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MARCOS 15:1-32

MARCOS 15:1-32 BPT09DC

De manhã muito cedo, os chefes dos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, os doutores da lei e todos os outros membros do tribunal. Depois amarraram Jesus, levaram-no dali e foram entregá-lo a Pilatos. Este perguntou a Jesus: «És o rei dos judeus?» Jesus respondeu-lhe: «Tu o dizes.» Como os chefes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus, Pilatos perguntou-lhe ainda: «Não respondes nada? Olha quantas acusações eles fazem contra ti!» Mas Jesus não respondeu mais nada e Pilatos ficou muito admirado. Era costume, durante a festa da Páscoa, Pilatos soltar um preso; aquele que o povo pedisse. Ora havia um, chamado Barrabás, que tinha sido preso com uns revoltosos, por terem assassinado alguém numa rebelião. A multidão subiu ao palácio e começou a pedir a Pilatos que lhes soltasse um preso, como era seu costume. Pilatos perguntou-lhes: «Querem que vos solte o rei dos judeus?» É que ele bem sabia que os chefes dos sacerdotes lhe tinham entregado Jesus por inveja. Mas os chefes dos sacerdotes insistiam com o povo para pedir a Pilatos que soltasse antes Barrabás. Pilatos perguntou ainda: «E que hei de eu fazer então a este homem a quem vocês chamam o rei dos judeus?» «Crucifica-o!», gritou a multidão. Pilatos insistiu: «Mas por quê? Que mal fez ele?» Porém o povo gritava cada vez mais: «Crucifica-o! Crucifica-o!» Pilatos soltou Barrabás porque desejava agradar ao povo. E depois de mandar açoitar Jesus, entregou-o para ser crucificado. Os soldados levaram Jesus para o interior do pátio do palácio chamado Pretório e juntaram ali toda a tropa. Puseram sobre ele uma capa vermelha, colocaram-lhe na cabeça uma coroa de espinhos entrançados e começaram a saudá-lo: «Viva o rei dos judeus!» Ao mesmo tempo batiam-lhe com uma vara na cabeça, cuspiam-lhe e punham-se de joelhos diante dele, como se estivessem a adorá-lo. Depois de troçarem dele, tiraram-lhe a capa vermelha e tornaram a pôr-lhe a sua roupa. Por fim, levaram Jesus dali para o crucificarem. No caminho encontraram um homem que vinha do campo e obrigaram-no a levar a cruz de Jesus. Chamava-se Simão Cireneu e era pai de Alexandre e de Rufo. Levaram Jesus a um lugar chamado Gólgota , que quer dizer Caveira. Quiseram dar-lhe a beber vinho com mirra, mas Jesus não aceitou. Em seguida pregaram-no numa cruz. Repartiram a sua roupa, tirando à sorte para ver o que cabia a cada um. Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. Por cima da cruz puseram um letreiro, com o motivo da sua condenação, que dizia: «O rei dos judeus». E crucificaram dois ladrões juntamente com ele: um à sua direita e outro à sua esquerda. Cumpriu-se assim a Escritura que diz: Foi considerado como um criminoso . Os que passavam por ali insultavam-no e abanando a cabeça diziam: «Olha o tal que deitava abaixo o templo e tornava a construí-lo em três dias! Desce agora da cruz e salva-te a ti mesmo!» Também os chefes dos sacerdotes e os doutores da lei troçavam de Jesus dizendo uns para os outros: «Salvou os outros e não consegue salvar-se a si mesmo! Já que é o Cristo, o rei de Israel, desça agora da cruz para vermos e acreditarmos nele.» Até os dois ladrões que foram crucificados com ele o insultavam.

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