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João 6:1-40

João 6:1-40 OL

Depois disso, Jesus atravessou o mar da Galileia, também conhecido como mar de Tiberíades. Uma multidão enorme seguia-o, pois via os sinais que fazia curando os doentes. Assim, Jesus subiu ao monte e sentou-se com os discípulos à sua volta. Estava próxima a Páscoa, a festa anual judaica. Em breve viu que um grande grupo de pessoas subia também a colina à sua procura. Voltando-se para Filipe, perguntou: “Filipe, onde poderemos comprar pão para alimentarmos esta gente toda?” Estava a experimentá-lo, pois já sabia o que ia fazer. Filipe respondeu-lhe: “Nem com duzentas moedas de prata se comprava pão suficiente para dar um pedaço a cada pessoa.” Um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, acrescentou: “Está aqui um rapaz com cinco pães de cevada e alguns peixes! Mas de que serve para uma multidão tão numerosa?” “Digam a toda a gente que se sente”, ordenou Jesus. E todos se sentaram na colina relvada; só homens eram aproximadamente 5000. Jesus, pegando nos pães, deu graças a Deus e distribuiu-os entre o povo. Depois fez o mesmo com os peixes. E toda a gente comeu até estar satisfeita. “Agora juntem os sobejos”, disse Jesus aos discípulos, “para que nada se estrague.” E encheram-se doze cestos, só de sobras. Quando o povo se deu conta daquele grande sinal, exclamou: “Sem dúvida é este o Profeta cuja vinda temos esperado!” Jesus percebeu que estavam a ponto de o levar para fazer dele o seu rei. Por isso, subiu o monte, ainda mais para o alto, ficando sozinho. Ao cair da noite, os discípulos desceram à praia para o esperar. Como estava escuro e Jesus ainda não tinha voltado, meteram-se no barco e remaram para Cafarnaum, do outro lado do lago. Em breve, porém, se abateu um vendaval sobre eles, enquanto remavam, e o mar ficou bravo. Encontravam-se a cinco ou seis quilómetros de terra quando viram Jesus a caminhar sobre o mar e perto do barco, e ficaram cheios de medo. Mas ele disse-lhes: “Sou eu! Não tenham medo!” Fizeram-no entrar e logo o barco chegou ao destino desejado. Na manhã seguinte, de novo no outro lado, as multidões começaram a juntar-se na praia, pois sabiam que ele e os discípulos tinham atravessado juntos e que estes últimos tinham partido no barco, deixando-o em terra. Encontravam-se ali perto várias embarcações pequenas de Tiberíades, perto do local onde tinham comido o pão pelo qual o Senhor tinha dado graças. Quando o povo viu que nem Jesus nem os discípulos estavam ali, meteu-se nas embarcações e atravessou para Cafarnaum, a fim de o procurar. Quando chegaram e o encontraram, disseram: “Mestre, quando chegaste aqui?” Jesus retorquiu: “É realmente como vos digo: vieram ter comigo não porque viram sinais, mas porque vos alimentei e ficaram satisfeitos. Mas não se devem preocupar tanto com coisas que se acabam, tal como o alimento. Trabalhem antes pelo alimento que dura para a vida eterna, que o Filho do Homem vos há de dar, pois disso mesmo o Pai o encarregou.” Perguntaram-lhe então: “Que devemos fazer para obedecer à vontade de Deus?” “A vontade de Deus é que creiam naquele que ele enviou.” Eles responderam: “Que sinal fazes para que creiamos em ti? Os nossos pais comeram do maná, no deserto, como dizem as Escrituras: ‘deu-lhes pão do céu, para se alimentarem.’ ” Jesus disse: “É realmente como vos digo: não foi Moisés quem lho deu, mas meu Pai. Mas agora ele oferece-vos o verdadeiro pão do céu. O pão verdadeiro é aquele que foi enviado do céu por Deus e que dá a vida ao mundo.” “Senhor, dá-nos sempre desse pão!” “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá fome. Quem crê em mim nunca terá sede. O pior, como vos disse, é não acreditarem, mesmo depois de me terem visto. Mas alguns virão ter comigo, aqueles que o Pai me deu, e a esses jamais mandarei embora. Eu vim do céu para fazer a vontade de Deus, que me enviou, e não a minha. E a vontade de Deus é esta: que eu não perca nem um só daqueles que ele me deu, antes os faça viver de novo para a vida eterna, no último dia. Porque a vontade de meu Pai é que todo aquele que vê o Filho, e nele crê, tenha a vida eterna, para que lhe torne a dar vida no último dia.”