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ROMANOS 8:3-39

ROMANOS 8:3-39 O Livro (OL)

Na verdade, como a Lei mosaica nada podia fazer devido à fraqueza da nossa natureza, Deus, mandando o seu próprio Filho com um corpo semelhante ao dum ser humano pecador, destruiu o poder que o pecado tem sobre as nossas vidas. Assim a retidão da Lei de Deus manifesta-se em nós que nos deixamos conduzir pelo Espírito Santo e não nos colocamos em sujeição à velha natureza. Aqueles que se deixam levar pela sua natureza humana pensam apenas em dar prazer a si mesmos, mas aqueles que seguem o Espírito fazem o que agrada ao Espírito. Com efeito, pensar conforme a natureza humana conduz à morte, ao passo que pensar segundo o Espírito leva à vida e à paz; porque o pensamento humano é inimigo de Deus. De facto, nunca obedeceu à Lei de Deus nem pode fazê-lo. É por isso que os que ainda estão sob o controlo da sua natureza humana nunca podem agradar a Deus. Mas vocês não são controlados pela vossa natureza humana, mas pelo Espírito, se é que o Espírito de Deus vive em vós. E se alguém não tem na sua vida o Espírito de Cristo, essa pessoa não pertence a Cristo. E se Cristo vive em vós, o vosso corpo está morto por causa do pecado, mas o Espírito é a vossa vida, porque Cristo vos justificou. E se o Espírito de Deus, que ressuscitou Jesus dentre os mortos, vive na vossa vida, aquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos vivificará o vosso corpo mortal pela ação desse mesmo Espírito Santo que vive em vocês. Assim, irmãos, não há razão para satisfazerem a velha natureza pecaminosa fazendo o que ela vos pede. Porque se continuarem a segui-la, morrerão; mas se, pelo poder do Espírito, a rejeitarem, hão de viver. Porque todos os filhos de Deus se deixam conduzir pelo Espírito de Deus. Com efeito, não receberam um espírito que vos torna escravos e temerosos, mas sim o Espírito de verdadeiros filhos de Deus, que vos acolhe no seio da sua família e chamando-lhe realmente Pai querido. Porque o seu Santo Espírito é testemunha, no nosso entendimento, de que somos filhos de Deus. E uma vez que somos seus filhos, somos herdeiros, isto é, herdeiros de Deus e também herdeiros em conjunto com Cristo. Contudo, se é certo que participaremos da sua glória, também é certo que teremos de participar dos seus sofrimentos. Com efeito, considero que aquilo que somos chamados a sofrer agora nada é comparado com a glória que ele nos dará mais tarde. Porque toda a criação espera com ardente esperança esse dia futuro em que Deus dará a conhecer os seus filhos. Nesse dia, tudo aquilo a que o mundo ficou sujeito por causa do pecado desaparecerá. E todo o mundo à nossa volta participará da gloriosa liberdade que os filhos de Deus hão de desfrutar em relação ao pecado. Porque sabemos que a própria natureza espera até agora esse tão grande acontecimento, como se estivesse com dores de parto. E até nós, os cristãos, ainda que tenhamos em nós o Espírito Santo como um antegozo dessa glória futura, também como que gememos para ser libertados da dor e do sofrimento. Nós também esperamos ansiosamente por esse dia em que Deus nos concederá, enfim, todos os direitos como seus filhos, incluindo novos corpos. Nós somos salvos em esperança. Quando se está a ver aquilo que se espera isso não é esperança, pois que esperança existe em estar já a ver aquilo que se espera? Mas quando esperamos o que ainda não vemos, esperamo-lo com paciência. Semelhantemente, o Espírito nos ajuda na nossa fraqueza. Porque não sabemos o que devemos pedir, nem como pedir, mas o Espírito pede por nós, com gemidos tais que não há palavras que os possam exprimir. E o Pai, que conhece todos os corações, sabe na verdade o que o Espírito pretende ao interceder em nosso favor, em harmonia com a vontade de Deus. E sabemos que tudo o que nos acontece contribui para o nosso bem, nós que amamos a Deus e fomos chamados de acordo com os seus planos. Porque desde o princípio de tudo Deus conheceu os seus e decidiu escolhê-los para se tornarem semelhantes ao seu Filho, a fim de que este fosse o primeiro entre muitos irmãos. E aqueles que decidiu escolher, chamou-os para si; e aqueles que chamou para si, declarou-os justos; e àqueles que declarou justos, concedeu-lhes o direito à sua glória. Que poderemos comentar perante coisas tão maravilhosas? Se Deus está ao nosso lado, quem prevalecerá contra nós? Se ele nem o seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, não nos dará, com Cristo, tudo o mais de que precisarmos? Quem ousará acusar-nos, a nós que Deus escolheu para si mesmo? Porque é Deus mesmo quem nos declara justos. Quem pois nos condenaria? Ninguém o poderia fazer, visto que foi Cristo quem morreu e ressuscitou por nós, e se encontra sentado à direita de Deus, ali intercedendo em nosso favor. O que poderia interpor-se entre nós e o amor de Cristo? Seria a tribulação ou a aflição, a perseguição, a fome, a falta do que vestir, o perigo ou a espada? Não! As próprias Escrituras dizem: “Antes por amor a ti, Senhor, enfrentamos a morte em qualquer momento; somos como ovelhas a ser abatidas no matadouro.” Mas a nossa vitória é total no meio de todas essas coisas, e isso devido a Cristo, o qual nos amou. Porque eu estou certo de que nem a vida nem a morte, nem anjos nem autoridades, nem a atualidade nem o futuro, nem poderes, nem as alturas nem os profundos abismos, nada nem ninguém nos poderá separar do amor que Deus nos deu em Jesus Cristo, nosso Senhor.

ROMANOS 8:3-39 a BÍBLIA para todos Edição Católica (BPT09DC)

De facto, Deus fez aquilo que a Lei de Moisés não podia fazer, por causa da fraqueza humana. Deus condenou o pecado na natureza humana ao enviar o seu Filho que veio com uma natureza semelhante à do homem pecador. Deste modo condenou o pecado. Deus fez assim para que pudéssemos cumprir o que a lei manda, pois já não vivemos conforme as inclinações da natureza humana, mas de acordo com o Espírito. Os que vivem conforme as inclinações da natureza humana deixam-se arrastar por elas, mas aqueles que vivem de acordo com o Espírito preocupam-se com aquilo que o Espírito quer. De facto, as inclinações da natureza humana levam à morte, mas aquilo que é do Espírito leva à vida e à paz. Os nossos instintos são inimigos de Deus, pois não obedecem à sua lei nem o podem fazer. Os que estão sujeitos a esses instintos são incapazes de agradar a Deus. Ora vocês já não estão sujeitos a esses instintos, mas ao Espírito, se de facto possuem o Espírito de Deus. Se alguém não tem o Espírito de Cristo não é de Cristo. Se Cristo está em vós, embora o vosso corpo esteja morto por causa do pecado, o Espírito dá-lhe vida por causa da justificação. Realmente, se têm o Espírito daquele que fez passar Jesus da morte para a vida, ele que o ressuscitou, também fará viver os vossos corpos mortais pelo seu Espírito que habita em vós. Portanto, meus irmãos, nós não devemos viver segundo as inclinações da natureza humana. Se viverem conforme tais inclinações, estão a caminhar para a morte; mas se pelo Espírito fizerem morrer as ações pecaminosas, então viverão. Todos os que são guiados pelo Espírito são filhos de Deus. E o Espírito que receberam não vos torna escravos nem medrosos, mas torna-vos filhos de Deus. É ele que nos faz exclamar: «Abba», que quer dizer «meu Pai». É o próprio Espírito que testemunha com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E se nós somos seus filhos também somos seus herdeiros. Somos herdeiros de Deus juntamente com Cristo. Se sofremos com ele também tomaremos parte na sua glória. Julgo que os nossos sofrimentos de agora não têm comparação com a glória que depois havemos de ter. O mundo todo espera e deseja com ânsia essa manifestação dos filhos de Deus. Na verdade, o mundo ficou sujeito ao fracasso, não por sua vontade, mas porque era esse o plano de Deus. Entretanto, Deus manteve-o sempre nesta esperança: Um dia, o mundo será libertado da escravidão e da destruição, para tomar parte na gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Bem sabemos que até agora o mundo todo geme e sofre como se fossem dores de parto. Não é só o Universo, mas também nós que já começámos a receber os dons do Espírito. Nós sofremos e esperamos a hora de sermos adotados como filhos de Deus, a hora da nossa total libertação. De facto, nós já fomos salvos, mas é na esperança. Quando se vê aquilo que se espera, então já não é esperança. Pois como é que alguém espera aquilo que já está a ver? Mas se nós esperamos aquilo que ainda não vemos, esperamo-lo com paciência. Da mesma maneira, também o Espírito nos ajuda a nós que somos fracos. Com efeito, nós não sabemos orar como convém, mas o próprio Espírito pede a Deus por nós com gemidos indescritíveis. E Deus, que vê mesmo dentro dos próprios corações, conhece o que o Espírito deseja, porque este pede conforme os desejos de Deus em favor dos que lhe pertencem. Nós sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, dos que são chamados segundo o seu plano. Pois aqueles que Deus de antemão conheceu também os predestinou para serem semelhantes ao seu Filho. Desse modo, o Filho é o primeiro entre muitos irmãos. Deus chamou aqueles que predestinou. Aos que chamou, também justificou e aos que justificou também glorificou. Que mais diremos sobre isto? Se Deus está por nós, quem poderá estar contra nós? Ele que não nos recusou o seu próprio Filho, mas o ofereceu por todos nós, não nos concederá com ele todos os dons? Quem poderá acusar aqueles que Deus escolheu, se Deus os declara inocentes?! Quem é que os pode condenar? Será porventura Cristo Jesus que morreu, e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, o qual também intercede por nós? Quem nos poderá separar do amor de Cristo? O sofrimento, as dificuldades, a perseguição, a fome, a pobreza, os perigos, a morte? Como diz a Sagrada Escritura: Por causa de ti estamos expostos à morte todos os dias. Tratam-nos como ovelhas para o matadouro . Mas em tudo isto nós saímos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Com efeito, eu tenho a certeza de que não há nada que nos possa separar do amor de Deus: Nem a morte nem a vida; nem os anjos nem outras forças ou poderes espirituais; nem o presente nem o futuro; nem as forças do alto nem as do abismo. Não há nada nem ninguém que nos possa separar do amor que Deus nos deu a conhecer por nosso Senhor Jesus Cristo.

ROMANOS 8:3-39 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARC)

Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque, os que são segundo a carne, inclinam-se para as coisas da carne; mas, os que são segundo o espírito, para as coisas do espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto, por causa do pecado, mas o espírito vive, por causa da justiça. E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne, para viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos; Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito, que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros, também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Porque, para mim, tenho por certo que as aflições deste tempo presente, não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, Na esperança de que, também, a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto, até agora. E não só ela, mas, nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. Porque em esperança somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque, o que alguém vê, como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos. E, da mesma maneira, também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir, como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós, com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que, segundo Deus, intercede pelos santos. E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente, para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto. Porque, os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho; a fim de que ele seja o primogénito entre muitos irmãos. E, aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou. Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também, com ele, todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou, antes, quem ressuscitou de entre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte todo o dia; fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas, em todas estas coisas, somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.