MATEUS 9:2-17
MATEUS 9:2-17 BPT09DC
Trouxeram-lhe então um paralítico deitado numa enxerga. Ao ver a fé daqueles homens disse ao paralítico: «Coragem, meu filho! Os teus pecados estão perdoados.» Nisto, alguns doutores da lei começaram a dizer para consigo: «Este homem está a ofender a Deus!» Jesus percebeu-lhes os pensamentos e questionou-os: «Por que é que estão a pensar mal no vosso íntimo? O que será mais fácil? Dizer: “Os teus pecados estão perdoados”, ou dizer: “Levanta-te e anda?” Ficam pois a saber que o Filho do Homem tem poder na Terra para perdoar pecados.» E disse ao paralítico: «Levanta-te, pega na tua enxerga e vai para casa.» O homem levantou-se e foi para casa. Ao ver aquilo, a multidão ficou impressionada e louvava a Deus que deu tão grande poder aos homens. Quando Jesus ia a sair dali, viu um homem sentado no posto de cobrança de impostos. O seu nome era Mateus. Jesus chamou-o: «Segue-me.» Ele levantou-se e foi com Jesus. Jesus estava sentado à mesa em casa de Mateus e vieram muitos outros cobradores de impostos e mais gente pecadora sentar-se à mesa com ele e os discípulos. Ao verem isso, os fariseus perguntavam aos discípulos: «Por que é que o vosso Mestre se senta à mesa com os cobradores de impostos e gente pecadora?» Jesus ouviu isso e explicou: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes. Vão aprender o que significam estas palavras da Escritura: Prefiro a misericórdia e não os sacrifícios . Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.» Naquela ocasião, os discípulos de João Batista aproximaram-se de Jesus com esta pergunta: «Por que é que nós e os fariseus jejuamos muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam?» Jesus esclareceu-os: «Acham que os convidados para um casamento se podem apresentar de luto enquanto o noivo está com eles? Lá virá o tempo em que o noivo lhes será tirado. Nessa altura jejuarão. Ninguém cose um remendo de tecido novo em roupa velha, porque o remendo novo repuxa o tecido velho e fica um rasgão ainda maior. Do mesmo modo, ninguém deita vinho novo em vasilhas velhas, porque o vinho rebenta-as, perdendo-se assim o vinho e as vasilhas. Portanto, o vinho novo deve ser metido em vasilhas novas e assim se conservam ambas as coisas.»