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Génesis 37:13-28

Génesis 37:13-28 OL

Uns dias depois Israel chamou José e disse-lhe: “Os teus irmãos foram com os rebanhos para Siquem. Vai lá ver como estão, se anda tudo bem com os rebanhos, e vem me dizer.” “Pois sim!”, respondeu. Assim, partiu do vale de Hebrom em direção a Siquem. Um homem reparou que ele andava perdido por aquelas terras e perguntou-lhe o que é que procurava. “Os meus irmãos e os rebanhos. Sabes onde estão?” “Sim. Realmente já aqui não estão. Ouvi-os dizer que iam para Dotã.” José seguiu nessa direção e encontrou-os ali. Mas quando eles o viram aproximar-se, tendo-o reconhecido à distância, combinaram matá-lo. “Cá vem o sonhador-mor! Vamos matá-lo e lançamo-lo num destes poços sem água e dizemos ao pai que foi uma fera que o comeu; veremos o que é feito dos seus sonhos!” Rúben, porém, queria poupar-lhe a vida: “Não, não lhe tiremos a vida; não vamos derramar sangue; lancemo-lo apenas no poço e assim virá a morrer sem que lhe toquemos.” Porque tinha a intenção de ir lá depois tirá-lo e entregá-lo ao pai. Quando José chegou junto deles, tiraram-lhe a túnica de cores garridas e lançaram-no dentro dum poço que não tinha água. Depois foram comer. De repente, repararam numa caravana de camelos que se aproximava, vindo na sua direção; eram negociantes ismaelitas que transportavam especiarias, bálsamo e mirra, de Gileade para o Egito. “Ouçam lá”, disse Judá aos outros, “e se vendêssemos José a estes ismaelitas. Porque haveríamos de o matar e ficar com esse peso na consciência? É muito melhor isso do que ficarmos com a responsabilidade da sua morte; vendo bem as coisas, sempre é nosso irmão!” E os outros concordaram. Assim, quando os ismaelitas, que eram comerciantes midianitas, chegaram, os irmãos de José tiraram-no do poço e venderam-no por vinte peças de prata, tendo sido levado, dessa forma, para o Egito.