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DANIEL Introdução

Introdução
O livro de Daniel começa por narrar como quatro jovens judeus, entre os muitos levados para o exílio na Babilónia, por Nabucodonosor, permaneceram fiéis ao seu Deus. A narração prossegue com o testemunho da fidelidade de Daniel já durante o domínio medo-persa na Babilónia.
Alguns pensam que o livro teria sido escrito durante o reinado de Antíoco Epifânio, no século II a. C. As profecias contidas no livro, segundo esta perspetiva, referir-se-iam à sucessão de impérios e poderes na região do Médio Oriente e constituiriam o relato quase simultâneo de eventos recentes (ver, por exemplo, 8,9–14.23–25; 11,21.45), ocorridos durante esse reinado, destinando-se a encorajar os judeus a perseverar em tempo de perseguição e provação. O livro de Daniel é citado em 1 Macabeus 2,60, o que denota que os judeus do tempo de Antíoco Epifânio teriam relacionado este livro com os acontecimentos que eles viviam. Outros, porém, consideram que o livro teria sido escrito efetivamente por Daniel, no século VI a.C., na Babilónia. O narrador denota conhecimento da vida da corte caldeia e medo-persa nessa cidade. Os sonhos e as visões proféticas testemunhadas por Daniel seriam antevisões dadas por Deus de acontecimentos futuros, cujo cumprimento se daria parcial ou totalmente no século II, e teriam como propósito prevenir antecipadamente o povo relativamente a tais perseguições e provações.
A primeira parte (1,1—6,29), ao descrever o ambiente adverso experimentado por esses jovens, inclui dois sonhos do rei Nabucodonosor e a aparição de uma escrita misteriosa, com a sua interpretação, no decorrer de um banquete oferecido pelo rei Baltazar.
Numa segunda parte, (7,1—12,13), Daniel descreve quatro visões que teve da parte de Deus. Estas visões desvendam pormenores da história do povo de Deus, sob o domínio de diversas potências, num período que vai até ao restabelecimento do reino de Deus.
Este livro assemelha-se em estilo ao do Apocalipse, último livro do Novo Testamento. Apocalipse é uma palavra que vem do grego e significa precisamente revelação. Revelando verdades e mistérios decisivos, ambos encorajam os crentes de todas as épocas a perseverar na sua fé.
Este livro pode sintetizar-se no seguinte plano:
— Daniel e os seus companheiros na Babilónia: 1,1—6,29.
— Visões de Daniel: 7,1—11,45:
— Primeira visão: as quatro bestas: 7,1–28;
— Segunda visão: 8,1—9,27;
— Terceira visão: 10,1—11,45.
— Angústia e restauração nos tempos do fim: 12.

Atualmente selecionado:

DANIEL Introdução: BPT09DC

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