1 CORÍNTIOS 14:1-17
1 CORÍNTIOS 14:1-17 BPT09DC
Portanto, esforcem-se por viver o amor e procurem também alcançar os dons espirituais, sobretudo o dom de declarar a palavra de Deus. Pois o que fala em línguas desconhecidas não fala para os homens, fala para Deus, uma vez que ninguém entende as coisas misteriosas que o Espírito lhe inspira. Mas o que declara a palavra de Deus fala para os homens, a fim de os edificar, de os ajudar e encorajar. Aquele que fala em línguas desconhecidas só se edifica a si mesmo. Mas o que declara a palavra de Deus esse edifica a igreja. Gostaria que todos fossem capazes de falar em línguas desconhecidas, mas ainda gostaria mais que fossem capazes de declarar a palavra de Deus. De facto, declarar a palavra de Deus vale mais do que falar em línguas desconhecidas, a não ser que haja alguém que as explique, para que a igreja seja edificada. Imaginem agora, irmãos, que eu me apresento no vosso meio a falar em línguas desconhecidas. Que proveito é que isso vos traria, se eu não falasse de modo a poder-vos comunicar alguma revelação, algum conhecimento, alguma mensagem ou doutrina? É como os instrumentos musicais, objetos sem vida, por exemplo, a flauta ou a guitarra. Se os sons não saírem com toda a clareza, como é que se pode saber o que o tocador está a tocar? Se alguém tocar a trombeta a chamar para a guerra, e o som não sair claro, quem é que se vai preparar para a batalha? O mesmo vos acontece quando falam línguas desconhecidas. Se não disserem palavras que se entendam, quem é que percebe o que vocês querem dizer? Era como se estivessem a falar para o ar. Existem não sei quantas línguas no mundo e todas têm o seu significado. Mas se alguém me fala numa língua que eu não percebo, sou um estranho para essa pessoa e ela é um estranho para mim. É isso que acontece convosco. Uma vez que estão tão interessados nos dons espirituais, ponham-nos ao serviço da igreja. Assim, darão fruto em abundância. Portanto, o que fala em línguas desconhecidas peça a Deus que o ajude a explicar o sentido do que disse. Com efeito, quando eu faço oração numa língua desconhecida, só o meu espírito ora, mas o meu entendimento nada aproveita. Que fazer então? Devo orar com o espírito e também com o entendimento. Devo cantar louvores a Deus com o espírito e também com o entendimento. Portanto, se tu fazes a tua oração numa língua inspirada pelo Espírito Santo, como é que alguém que esteja a assistir pode dizer «Ámen» no fim da tua ação de graças, se não percebe nada do que tu dizes? A tua ação de graças pode ser muito bonita, mas os outros não são edificados por ela.