossos: eles veem e me contemplam. Repartem entre si os meus vestidos, e lançam sortes sobre a minha túnica. Mas tu, Senhor, não te alongues de mim: força minha, apressa-te em socorrer-me. Livra a minha alma da espada, e a minha predileta da força do cão. Salva-me da boca do leão, sim, ouve-me, desde as pontas dos unicórnios.