NAUM 2:4-13
NAUM 2:4-13 BPT09DC
Os guerreiros inimigos vestem-se de púrpura e os seus escudos são vermelhos. Quando se lançam ao ataque, os carros brilham como fogo e as lanças agitam-se. Os carros avançam impetuosamente correndo pelas ruas e pelas praças. O seu aspeto é como de tochas acesas e são velozes como relâmpagos. Chama os seus oficiais e eles correm precipitadamente para as muralhas, o abrigo móvel está preparado. As portas do lado do rio são arrombadas e o palácio real é arrasado. Levam consigo a estátua da deusa e as mulheres que cuidavam dela gemem como pombas e batem no peito com tristeza. Os habitantes de Nínive são como água que se escapa dum tanque arrombado. Grita-se: «Parem! Parem!», mas ninguém volta para trás. Roubem a prata, roubem o ouro! As riquezas de Nínive não têm fim. A cidade está repleta de objetos preciosos. Roubo, pilhagem, devastação! Derrete-se o coração. Tremem as pernas, acabam-se as forças e os rostos ficam pálidos! Que resta do covil dos leões, do abrigo onde tinham os seus filhotes? Ali se sentiam seguros os leões com as suas crias e ninguém os ia incomodar. O leão matava e despedaçava a sua presa para as leoas e para os filhos e enchia as suas tocas com a carne das vítimas.