Marcos 13:1-31
Marcos 13:1-31 OL
Ia a sair do templo naquele dia e um dos discípulos observou: “Mestre, que belas edificações estas! Olha para estas pedras!” Jesus respondeu: “Estás a ver estes magníficos edifícios? Não será deixada aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.” Quando se sentou na encosta do monte das Oliveiras do outro lado do vale, defronte de Jerusalém, Pedro, Tiago, João e André ficaram sozinhos com ele e perguntaram-lhe: “Quando acontecerá isso ao templo e que há algum sinal que anuncie que isso está para acontecer?” A esta pergunta, Jesus respondeu desta forma: “Tenham cuidado que ninguém vos engane. Porque virão muitos, apresentando-se em meu nome como sendo o Cristo, e enganarão a muitos. Quando ouvirem falar de guerras e notícias de guerras, não fiquem inquietos. Isto tem de acontecer, mas ainda não é o fim. As nações levantar-se-ão umas contra as outras e reino contra reino, e haverá fomes e terramotos em muitos sítios. Isso será apenas o começo dos horrores que hão de vir. Tenham cuidado convosco. Levar-vos-ão aos tribunais e espancar-vos-ão nas sinagogas. Terão de comparecer perante governadores e reis por minha causa, para lhes darem testemunho. Porque este evangelho deverá primeiro ser pregado a todas as nações. Quando vos levarem e vos entregarem, não se preocupem com o que vão dizer, antes digam as palavras que vos forem inspiradas naquele momento. Pois não falarão vocês, mas o Espírito Santo. Um irmão entregará outro irmão à morte e os pais aos próprios filhos. Os filhos levantar-se-ão contra os pais e os farão morrer. Todos vos odiarão por causa do meu nome. Mas quem resistir até ao fim será salvo! Quando virem a abominação desoladora instalada onde não deve estar (quem ler isto preste muita atenção), então aqueles que estiverem na Judeia fujam para as montanhas! Quem estiver no terraço não entre sequer de novo em casa. Quem estiver nos campos não volte para ir buscar roupa. Ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orem para que estas coisas não aconteçam no inverno. Porque serão dias de horror, como nunca houve desde o começo da criação de Deus, nem nunca mais se tornará a ver coisa igual. Se o Senhor não encurtasse aqueles dias, toda a humanidade se perderia. Mas por amor dos seus escolhidos, encurtará aqueles dias. E se então alguém vos disser: ‘O Cristo apareceu aqui ou está além, naquela vila’, não acreditem. Porque haverá muitos falsos Cristos e falsos profetas cujos sinais enganariam, se possível, os próprios escolhidos de Deus. Tenham cuidado, porque já vos avisei sobre tudo. Mas naqueles dias, acabada a aflição, o Sol ficará escuro, a Lua negra, as estrelas cairão do céu e as forças que suportam o universo serão sacudidas. E então os povos da Terra verão o Filho do Homem, vindo no meio de nuvens com grande poder e glória. E enviará os anjos, para juntarem os seus escolhidos de todos os cantos do mundo, dos extremos da Terra aos extremos do céu. Aprendam agora com esta parábola sobre a figueira: quando o ramo está tenro e as folhas começam a romper, sabem que o verão está perto. Quando virem acontecer estas coisas que vos contei, podem estar certos de que o meu regresso está muito próximo e que me encontro às portas. É realmente como vos digo: esta geração não passará sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a Terra desaparecerão, mas as minhas palavras permanecem para sempre.