Mateus 8:14-34
Mateus 8:14-34 OL
Quando Jesus chegou a casa de Pedro, encontraram a sogra deste de cama e com febre. Ao tocar-lhe na mão, a febre desapareceu. Então ela levantou-se e foi servi-lo. Ao cair da tarde, trouxeram a Jesus várias pessoas possuídas por demónios. Com uma só palavra expulsou os espíritos e curou todos os que sofriam. Assim se cumpriu a profecia de Isaías: “Ele levou as nossas enfermidades e carregou as nossas doenças.” Ao reparar que se reunia uma multidão à sua volta, Jesus mandou os discípulos atravessarem para a outra margem do lago. Chegou-se ao pé dele um especialista na Lei que lhe disse: “Mestre, seguir-te-ei aonde quer que fores.” Mas Jesus respondeu: “As raposas têm tocas e as aves têm ninhos; eu, porém, o Filho do Homem, não possuo lar próprio nem sítio onde repousar a cabeça.” Outro dos seus discípulos disse-lhe: “Senhor, deixa-me primeiro enterrar o meu pai.” Jesus respondeu-lhe: “Segue-me agora! Os mortos de espírito que cuidem dos seus mortos.” Depois entrou no barco e começou a atravessar o lago com os discípulos. De repente, levantou-se uma tempestade tão grande no mar que as ondas cobriam o barco. Mas Jesus dormia. Os discípulos foram acordá-lo, gritando: “Senhor, salva-nos, que estamos quase a morrer!” Ele disse-lhes: “Homens de pouca fé, porque estavam com medo?” E levantando-se repreendeu o vento e o mar e fez-se uma grande calma. Os discípulos ficaram admirados e perguntavam: “Que homem é este, a quem os próprios ventos e o mar obedecem?” Chegados ao outro lado do lago, à região dos Gadarenos, dois homens possuídos por demónios foram ao seu encontro. Viviam num cemitério e eram tão perigosos que ninguém era capaz de passar por ali. Começaram a gritar: “Que queres tu de nós, Filho de Deus? Não tens direito de nos atormentar ainda.” A certa distância, andava uma vara de porcos a pastar e os demónios rogaram-lhe: “Se nos vais expulsar, manda-nos para aquela vara de porcos.” “Está bem, vão!” Eles saíram daqueles homens e entraram nos porcos. Logo a vara inteira se precipitou, caindo no mar por um despenhadeiro e morrendo nas águas. Os porqueiros fugiram para a cidade, espalhando as notícias e o que tinha acontecido aos endemoninhados; toda a cidade se dirigiu ao encontro de Jesus, chegando até a pedir-lhe que se fosse embora da região.