Na hora da refeição, Boaz chamou Rute e disse: “Venha, coma conosco, e pegue do pão e molhe-o no vinho”.
Assim, ela sentou-se junto aos trabalhadores, e Boaz lhe deu grãos tostados, muito mais do que ela podia comer. Quando ela voltou ao trabalho para colher espigas, Boaz ordenou aos seus empregados: “Deixem Rute colher à vontade, sem incomodá-la, mesmo que ela colha entre os feixes! Quando estiverem colhendo, deixem cair algumas espigas dos feixes para que ela as colha. Não a repreendam”.
Assim, Rute trabalhou o dia inteiro; à noite, depois de debulhar a cevada que colhera, havia mais de vinte quilos! Ela levou sua colheita à cidade e a entregou à sua sogra, junto com o que havia sobrado da sua refeição.
A sogra perguntou: “Onde foi que você colheu hoje? Onde trabalhou? Que Deus abençoe aquele que foi tão bom com você!” Então Rute contou à sua sogra tudo o que tinha acontecido e disse: O nome do dono do campo em que trabalhei hoje é Boaz”.
“Que o SENHOR o abençoe! O SENHOR continua a ser bondoso para conosco como também foi para os nossos maridos!”, exclamou Noemi emocionada. E acrescentou: “Sabe, esse homem, Boaz, é um de nossos parentes mais chegados, um dos nossos resgatadores”.
“Bem”, disse Rute, a moabita, “ele mesmo me disse para voltar e colher junto com os seus empregados até que terminassem toda a colheita”.
“Mas isso é maravilhoso!”, exclamou Noemi. “Faça o que ele disse. Fique junto com as empregadas dele durante toda a colheita; lá você estará muito mais segura que em qualquer outro campo onde poderiam molestá-la!”
Rute fez o que Noemi sugeriu, e ficou com as servas de Boaz colhendo as espigas, até o fim da colheita de cevada e de trigo. E durante esse tempo, ficou morando com a sua sogra.