Desperte! Desperte, ó Sião!
Vista‑se de força.
Vista as suas roupas de esplendor,
ó Jerusalém, cidade santa.
Os incircuncisos e os impuros
não voltarão a entrar por suas portas.
Sacuda para longe a sua poeira;
levante‑se e sente‑se no trono, ó Jerusalém.
Livre‑se das correntes do seu pescoço,
ó cativa Filha de Sião.
Pois assim diz o SENHOR:
“Vocês foram vendidos por nada,
e sem dinheiro serão resgatados”.
Pois assim diz o Soberano SENHOR:
“No início, o meu povo desceu para morar no Egito;
ultimamente, a Assíria o tem oprimido.
“Agora, o que tenho aqui?”, declara o SENHOR.
“Pois o meu povo foi levado por nada,
e aqueles que o dominam zombam”,
declara o SENHOR.
“Constantemente, o dia inteiro,
o meu nome é blasfemado.
Por isso, o meu povo conhecerá o meu nome;
naquele dia, eles saberão
que sou eu que o previ.
Sim, sou eu.”
Como são belos nos montes
os pés daqueles que anunciam boas-novas,
que proclamam a paz,
que trazem boas notícias,
que proclamam a salvação,
que dizem a Sião:
“O seu Deus reina!”.
Escutem! As suas sentinelas erguem a voz;
juntas gritam de alegria.
Quando o SENHOR voltar a Sião,
elas o verão com os seus próprios olhos.
Irrompam em gritos de alegria,
vocês, ruínas de Jerusalém,
pois o SENHOR consolou o seu povo;
ele resgatou Jerusalém.
O SENHOR desnudará o seu santo braço
aos olhos de todas as nações,
e todos os confins da terra verão
a salvação do nosso Deus.
Afastem‑se, afastem‑se, saiam daqui!
Não toquem em coisas impuras!
Saiam dela e sejam puros,
vocês que transportam os utensílios do SENHOR.
Vocês, porém, não partirão apressadamente,
nem sairão em fuga,
pois o SENHOR irá à frente de vocês;
o Deus de Israel será a sua retaguarda.