ISAÍAS 1:1-17
ISAÍAS 1:1-17 BPT09DC
Mensagem revelada por Deus a Isaías, filho de Amós, acerca de Judá e Jerusalém, durante os reinados de Uzias, Jotam, Acaz e Ezequias, reis de Judá. Céu e terra, escutem e ouçam o que diz o SENHOR: «Criei filhos e fi-los crescer, mas eles revoltaram-se contra mim. O boi reconhece o seu proprietário e o burro, o estábulo do seu dono; mas Israel não reconhece, o meu povo não compreende.» Ai de vós, nação pecadora, povo cheio de crimes, raça de malfeitores, filhos desnaturados! Abandonaram o SENHOR, desprezaram o Santo de Israel e voltaram-lhe as costas. Para quê castigar-vos ainda mais, se praticam traição sobre traição, se toda a vossa cabeça está em chagas, e o vosso coração sem coragem? Desde a planta dos pés até à cabeça não há nada sadio; tudo são feridas, golpes e chagas abertas, que ninguém curou nem tratou com ligaduras, nem lhe aliviou as dores com azeite. O vosso país parece um deserto, com as vossas cidades devastadas pelo fogo; os estrangeiros devoraram as vossas sementeiras na vossa frente. Fica tudo devastado e destruído como costumam fazer os estrangeiros. Sião ficou só como uma cabana no meio da vinha, ou como uma barraca em terra de melões, tal como uma cidade cercada pelos inimigos. Se o SENHOR Deus, todo-poderoso, não tivesse poupado alguns de entre nós, estaríamos agora como Sodoma e Gomorra. Chefes de Sodoma, ouçam a palavra do SENHOR, povo de Gomorra, escuta o ensinamento do nosso Deus. O SENHOR diz: «Por que é que me oferecem tantos sacrifícios? Estou farto dos vossos holocaustos de carneiros e da gordura dos vossos vitelos. Já me repugna o sangue dos touros, dos carneiros e dos cabritos. Vêm à minha presença, mas quem é que vos convidou para entrarem no átrio do meu templo? Não me tragam mais ofertas sem valor, tal incenso é abominável para mim. Já não suporto as festas inúteis que celebrais pela lua nova, aos sábados e noutras assembleias solenes. Detesto as vossas festas da Lua Nova e as vossas solenidades fazem-me tanto nojo que já não as suporto mais. Quando levantam as mãos para orar, eu desvio os meus olhos. Bem podem multiplicar as vossas orações que eu não as ouço, porque as vossas mãos estão manchadas de sangue. Lavem-se e purifiquem-se! Afastem da minha vista as vossas maldades! Não voltem a praticar o mal! Aprendam a fazer o bem, procurem fazer o que é justo, ajudem os oprimidos, protejam os órfãos e defendam os direitos das viúvas.»