Apocalipse 1:1-18
Apocalipse 1:1-18 OL
Este livro revela acontecimentos que se hão de dar num futuro próximo, dizendo respeito a Jesus Cristo, e que Deus revelou por intermédio de João, seu servo, a quem foi enviado um anjo para lhe explicar o significado dessas coisas. E João dá aqui testemunho das palavras de Deus, do que lhe foi revelado por Jesus Cristo, e do que viu e ouviu. Felizes aqueles que lerem o conteúdo desta profecia, e também os que ouvirem e aceitarem tudo o que nela está escrito, porque está próximo o tempo. João, às sete igrejas da província da Ásia. Que vos sejam concedidas a graça e a paz daquele que é, que era e que há de vir, e também dos sete espíritos que se acham diante do seu trono, assim como da parte de Jesus Cristo, a testemunha fiel, o primeiro dos ressuscitados, o soberano dos reis da Terra. A esse que nos ama e nos lavou dos nossos pecados pelo seu sangue, nos reuniu no seu reino e nos fez sacerdotes de Deus, seu Pai, seja dada toda a honra e reconhecido o seu poder para sempre. Que assim seja! Eis que ele vem rodeado de nuvens, e toda a gente o verá, até mesmo aqueles que o trespassaram. E as nações se lamentarão por causa dele. Sim, isso é que há de acontecer! “Eu sou o Alfa e o Ómega”, diz o Senhor Deus, Todo-Poderoso, que é, que era, e que virá! Eu, João, sou vosso irmão em Jesus e companheiro nos sofrimentos, na paciência e no reino. Estava eu exilado na ilha de Patmos, por ter pregado a palavra de Deus e falado sobre Jesus Cristo, quando, no dia do Senhor, fui tomado pelo Espírito e ouvi uma voz muito forte por detrás de mim, com um timbre semelhante ao de uma trombeta. E dizia: “Põe por escrito aquilo que vires e envia-o às sete igrejas que estão na província da Ásia: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardo, Filadélfia e Laodiceia.” Na altura em que me virei para saber quem é que estava a falar comigo, vi sete castiçais de ouro. E no meio deles estava o Filho do Homem. Trazia um manto que lhe chegava aos pés e uma faixa de ouro em volta do peito. Os seus cabelos eram brancos como a lã, ou como a neve, e os olhos brilhavam como chamas ardentes. Os pés reluziam como bronze polido e a sua voz tinha a majestade das grandes vagas. Segurava na mão direita sete estrelas e na boca uma afiada espada de dois fios; o esplendor do seu rosto era como o do Sol na sua maior força. Quando o vi, caí a seus pés como morto. Mas ele pôs sobre mim a mão direita e disse-me: “Não tenhas medo! Sou eu, o primeiro e o último! Sou aquele que está vivo! Que foi morto, mas agora vive eternamente. Eu tenho as chaves da morte e do inferno.