Cântico de Salomão 2:2-13
Cântico de Salomão 2:2-13 OL
Sim, um lírio entre espinhos; assim é a minha querida, quando a comparo às outras. O meu amado é como uma macieira, no meio das árvores do pomar, quando comparado com outros rapazes. Sento-me à sua desejada sombra; o seu fruto é doce ao meu paladar. Leva-me a beber na sala de banquetes e ergue sobre mim o estandarte do amor. Sustém-me com fruta, com uvas, com maçãs, pois estou desfalecendo de amor. Põe a sua mão esquerda debaixo da minha cabeça e com a direita abraça-me. Ó filhas de Jerusalém, conjuro-vos, pelas gazelas e cervas dos bosques, que não acordem o meu amado, até que ele queira! Já o ouço, o meu amor! Lá vem ele, galopando sobre os montes, saltando por cima das colinas. O meu querido é como uma gazela, ou o filho dum veado. Vejam, aí está ele, por detrás do nosso muro; agora, está já a olhar pelas janelas! Disse-me o meu amor: “Levanta-te, querida, minha bela, e vem! Porque já passou o inverno; a chuva parou e foi-se. As flores começam a brotar nos campos; é o tempo de cantar e de podar; ouve-se o cantar da rola nos nossos campos. As figueiras começam a dar os seus primeiros figos, e os cachos começam a aparecer nas vinhas. Já começam a cheirar bem! Levanta-te, amor, minha linda, e vem!”