Mateus 26:1-19
Mateus 26:1-19 OL
Quando Jesus acabou esta conversa com os discípulos, disse-lhes: “Como sabem, a festa da Páscoa começa dentro de dois dias e serei traído e crucificado.” Naquela mesma altura, os principais sacerdotes e os anciãos estavam reunidos na residência de Caifás, o sumo sacerdote, para combinar como poderiam prender Jesus sem dar nas vistas e como matá-lo: “Não o façamos, porém, durante a festa da Páscoa, porque haveria tumulto.” Entretanto, Jesus encontrava-se em Betânia, em casa de Simão, o leproso. Enquanto comia, entrou uma mulher com um vaso de alabastro com um perfume muito caro e derramou-lho sobre a cabeça. “Que desperdício de dinheiro!”, disseram os discípulos, zangados. “Mais valia tê-lo vendido por bom preço e dado o produto aos pobres!” Jesus percebeu os seus pensamentos e disse: “Porque estão a causar problemas a esta mulher, se ela me fez uma boa ação? É que os pobres sempre os terão convosco, mas a mim nem sempre me terão. Ela derramou este perfume sobre mim para preparar o meu corpo para a sepultura. É realmente como vos digo: em qualquer parte do mundo em que este evangelho seja pregado, o gesto dela será lembrado e elogiado.” Então Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, foi ter com os principais sacerdotes e perguntou: “Quanto estão dispostos a pagar-me para vos entregar Jesus?” Deram-lhe trinta moedas de prata. A partir dali, Judas mantinha-se atento, à espera de ocasião para entregar Jesus. No primeiro dia da celebração dos pães sem fermento, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram: “Onde queres que te preparemos a refeição da Páscoa?” “Vão à cidade, procurem um certo homem e deem-lhe este recado: ‘O Mestre diz: Chegou a minha hora e pretendo tomar a refeição da Páscoa em tua casa com os meus discípulos.’ ” Então os discípulos fizeram como mandou e prepararam a ceia da Páscoa.