Experimente O Cuidado De Deus

Revisão De Vida

O Deus Dos Milagres

O Cuidado Da Mulher Com a Saúde Mental

Superando O Luto Com Esperança E Cura

O Que Deus Promete, Ele Cumpre

Viva a Experiência De Caminhar Pela Fé

O Melhor De Deus Para Si

Ansiedade E a Busca Da Alma Por Descanso

Lidando Com a Mudança Para a Glória De Deus

Portuguese - a BÍBLIA para todos (Portugal) OT Non Drama

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 <div class="book bk2KI">
 <div class="chapter ch2" data-usfm="2KI.2">
 <div class="label">2</div><div class="s1">Elias sobe ao c&#233;u</div><div class="p"> 1Um dia, quando o Senhor estava para levar Elias ao c&#233;u num redemoinho, Elias e Eliseu estavam a sair de Guilgal#2,1 N&#227;o confundir esta localidade com a referida em Js 4,19; 12,23.. 2Elias disse a Eliseu: &#171;Fica aqui, porque o Senhor mandou-me a Betel.&#187; Mas Eliseu respondeu: &#171;Juro pelo Senhor e pela tua pr&#243;pria vida que n&#227;o vou deixar-te ir sozinho!&#187; Por isso, foram juntos at&#233; Betel. 3Os profetas do grupo de Betel procuraram Eliseu e disseram-lhe: &#171;J&#225; sabes que o Senhor vai hoje fazer subir ao c&#233;u o teu amo?&#187; &#171;Sim, j&#225; sei. Mas n&#227;o digam nada!&#187; &#8212; replicou Eliseu.</div><div class="p"> 4Depois Elias disse a Eliseu: &#171;Fica aqui, porque o Senhor mandou-me a Jeric&#243;.&#187; Mas Eliseu respondeu: &#171;Juro pelo Senhor e pela tua pr&#243;pria vida que n&#227;o vou deixar-te ir sozinho!&#187; Por isso, foram juntos at&#233; Jeric&#243;. 5Os profetas do grupo de Jeric&#243; procuraram Eliseu e disseram-lhe: &#171;J&#225; sabes que o Senhor vai hoje fazer subir ao c&#233;u o teu amo?&#187; Eliseu respondeu: &#171;Sim, j&#225; sei. Mas n&#227;o digam nada!&#187;</div><div class="p"> 6Ent&#227;o Elias disse outra vez a Eliseu: &#171;Fica aqui, porque o Senhor mandou-me ao rio Jord&#227;o.&#187; Mas Eliseu respondeu: &#171;Juro pelo Senhor e por ti mesmo que n&#227;o vou deixar-te ir sozinho!&#187; E foram os dois juntos; 7mas cinquenta do grupo dos profetas seguiram-nos at&#233; ao rio Jord&#227;o e ficaram a certa dist&#226;ncia, enquanto Elias e Eliseu pararam na margem do Jord&#227;o. 8Ent&#227;o Elias tirou a sua capa, enrolou-a, bateu com ela na &#225;gua e a &#225;gua afastou-se para um e para o outro lado, de modo que eles atravessaram para a outra banda a p&#233; enxuto. 9Quando l&#225; chegaram, Elias disse a Eliseu: &#171;Diz-me o que desejas que fa&#231;a por ti, antes de ser levado ao c&#233;u.&#187; Eliseu respondeu: &#171;Desejo ser o principal herdeiro do teu esp&#237;rito de profeta#2,9 Em hebraico: Pe&#231;o-te que haja por&#231;&#227;o dobrada do teu esp&#237;rito sobre mim. Esta express&#227;o hebraica invoca Dt 21,17, onde se determina que o filho primog&#233;nito herdar&#225; do pai uma por&#231;&#227;o dobrada em rela&#231;&#227;o aos outros..&#187; 10Elias disse: &#171;Pedes-me uma coisa dif&#237;cil de conceder; mas, se me vires quando for levado de junto de ti, o que pedes ser-te-&#225; concedido; por&#233;m, se n&#227;o me vires, n&#227;o ser&#225;.&#187;</div><div class="p"> 11Eles seguiam o seu caminho e iam a conversar, quando, de repente, apareceu um carro de fogo, puxado por cavalos de fogo, que os separou e Elias foi levado ao c&#233;u num redemoinho. 12Eliseu viu isto e exclamou: &#171;Meu pai, meu pai! Defensor e condutor de Israel#2,12 Em hebraico: Meu pai, meu pai! Carros de Israel e seus cavaleiros.!&#187;</div><div class="p">Quando deixou de ver Elias, Eliseu rasgou a sua roupa em sinal de tristeza.</div><div class="s1">Eliseu sucede a Elias</div><div class="p"> 13Eliseu apanhou a capa que Elias deixou cair, regressou ao Jord&#227;o e parou junto da margem. 14Pegou ent&#227;o na capa que Elias tinha deixado cair, bateu com ela na &#225;gua e disse: &#171;Onde est&#225; o Senhor, Deus de Elias?&#187; Mal bateu com a capa na &#225;gua, esta afastou-se para um e para o outro lado e Eliseu atravessou.</div><div class="p"> 15Os profetas do grupo de Jeric&#243;, que estavam em frente, quando viram o que aconteceu, exclamaram: &#171;O esp&#237;rito prof&#233;tico de Elias est&#225; agora em Eliseu!&#187; Foram ent&#227;o ao seu encontro, inclinaram-se at&#233; ao ch&#227;o em frente dele 16e disseram-lhe: &#171;Tens aqui, entre estes teus servos, cinquenta homens corajosos, que podem ir &#224; procura do teu amo. Talvez o Esp&#237;rito do Senhor o tenha levado e deixado em algum monte ou vale.&#187; Eliseu respondeu: &#171;N&#227;o, n&#227;o mandem ningu&#233;m!&#187; 17Mas eles insistiram tanto que ele, por fim, condescendeu e deixou-os ir. Os cinquenta homens procuraram Elias#2,17 Outra tradu&#231;&#227;o: Enviaram ent&#227;o cinquenta homens, que o procuraram., durante tr&#234;s dias, mas n&#227;o o encontraram. 18Quando voltaram para junto de Eliseu, que ficou em Jeric&#243;, ele disse-lhes: &#171;Eu n&#227;o vos disse que n&#227;o fossem?&#187;</div><div class="s1">Eliseu purifica a nascente de Jeric&#243;</div><div class="p"> 19Os habitantes da cidade de Jeric&#243; foram dizer a Eliseu: &#171;Como o senhor pode ver, esta cidade est&#225; bem situada, mas a &#225;gua &#233; m&#225; e a terra n&#227;o &#233; f&#233;rtil.&#187; 20Eliseu disse-lhes: &#171;Tragam-me uma tigela nova com sal.&#187; Quando eles lha levaram, 21Eliseu foi &#224; nascente de &#225;gua, deitou-lhe o sal e disse: &#171;Assim declara o Senhor: Vou tornar esta &#225;gua saud&#225;vel; ela n&#227;o mais causar&#225; mortes ou esterilidade.&#187; 22E at&#233; ao dia de hoje essa &#225;gua ficou boa, tal como predisse o profeta.</div><div class="p"> 23Eliseu partiu dali para Betel. Pelo caminho, apareceram uns rapazitos, vindos da povoa&#231;&#227;o, que se puseram a tro&#231;ar dele e a dizer: &#171;Vai-te embora, careca!&#187; 24Eliseu voltou-se para eles, olhou-os bem e amaldi&#231;oou-os em nome do Senhor. Nesse mesmo momento, sa&#237;ram duas ursas do bosque, que despeda&#231;aram quarenta e dois daqueles rapazes. 25Dali, Eliseu partiu para o monte Carmelo, donde voltou para Samaria.</div>
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a BÍBLIA para todos Edição Católica

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 <div class="book bk2KI">
 <div class="chapter ch4" data-usfm="2KI.4.8+2KI.4.9+2KI.4.10+2KI.4.11+2KI.4.12+2KI.4.13+2KI.4.14+2KI.4.15+2KI.4.16+2KI.4.17+2KI.4.18+2KI.4.19+2KI.4.20+2KI.4.21+2KI.4.22+2KI.4.23+2KI.4.24+2KI.4.25+2KI.4.26+2KI.4.27+2KI.4.28+2KI.4.29+2KI.4.30+2KI.4.31+2KI.4.32+2KI.4.33+2KI.4.34+2KI.4.35+2KI.4.36+2KI.4.37">
 <div class="p">8Um dia em que Eliseu passou pela povoa&#231;&#227;o de Sun&#233;m, uma mulher importante que ali vivia insistiu com ele, para comer em sua casa. E, sempre que Eliseu passava por ali perto, ia l&#225; comer. 9Ela ent&#227;o disse ao marido: &#171;Tenho a certeza de que este homem, que nos visita, sempre que por aqui passa, &#233; um santo profeta. 10Vamos arranjar-lhe um quartinho no terra&#231;o e pomos l&#225; uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma l&#226;mpada, para ele poder l&#225; ficar, quando nos visitar.&#187;</div><div class="p"> 11Um dia em que passou por Sun&#233;m, Eliseu foi para o seu quarto descansar 12e disse a Gue&#225;zi, seu criado, para ir chamar a dona da casa. Ela apresentou-se a Eliseu 13e ele disse a Gue&#225;zi: &#171;Pergunta-lhe o que posso eu fazer por ela em reconhecimento do carinho com que nos tem tratado. Talvez eu pudesse intervir em seu favor junto do rei ou do chefe do ex&#233;rcito.&#187; Ela respondeu: &#171;N&#227;o, obrigada! Eu vivo bem, no meio da minha gente.&#187;</div><div class="p"> 14Eliseu perguntou depois a Gue&#225;zi: &#171;Que posso eu ent&#227;o fazer por ela?&#187; Ele respondeu: &#171;Ela n&#227;o tem filhos e o marido &#233; j&#225; idoso.&#187; 15Eliseu disse-lhe ent&#227;o: &#171;Chama-a l&#225;!&#187; O criado foi cham&#225;-la e ela veio e ficou &#224; porta, de p&#233;. 16Eliseu disse-lhe: &#171;Para o ano que vem, por esta altura, ter&#225;s um filho nos bra&#231;os.&#187; Ela exclamou: &#171;N&#227;o, meu senhor! N&#227;o cries ilus&#245;es &#224; tua serva, homem de Deus!&#187;</div><div class="p"> 17Com efeito, tal como Eliseu tinha anunciado, a mulher ficou gr&#225;vida e, no ano seguinte, deu &#224; luz um filho. 18O menino cresceu e, um dia, quando ia ter com o pai, que estava com os ceifeiros, 19come&#231;ou a gritar pelo pai: &#171;Ai, a minha cabe&#231;a! Ai, a minha cabe&#231;a!&#187; O pai disse ent&#227;o a um dos criados: &#171;Leva-o depressa &#224; m&#227;e!&#187; 20Ele levou-o e entregou-o &#224; m&#227;e e ela sentou-o nos joelhos at&#233; que, ao meio-dia, ele morreu. 21A m&#227;e levou ent&#227;o o corpo do menino para o quarto de Eliseu, p&#244;-lo em cima da cama, fechou a porta e saiu. 22Chamou o marido e disse-lhe: &#171;Manda-me um criado com uma jumenta, para eu ir depressa procurar o profeta Eliseu. Voltarei logo que possa.&#187; 23O marido perguntou-lhe: &#171;Por que vais v&#234;-lo hoje? N&#227;o &#233; dia de festa do primeiro dia do m&#234;s, nem dia de descanso!&#187; Mas ela respondeu: &#171;N&#227;o te preocupes.&#187; 24E ordenou ao criado, quando j&#225; tinha a jumenta albardada: &#171;Faz a jumenta andar depressa e n&#227;o pares no caminho, sen&#227;o quando eu te disser.&#187;</div><div class="p"> 25Ela partiu e foi ter com Eliseu ao monte Carmelo. Ele viu-a de longe e disse para o seu criado Gue&#225;zi: &#171;Olha, vem a&#237; a senhora de Sun&#233;m! 26Corre ao seu encontro e pergunta-lhe como est&#225; e como est&#227;o o marido e o filho.&#187; O criado foi e ela respondeu-lhe que estavam bem; 27mas, quando chegou junto de Eliseu, no monte, inclinou-se diante dele e agarrou-se aos seus p&#233;s. Gue&#225;zi aproximou-se para a afastar, mas o profeta ordenou-lhe: &#171;Deixa-a, porque ela est&#225; muito angustiada e at&#233; agora o Senhor n&#227;o me revelou o que se passa.&#187; 28Ent&#227;o ela disse: &#171;&#211; meu senhor, porventura eu te pedi um filho? N&#227;o te pedi que n&#227;o me enganasses?&#187;</div><div class="p"> 29Eliseu disse ent&#227;o a Gue&#225;zi: &#171;Prende bem a roupa na cintura, leva contigo o meu bast&#227;o e vai a Sun&#233;m. N&#227;o pares para saudar ningu&#233;m e, se algu&#233;m te saudar, n&#227;o respondas. Vai colocar o meu bast&#227;o sobre o rosto do menino.&#187;</div><div class="p"> 30Mas a mulher disse a Eliseu: &#171;Juro pelo Senhor e pela tua pr&#243;pria vida que n&#227;o sairei daqui sem ti.&#187; Ent&#227;o Eliseu foi com ela. 31Entretanto Gue&#225;zi, que l&#225; chegou primeiro, p&#244;s o bast&#227;o sobre o rosto do menino, mas este n&#227;o falava nem dava sinal de vida. Gue&#225;zi foi ao encontro de Eliseu e disse-lhe: &#171;O menino n&#227;o voltou a si!&#187;</div><div class="p"> 32Quando Eliseu l&#225; chegou, viu o menino morto em cima da sua cama. 33Entrou, fechou a porta, ficando no quarto s&#243; com o menino, e orou ao Senhor. 34Depois subiu para a cama e estendeu-se por cima do menino, colocando a boca, os olhos e as m&#227;os sobre a boca, os olhos e as m&#227;os do menino, cujo corpo come&#231;ou a aquecer. 35Eliseu levantou-se e p&#244;s-se a passear no quarto dum lado para o outro. Depois voltou a estender-se sobre o menino, que espirrou sete vezes e abriu os olhos. 36Eliseu chamou Gue&#225;zi e disse-lhe que chamasse a m&#227;e do menino. Quando ela entrou no quarto, Eliseu disse-lhe: &#171;Toma o teu filho!&#187; 37A mulher aproximou-se e lan&#231;ou-se aos p&#233;s de Eliseu, inclinando-se com o rosto por terra. Depois pegou no filho e saiu.</div>
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 <div class="chapter ch7" data-usfm="2KI.7">
 <div class="label">7</div><div class="p"> 1Eliseu respondeu: &#171;Escutem o que o Senhor diz: &#8220;Amanh&#227;, por esta hora, &#224; entrada de Samaria, poder-se-&#227;o comprar, com uma s&#243; moeda de prata, sete litros de farinha e catorze de cevada. &#201; o Senhor quem o declara!&#8221;&#187;</div><div class="p"> 2O ajudante de campo do rei de Israel, seu &#237;ntimo colaborador, respondeu ao profeta: &#171;Isso n&#227;o seria poss&#237;vel, mesmo que o Senhor nos enviasse chuva em abund&#226;ncia#7,2 Em hebraico: mesmo que o Senhor abrisse as janelas do c&#233;u.!&#187; Eliseu respondeu: &#171;Tu vais ver isso com os teus pr&#243;prios olhos, mas n&#227;o h&#225;s de comer dessa comida.&#187;</div><div class="s1">Retirada do ex&#233;rcito arameu</div><div class="p"> 3Havia quatro leprosos instalados fora da cidade, junto da porta principal. Eles disseram uns aos outros: &#171;Que fazemos n&#243;s aqui sentados, esperando a morte? 4Se entrarmos na cidade, morreremos, porque ali reina a fome; se ficarmos aqui, morreremos da mesma maneira. Vamos mas &#233; para o acampamento dos arameus. Se eles nos pouparem a vida, viveremos; se nos matarem, paci&#234;ncia!&#187;</div><div class="p"> 5Assim ao anoitecer, dirigiram-se para o acampamento dos arameus; mas quando j&#225; estavam perto, repararam que n&#227;o havia l&#225; ningu&#233;m. 6&#201; que o Senhor tinha feito com que os arameus ouvissem ru&#237;dos de carros de combate e de cavalos dum poderoso ex&#233;rcito. Disseram ent&#227;o uns para os outros: &#171;O rei de Israel pagou aos reis dos hititas e dos eg&#237;pcios, para enviarem os seus ex&#233;rcitos contra n&#243;s!&#187; 7Por isso, ao cair da noite, fugiram todos, abandonando as tendas, os cavalos e os jumentos, deixando o acampamento como estava, para escaparem com vida.</div><div class="p"> 8Quando os quatro leprosos chegaram ao limite do acampamento, entraram numa tenda, comeram e beberam do que l&#225; havia, apoderaram-se da prata, do ouro e das roupas que encontraram e foram esconder tudo. Em seguida voltaram, entraram noutra tenda e foram esconder tamb&#233;m o que nela tinham encontrado.</div><div class="s1">Fim do cerco e da fome</div><div class="p"> 9Eles disseram ent&#227;o uns aos outros: &#171;N&#227;o estamos a proceder bem! Temos hoje boas not&#237;cias e fic&#225;mos calados. Se esperarmos pela manh&#227; para dar a not&#237;cia, Deus vai castigar-nos. Vamos informar o pal&#225;cio real.&#187;</div><div class="p"> 10Voltaram para a cidade de Samaria e gritaram para as sentinelas da porta principal: &#171;Fomos ao acampamento dos arameus e n&#227;o vimos nem ouvimos l&#225; ningu&#233;m; os cavalos e os jumentos estavam presos e as tendas estavam como as instalaram.&#187;</div><div class="p"> 11As sentinelas da entrada da cidade fizeram chegar a not&#237;cia ao pal&#225;cio real. 12Era de noite, mas o rei levantou-se da cama e disse aos seus oficiais: &#171;Vou explicar-vos o que os arameus est&#227;o a preparar! Como sabem que estamos cheios de fome, deixaram o acampamento e foram esconder-se no campo, pensando que n&#243;s sairemos da cidade, para nos apanharem vivos e depois poderem entrar nela.&#187;</div><div class="p"> 13Mas um dos oficiais prop&#244;s ao rei: &#171;Com cinco dos cavalos que nos restam, enviemos alguns homens para fazerem um reconhecimento. De qualquer modo, eles correm o risco de morrer, como todos os habitantes da cidade#7,13 Texto hebraico de dif&#237;cil compreens&#227;o: tradu&#231;&#227;o prov&#225;vel..&#187; 14Escolheram os homens e o rei enviou-os em dois carros para seguirem as pisadas do ex&#233;rcito arameu, para irem ver o que se passava. 15Eles seguiram o rasto dos arameus at&#233; ao rio Jord&#227;o, e por todo o caminho viram roupas e objetos de equipamento que os arameus tinham abandonado na fuga. Voltaram, ent&#227;o, para a cidade e contaram tudo ao rei. 16Em seguida, o povo saiu e saqueou o acampamento aramaico. E, conforme tinha sido anunciado pelo Senhor, a farinha vendeu-se &#224; raz&#227;o de sete litros por uma moeda de prata; e a cevada, &#224; raz&#227;o de catorze litros por uma moeda de prata.</div><div class="p"> 17O rei ordenou ao ajudante de campo, seu &#237;ntimo colaborador, que se encarregasse de vigiar o mercado da porta principal da cidade, mas foi espezinhado pelo povo e ali morreu, conforme o que tinha sido anunciado pelo profeta, quando o rei o foi ver. 18Eliseu tinha prevenido o rei de que, por aquelas horas, no dia seguinte, se poderiam comprar, &#224; entrada de Samaria, com uma s&#243; moeda de prata, sete litros de farinha de trigo ou catorze litros de cevada. 19O ajudante de campo do rei tinha respondido ao profeta que isso n&#227;o seria poss&#237;vel, mesmo que o Senhor nos enviasse chuva com abund&#226;ncia. E Eliseu tinha respondido que ele veria isso com os seus pr&#243;prios olhos, mas que nunca comeria dessa comida. 20De facto, assim aconteceu, porque o povo o espezinhou &#224; entrada da cidade e ele morreu.</div>
 </div>
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 <div class="chapter ch9" data-usfm="2KI.9">
 <div class="label">9</div><div class="s1">Je&#250; &#233; consagrado rei de Israel</div><div class="p"> 1O profeta Eliseu chamou um dia um jovem do grupo de profetas e disse-lhe: &#171;Prepara-te para partir. Levas este frasco de &#243;leo e vais a Ramot de Guilead. 2Quando l&#225; chegares, procura Je&#250;, filho de Josafat e neto de Nimechi. Entra onde ele se encontrar, separa-o dos seus companheiros e leva-o para outra sala. 3Pega ent&#227;o no frasco, derrama o &#243;leo sobre a sua cabe&#231;a e diz: &#8220;Isto declara o Senhor: Eu te consagro como rei de Israel.&#8221; Depois abres a porta e foges logo.&#187;</div><div class="p"> 4Aquele jovem profeta foi ent&#227;o a Ramot de Guilead. 5Quando l&#225; chegou, encontrou reunidos os capit&#227;es do ex&#233;rcito e disse: &#171;Tenho uma mensagem para ti, capit&#227;o!&#187; E Je&#250; perguntou: &#171;Qual de n&#243;s?&#187; O profeta respondeu: &#171;Para ti mesmo, capit&#227;o!&#187;</div><div class="p"> 6Je&#250; levantou-se e seguiu-o at&#233; &#224; outra sala. Ent&#227;o o profeta derramou o &#243;leo na cabe&#231;a de Je&#250; e disse-lhe: &#171;Isto declara o Senhor, Deus de Israel: Eu te consagro rei do meu povo de Israel. 7Ser&#225;s tu quem acabar&#225; com a descend&#234;ncia de Acab, teu antigo soberano; assim farei vingan&#231;a pelos meus profetas e todos os meus servos, que Jezabel mandou assassinar. 8Toda a fam&#237;lia de Acab morrer&#225;; exterminarei de Israel todos os homens#9,8 Ver nota de 1 Rs 14,10. dessa fam&#237;lia, sejam novos ou velhos. 9Tratarei essa fam&#237;lia como tratei a de Jerobo&#227;o, filho de Nebat, e a de Bacha, filho de A&#237;as. 10Quanto a Jezabel, ningu&#233;m lhe dar&#225; sepultura; o seu corpo ser&#225; comido pelos c&#227;es no campo de Jezrael.&#187; Dizendo isto, o jovem profeta abriu a porta e fugiu.</div><div class="p"> 11Je&#250; saiu e voltou para junto dos outros oficiais do rei, que lhe perguntaram: &#171;Est&#225; tudo bem? Que te queria aquele louco?&#187; Je&#250; respondeu: &#171;Sabem bem como ele &#233; e como fala.&#187; 12E eles insistiram: &#171;N&#227;o mintas, conta-nos o que foi que ele te disse!&#187; Ent&#227;o Je&#250; respondeu: &#171;Pois o que ele me disse foi o seguinte: &#8220;Isto declara o Senhor: Eu te consagro rei de Israel!&#8221;&#187;</div><div class="p"> 13Ent&#227;o os outros oficiais estenderam imediatamente as suas capas aos p&#233;s de Je&#250;, formando um degrau para ele se sentar e, ao toque da trombeta, gritaram: &#171;Viva o rei Je&#250;!&#187;</div><div class="s1">Je&#250; mata Jor&#227;o, rei de Israel</div><div class="p"> 14Por essa ocasi&#227;o, o ex&#233;rcito de Israel protegia a cidade de Ramot de Guilead contra Hazael, rei da S&#237;ria. 15Mas o rei Jor&#227;o foi ferido em combate pelos arameus e regressou a Jezrael, para se curar dos ferimentos, encontrando-se de cama.</div><div class="p">Je&#250;, filho de Josafat e neto de Nimechi conspirou contra Jor&#227;o e disse aos outros oficiais: &#171;Se est&#227;o prontos a apoiar-me, assegurem-se de que ningu&#233;m saia de Ramot para ir avisar o povo de Jezrael do que se passou aqui.&#187; 16Ent&#227;o Je&#250; subiu para o seu carro de combate e partiu para Jezrael, onde Jor&#227;o se encontrava doente na cama e recebia a visita de Acazias, rei de Jud&#225;. 17A sentinela da torre de Jezrael, vendo aproximar-se a escolta de Je&#250;, bradou: &#171;V&#234;m l&#225; homens a cavalo!&#187; Ent&#227;o o rei Jor&#227;o ordenou: &#171;Enviem algu&#233;m a cavalo para lhes perguntar se v&#234;m em paz.&#187;</div><div class="p"> 18Um cavaleiro saiu ao encontro deles e disse: &#171;O rei manda perguntar se v&#234;m com intuitos de paz.&#187; Je&#250; respondeu: &#171;Isso n&#227;o &#233; da tua conta! Segue atr&#225;s de mim!&#187;</div><div class="p">Ent&#227;o a sentinela anunciou: &#171;O mensageiro chegou junto deles, mas n&#227;o voltou!&#187; 19Jor&#227;o enviou um segundo cavaleiro, que chegou junto deles e disse: &#171;O rei manda perguntar se v&#234;m com intuitos de paz!&#187; Je&#250; respondeu: &#171;Isso n&#227;o &#233; da tua conta! Segue atr&#225;s de mim!&#187;</div><div class="p"> 20A sentinela informou de novo: &#171;O segundo mensageiro chegou junto deles, mas n&#227;o voltou! Pelo modo de conduzir o carro, parece ser Je&#250;, neto de Nimechi; ele conduz como um louco!&#187;</div><div class="p"> 21O rei Jor&#227;o ordenou ent&#227;o: &#171;Preparem o meu carro!&#187; Atrelaram os cavalos ao carro do rei de Israel e ele partiu com Acazias, rei de Jud&#225;, cada um no seu carro, ao encontro de Je&#250;. Encontraram-no no campo de Nabot de Jezrael. 22Ao ver Je&#250;, o rei Jor&#227;o perguntou-lhe: &#171;Vens em paz, Je&#250;?&#187; Je&#250; respondeu: &#171;Como pode haver paz, enquanto a tua m&#227;e, Jezabel, continuar com as suas pr&#225;ticas de feiti&#231;aria e idolatria?&#187;</div><div class="p"> 23Jor&#227;o deu meia-volta e fugiu, gritando a Acazias: &#171;&#201; uma trai&#231;&#227;o, Acazias!&#187; 24Je&#250; pegou no arco e disparou uma flecha contra Jor&#227;o, atingiu-o nas costas e atravessou-lhe o cora&#231;&#227;o. O rei caiu logo morto no seu carro 25e Je&#250; disse a Bidcar, seu ajudante de campo: &#171;Tira o corpo da&#237; e lan&#231;a-o no campo que era de Nabot de Jezrael. Lembra-te de que, quando tu e eu cavalg&#225;vamos juntos atr&#225;s do rei Acab, pai do rei Jor&#227;o, o Senhor pronunciou contra Acab a seguinte amea&#231;a: 26&#8220;Assim como ontem vi o assass&#237;nio de Nabot e dos seus filhos, assim te castigarei por isso, neste mesmo campo. Palavra do Senhor!&#8221;&#187; Por isso, ordenou Je&#250; ao seu ajudante de campo: &#171;Pega no corpo de Jor&#227;o e atira-o para o campo que pertencia a Nabot, para que se cumpra a palavra do Senhor.&#187;</div><div class="s1">Je&#250; mata Acazias, rei de Jud&#225;</div><div class="p"> 27O rei Acazias, quando viu o que aconteceu, fugiu no seu carro para a cidade de Bet-Gan. Je&#250; perseguiu-o, gritando: &#171;Matem-no tamb&#233;m!&#187; Os homens de Je&#250; feriram-no no seu carro, na subida de Gur, perto de Jiblam#9,27 Bet-Gan e Jiblam s&#227;o duas localidades vizinhas, 12 km a sul de Jezrael. A estrada de Jezrael para Meguido passava por Bet-Gan., mas ele conseguiu fugir para Meguido e ali mesmo morreu. 28Os seus oficiais levaram o corpo para Jerusal&#233;m, no seu carro, e sepultaram-no junto dos seus antepassados, na cidade de David.</div><div class="p"> 29Acazias tinha subido ao trono em Jud&#225; no d&#233;cimo primeiro ano do reinado de Jor&#227;o, filho de Acab, rei de Israel#9,29 Este vers&#237;culo repete a informa&#231;&#227;o j&#225; dada em 8,25..</div><div class="s1">Morte de Jezabel</div><div class="p"> 30Je&#250; dirigiu-se ent&#227;o para a cidade de Jezrael. Jezabel, informada do que tinha acontecido, pintou sombras em volta dos olhos, arranjou o cabelo e p&#244;s-se &#224; janela do pal&#225;cio. 31Quando Je&#250; entrou na porta principal, ela disse-lhe: &#171;Como vais, Zimeri, assassino do teu senhor#9,31 Chamando Jimeri a Je&#250;, Jezabel alude ironicamente &#224; personagem mencionada em 1 Rs 16,9&#8211;15, que assassinou o rei El&#225; e os seus descendentes, para reinar em seu lugar.?&#187; 32Je&#250; olhou para a janela e perguntou: &#171;Quem est&#225; do meu lado?&#187; Dois ou tr&#234;s oficiais do pal&#225;cio olharam para ele da janela 33e Je&#250; ordenou-lhes: &#171;Atirem-na da&#237; abaixo!&#187; Eles atiraram ent&#227;o Jezabel pela janela. Ela caiu e o seu sangue salpicou a muralha e os cavalos, e Je&#250; passou por cima do corpo dela. 34Je&#250; entrou no pal&#225;cio, comeu e bebeu e disse aos seus companheiros: &#171;V&#227;o l&#225; sepultar essa maldita mulher, porque &#233; de sangue real.&#187;</div><div class="p"> 35Eles sa&#237;ram para a ir enterrar, mas dela s&#243; encontraram o cr&#226;nio, as m&#227;os e os p&#233;s. 36Foram dar a not&#237;cia a Je&#250; e ele disse: &#171;J&#225; o Senhor tinha anunciado, por meio do seu servo Elias de Tisb&#233;, que assim iria acontecer. Ele disse que no campo de Jezrael os c&#227;es devorariam a carne de Jezabel#9,36 Ver 1 Rs 21,23. 37e o seu cad&#225;ver seria espalhado como esterco, de modo que ningu&#233;m conseguiria reconhecer os seus restos mortais.&#187;</div>
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 <div class="chapter ch12" data-usfm="2KI.12">
 <div class="label">12</div><div class="s1">Jo&#225;s, rei de Jud&#225;</div><div class="p"> 1 # 12,1 Em algumas tradu&#231;&#245;es, os v. 1&#8211;22 do cap. 12 s&#227;o numerados de 11,21 a 12,21. No s&#233;timo ano do reinado de Je&#250;, rei de Israel, Jo&#225;s que tinha ent&#227;o sete anos de idade, subiu ao trono de Jud&#225;. 2Reinou quarenta anos, em Jerusal&#233;m. A sua m&#227;e chamava-se S&#237;bia e era natural de Bercheba. 3Jo&#225;s conduziu-se com retid&#227;o aos olhos do Senhor, toda a sua vida, porque tinha sido educado pelo sacerdote Joiad&#225;. 4No entanto, n&#227;o suprimiu os santu&#225;rios pag&#227;os e o povo continuava a ir l&#225; oferecer sacrif&#237;cios e a queimar incenso.</div><div class="s1">Jo&#225;s manda reparar o templo</div><div class="p"> 5Um dia Jo&#225;s chamou os sacerdotes e ordenou-lhes: &#171;Todo o dinheiro das ofertas sagradas que der entrada no templo do Senhor, tanto o que est&#225; determinado para os indiv&#237;duos em concreto, como o que &#233; oferecido voluntariamente no templo, 6dever&#225; ser recebido pelos sacerdotes e todo aplicado na repara&#231;&#227;o do templo, onde quer que ele se encontre estragado.&#187;</div><div class="p"> 7Contudo, no vig&#233;simo terceiro ano do reinado de Jo&#225;s ainda os sacerdotes n&#227;o tinham feito qualquer repara&#231;&#227;o no templo. 8O rei chamou o sacerdote Joiad&#225; e os outros sacerdotes e perguntou-lhes: &#171;Por que n&#227;o fazem repara&#231;&#245;es no templo? De agora em diante n&#227;o ficar&#227;o com o dinheiro que recebem; t&#234;m de o entregar para que se fa&#231;am as repara&#231;&#245;es.&#187;</div><div class="p"> 9Os sacerdotes concordaram em n&#227;o receber o dinheiro e concordaram tamb&#233;m que n&#227;o seriam eles a fazer as repara&#231;&#245;es no templo. 10Por isso, o sacerdote Joiad&#225; arranjou um cofre, fez-lhe um buraco na tampa e colocou-o junto do altar, &#224; direita da entrada no templo. Os sacerdotes de servi&#231;o &#224; entrada#12,10 Estes sacerdotes eram personagens importantes na hierarquia sacerdotal, a julgar pelos relatos de 23,4 e 25,18, mas n&#227;o se sabe exatamente quais eram as suas fun&#231;&#245;es. metiam no cofre todo o dinheiro que lhes entregavam os fi&#233;is. 11Quando viam muito dinheiro no cofre, um secret&#225;rio do rei e o sumo sacerdote tiravam as moedas e contavam-nas. 12Depois de pesado, o dinheiro era entregue aos encarregados das obras do templo, para pagarem aos carpinteiros e aos mestres de obras que trabalhavam na repara&#231;&#227;o do templo, 13bem como aos pedreiros e aos canteiros, e para comprarem madeiras e pedras de cantaria para as repara&#231;&#245;es e ainda para cobrirem outras despesas decorrentes dos trabalhos.</div><div class="p"> 14Nenhum daquele dinheiro, que entrava no templo, podia ser utilizado para fazer ta&#231;as de prata, ou canivetes, bacias de aspers&#227;o, ou trombetas, ou quaisquer outros utens&#237;lios de ouro ou de prata#12,14 Sobre estes diversos utens&#237;lios, ver 1 Rs 7,50.. 15Aquele dinheiro era integralmente entregue aos encarregados das obras para o utilizarem nas repara&#231;&#245;es do templo. 16Ningu&#233;m pedia contas aos encarregados que recebiam o dinheiro para pagar aos oper&#225;rios, porque eram homens dignos de confian&#231;a#12,16 Ver 22,7.. 17O dinheiro dos sacrif&#237;cios por delito ou por pecado n&#227;o entrava no cofre do templo; ficava para os sacerdotes.</div><div class="s1">Fim do reinado de Jo&#225;s</div><div class="p"> 18Naquele tempo, Hazael, rei da S&#237;ria, sitiou e conquistou a cidade de Gat#12,18 N&#227;o se trata aqui da cidade, com o mesmo nome, habitada pelos filisteus (1 Rs 2,39), mas sim de uma cidade mais a norte, tamb&#233;m na costa mediterr&#226;nica.. Depois decidiu atacar Jerusal&#233;m. 19Por&#233;m Jo&#225;s, rei de Jud&#225;, pegou em todos os objetos sagrados oferecidos ao Senhor pelos reis, seus antepassados, Josafat, Jor&#227;o e Acazias, reis de Jud&#225;, e os objetos que ele pr&#243;prio tinha oferecido ao Senhor, bem como todo o ouro dos tesouros do templo e do pal&#225;cio real, e enviou tudo como presente ao rei Hazael, que assim desistiu da sua campanha contra Jerusal&#233;m.</div><div class="p"> 20O resto da hist&#243;ria de Jo&#225;s com todos os seus feitos, est&#225; tudo escrito no livro das Cr&#243;nicas dos Reis de Jud&#225;. 21Os seus oficiais formaram uma conspira&#231;&#227;o contra ele e mataram-no em Bet-Milo#12,21 &#201; poss&#237;vel que se trate do lugar de Milo referido em 1 Rs 9,15. O hebraico acrescenta a express&#227;o que traduzimos por: na descida de Sila, mas n&#227;o se sabe onde ficava Sila., na descida de Sila. 22Foram Jozacar, filho de Chimeat, e Jozabad, filho de Chomer, os oficiais que o assassinaram. O rei Jo&#225;s foi sepultado junto dos seus antepassados, na cidade de David. Sucedeu-lhe no trono o seu filho Amazias.</div>
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 <div class="book bk2KI">
 <div class="chapter ch18" data-usfm="2KI.18.1+2KI.18.2+2KI.18.3+2KI.18.4+2KI.18.5+2KI.18.6+2KI.18.7+2KI.18.8+2KI.18.9+2KI.18.10+2KI.18.11+2KI.18.12">
 <div class="p">1No terceiro ano do reinado de Oseias, filho de El&#225;, rei de Israel, Ezequias, filho de Acaz, tornou-se rei em Jud&#225;. 2Tinha vinte e cinco anos de idade quando subiu ao trono, e reinou vinte e nove anos, em Jerusal&#233;m. A sua m&#227;e chamava-se Abi e era filha de Zacarias. 3Seguindo o exemplo do seu antepassado, o rei David, Ezequias procedeu com retid&#227;o e agradou ao Senhor. 4Destruiu os santu&#225;rios pag&#227;os, derrubou os monumentos pag&#227;os e destruiu as imagens da deusa Achera. Tamb&#233;m despeda&#231;ou a serpente de bronze que Mois&#233;s tinha feito, porque, at&#233; ent&#227;o, os israelitas costumavam queimar incenso diante dela e chamavam-lhe Neustan.</div><div class="p"> 5O rei Ezequias p&#244;s a sua confian&#231;a no Senhor, Deus de Israel; n&#227;o houve outro como ele entre os reis de Jud&#225;, nem antes, nem depois. 6Manteve-se fiel ao Senhor e nunca lhe desobedeceu, cumprindo cuidadosamente todos os mandamentos que o Senhor deu a Mois&#233;s. 7O Senhor esteve sempre com ele, por isso Ezequias foi bem sucedido em todos os seus empreendimentos. Revoltou-se contra o rei da Ass&#237;ria e recusou-se a aceitar o seu dom&#237;nio. 8Derrotou os filisteus, devastou o seu territ&#243;rio, at&#233; &#224; cidade de Gaza#18,8 Cidade dos filisteus, na costa mediterr&#226;nica., desde a simples torre de vigia at&#233; &#224; cidade fortificada.</div><div class="s1">Queda de Samaria</div><div class="p"> 9No quarto ano do reinado de Ezequias, que era o s&#233;timo do reinado de Oseias, filho de El&#225;, rei de Israel, Salmanasar, rei da Ass&#237;ria, invadiu Israel e cercou a cidade de Samaria. 10Samaria capitulou ao fim de tr&#234;s anos, sendo o sexto do reinado de Ezequias e o nono do reinado de Oseias, rei de Israel. 11O rei da Ass&#237;ria levou os israelitas exilados para a Ass&#237;ria, instalando alguns na cidade de Hala, outros nas margens do rio Habor, no distrito de Gozan, e outros nas cidades da M&#233;dia.</div><div class="p"> 12Samaria caiu, porque os israelitas n&#227;o obedeceram ao Senhor, seu Deus, transgredindo as obriga&#231;&#245;es da alian&#231;a que Deus fez com eles e desobedecendo a todas as leis dadas por Mois&#233;s, n&#227;o as escutando, nem cumprindo.</div>
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 <div class="book bk2KI">
 <div class="chapter ch25" data-usfm="2KI.25">
 <div class="label">25</div><div class="s1">Cerco de Jerusal&#233;m</div><div class="p"> 1No nono ano do reinado de Sedecias, no dia dez do d&#233;cimo m&#234;s#25,1 Em finais de dezembro do ano de 589 a.C., Nabucodonosor marchou sobre Jerusal&#233;m com todo o seu ex&#233;rcito e montou o seu acampamento em frente da cidade; constru&#237;ram baluartes &#224; sua volta. 2O cerco da cidade durou at&#233; ao d&#233;cimo primeiro ano do reinado de Sedecias. 3No dia nove do quarto m&#234;s#25,3 Em hebraico: No dia nove do m&#234;s. Ver Jr 52,6 donde tir&#225;mos a palavra quarto (m&#234;s): &#233; no fim de junho. daquele ano, quando a fome era terr&#237;vel e o povo j&#225; n&#227;o tinha nada para comer, 4abriu-se uma brecha na muralha da cidade e, durante a noite, todos os guerreiros de Jud&#225; fugiram. Embora os babil&#243;nios tivessem a cidade cercada, os guerreiros passaram pela porta que fica entre as duas muralhas, junto ao jardim do rei, e fugiram em dire&#231;&#227;o ao vale do Jord&#227;o. 5Mas o ex&#233;rcito babil&#243;nio perseguiu o rei Sedecias e alcan&#231;ou-o na plan&#237;cie de Jeric&#243;; as tropas que acompanhavam Sedecias abandonaram-no e dispersaram-se. 6O rei foi feito prisioneiro e conduzido &#224; presen&#231;a do rei da Babil&#243;nia, que se encontrava em Ribla. Ali Nabucodonosor pronunciou a senten&#231;a contra o rei Sedecias. 7Os filhos de Sedecias foram degolados na presen&#231;a do pai; depois, Nabucodonosor arrancou os olhos a Sedecias e enviou-o, bem preso com correntes, para a Babil&#243;nia.</div><div class="s1">Destrui&#231;&#227;o do templo</div><div class="p"> 8No dia sete do quinto m&#234;s do d&#233;cimo nono ano do reinado de Nabucodonosor, rei da Babil&#243;nia, Nebuzaradan, seu conselheiro e comandante do seu ex&#233;rcito, entrou em Jerusal&#233;m. 9Incendiou o templo, o pal&#225;cio real e todas as casas da cidade, come&#231;ando pelas das pessoas importantes de Jerusal&#233;m. 10Os soldados babil&#243;nios, que acompanhavam Nebuzaradan, demoliram as muralhas em volta de Jerusal&#233;m. 11Ent&#227;o Nebuzaradan levou para a Babil&#243;nia a popula&#231;&#227;o que tinha ficado na cidade, os restantes art&#237;fices#25,11 Em hebraico: restante do povo. A express&#227;o restantes art&#237;fices &#233; tirada do texto paralelo de Jr 52,15. e aqueles que j&#225; tinham desertado para o acampamento dos babil&#243;nios. 12S&#243; l&#225; deixou alguns pobres, para trabalharem nas vinhas e nos campos.</div><div class="p"> 13Os babil&#243;nios quebraram as colunas de bronze do templo, os suportes das bacias e a grande bacia de bronze e levaram todo o bronze para a Babil&#243;nia. 14Levaram tamb&#233;m os cinzeiros e as p&#225;s do altar, os canivetes, as conchas e todos os objetos de bronze usados no servi&#231;o do templo. 15Levaram tudo o que era de ouro ou de prata, incluindo os tur&#237;bulos e as bacias de aspers&#227;o#25,15 Sobre os diversos objetos de bronze (v. 14), de prata e de ouro usados no servi&#231;o do templo, ver 1 Rs 7,45&#8211;51.. 16As duas colunas, os suportes das bacias e a grande bacia, que Salom&#227;o tinha mandado fazer para o templo e todos os objetos de bronze tinham um peso incalcul&#225;vel. 17As colunas tinham, cada uma, mais de oito metros de altura e em cima de cada uma assentava um capitel de bronze com quase dois metros de altura; em volta de cada capitel havia uma grinalda com rom&#227;s, tudo de bronze. As colunas eram iguais na altura e na grinalda.</div><div class="s1">Desterro do povo de Jud&#225;</div><div class="p"> 18Al&#233;m disso, Nebuzaradan, comandante do ex&#233;rcito do rei da Babil&#243;nia, levou cativos o sumo sacerdote Sera&#237;as, o sacerdote ajudante, Sofonias, e os tr&#234;s sacerdotes que guardavam a entrada do templo. 19Levou tamb&#233;m da cidade o oficial que tinha o comando das tropas e cinco dos conselheiros pessoais do rei, que ainda estavam na cidade, e o oficial encarregado do recrutamento militar no pa&#237;s, assim como sessenta homens do povo. Toda esta gente se encontrava ainda em Jerusal&#233;m. 20Nebuzaradan prendeu-os e levou-os &#224; presen&#231;a do rei da Babil&#243;nia, que estava em Ribla. 21O rei matou-os ali mesmo, em Ribla, na regi&#227;o de Hamat. Foi assim que o povo de Jud&#225; foi levado para o ex&#237;lio, longe do seu pa&#237;s.</div><div class="s1">Godolias, governador de Jud&#225;</div><div class="p"> 22O rei Nabucodonosor da Babil&#243;nia tinha deixado uma parte da popula&#231;&#227;o no pa&#237;s de Jud&#225; e designou como governador um certo Godolias, filho de Aicam e neto de Chafan. 23Quando os oficiais e os soldados que n&#227;o se tinham rendido aos babil&#243;nios souberam da escolha de Nabucodonosor, foram ter com Godolias a Misp&#225;. Os oficiais eram: Ismael, filho de Netanias, Joanan, filho de Careia, Sera&#237;as, filho de Tanumet, da cidade de Netofa, e Jazanias, filho de Mac&#225;. Com os seus oficiais foram os soldados. 24Godolias disse-lhes a todos: &#171;Juro-vos que n&#227;o t&#234;m nada a temer dos oficiais babil&#243;nios. Fiquem no pa&#237;s, submetam-se ao rei da Babil&#243;nia e tudo vos correr&#225; bem.&#187;</div><div class="p"> 25Mas no s&#233;timo m&#234;s daquele ano, Ismael, filho de Netanias e neto de Elisama, de sangue real, dirigiu-se a Misp&#225; com dez homens e matou Godolias, bem como todos os judeus e babil&#243;nios que estavam com ele. 26Ent&#227;o os israelitas, tanto ricos como pobres, juntamente com os oficiais do ex&#233;rcito, fugiram todos para o Egito, com medo dos babil&#243;nios.</div><div class="s1">O rei da Babil&#243;nia d&#225; a liberdade a Jeconias</div><div class="p"> 27No dia vinte e sete do d&#233;cimo segundo m&#234;s do trig&#233;simo s&#233;timo ano de cativeiro de Jeconias, rei de Jud&#225;, Evil-Merodac, rei da Babil&#243;nia#25,27 Evil-Merodac tornou-se rei da Babil&#243;nia em 561 a.C., no primeiro ano do seu reinado, mostrou-se bondoso com Jeconias e tirou-o da pris&#227;o. 28Tratou-o com benevol&#234;ncia e deu-lhe uma posi&#231;&#227;o de maior honra do que a que deu aos outros reis que estavam com ele na Babil&#243;nia. 29Jeconias foi autorizado a n&#227;o usar roupa de prisioneiro e, at&#233; ao fim da sua vida, comeu &#224; mesa do rei da Babil&#243;nia. 30Todos os dias, enquanto viveu, Jeconias recebeu do rei da Babil&#243;nia o que lhe era necess&#225;rio para a sua subsist&#234;ncia.</div>
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