Quando ouvi isso, sentei‑me e chorei. Passei dias lamentando‑me, jejuando e orando ao Deus dos céus. Então, eu disse:
― SENHOR, Deus dos céus, Deus grande e temível, que guarda a aliança e o amor leal para com os que te amam e obedecem aos teus mandamentos, que os teus ouvidos estejam atentos e os teus olhos estejam abertos para a oração que o teu servo faz hoje diante de ti, dia e noite, em favor dos teus servos, o povo de Israel. Confesso os pecados que nós, os israelitas, temos cometido contra ti. Sim, eu e o meu povo temos pecado. Agimos de forma totalmente corrupta e vergonhosa contra ti. Não temos obedecido aos mandamentos, aos estatutos e às ordenanças que deste a Moisés, o teu servo.
― Lembra‑te agora do que disseste a Moisés, o teu servo: “Se vocês forem infiéis, eu os espalharei entre as nações, mas, se voltarem para mim, obedecerem aos meus mandamentos e os puserem em prática, mesmo que vocês estejam espalhados pelos lugares mais distantes debaixo do céu, de lá os reunirei e os trarei para o lugar que escolhi para estabelecer o meu nome”.
― Estes são os teus servos, o teu povo. Tu os resgataste com o teu grande poder e com a tua forte mão. Ah! Senhor, suplico que os teus ouvidos estejam atentos à oração deste teu servo e à oração dos teus servos que têm prazer em temer o teu nome. Faz que hoje este teu servo seja bem-sucedido, concedendo‑lhe a benevolência deste homem.
Nessa época, eu era o copeiro do rei.