ESTER 9:18-32
ESTER 9:18-32 BPT09DC
Mas os judeus de Susa, que se juntaram nos dias treze e no dia catorze, apenas repousaram no dia quinze e fizeram dessa data um dia de festa e alegria. Por isso, os judeus que vivem na província celebram o dia catorze do mês de Adar com alegria, banquetes e troca de presentes. Mardoqueu escreveu estes acontecimentos e enviou cartas a todos os judeus de perto e de longe, em todo o império de Xerxes, decretando que, daí em diante, as datas de catorze e quinze de Adar de todos os anos fossem observadas como dias festivos. Foi nesses dias que os judeus se libertaram dos seus inimigos. Este foi o mês em que a tristeza e o luto se converteram em alegria e festa, com banquetes, troca de presentes e ofertas para os pobres. Assim os judeus seguiram as indicações de Mardoqueu, passando a celebrar aquela festa anualmente. Haman, filho de Hamedata, descendente de Agag e inimigo do povo judeu, tinha deitado sortes, isto é, Purim, para fixar o dia para os matar, pois o seu plano era exterminá-los. Mas Ester apresentou-se diante do rei e este ordenou por escrito que Haman sofresse o destino que tinha planeado para os judeus. E ele e os seus filhos foram enforcados. É por isso que àqueles dias se chama Purim , que é o plural de Pur . Por causa da carta de Mardoqueu e por tudo o que lhes aconteceu, os judeus estabeleceram que eles, os seus descendentes e quem quer que se convertesse ao judaísmo, passariam a celebrar cada ano e para sempre estes dois dias, nas datas indicadas, conforme fora estabelecido por Mardoqueu, nas suas instruções. Foi resolvido que, em todas as gerações futuras, em cada família, em cada província e em cada cidade, se deveriam comemorar e observar os dias de Purim, para nunca mais serem esquecidos pelos judeus e seus descendentes. A rainha Ester, filha de Abiail, e o judeu Mardoqueu escreveram uma segunda carta, insistindo e confirmando o que foi ordenado na primeira, acerca da festa de Purim. A carta era dirigida a todos os judeus, sendo enviadas cópias, a cada uma das cento e vinte e sete províncias do império persa. Desejava paz e segurança a todos os judeus e recomendava-lhes que observassem as festas de Purim nas datas fixadas, eles e os seus descendentes, tal como Mardoqueu e Ester tinham mandado e tal como eles próprios tinham adotado. E acrescentavam mais algumas coisas relativas à observância dos jejuns e lamentações. A ordem de Ester confirmou a maneira de celebrar a festa de Purim. E tudo foi escrito num livro.