Discipulado Financeiro No Mundo EmpresarialExemplo

A gestão financeira não é tanto um exercício técnico como uma disciplina espiritual. Jesus desmascarou um poder por detrás do dinheiro, ao qual chamou «Mamon» (Mateus 6:24, ARC). Mamon compete pela nossa devoção e serviço e quer criar hostilidade entre nós e Deus, e entre nós e os outros. Se o negócio pertence a Deus, qualquer decisão financeira é uma decisão espiritual. Jesus disse: «Não podem servir a Deus e ao dinheiro» (Mateus 6:24). Ele quer que sejamos livres, não escravos do dinheiro. A escolha é nossa.

Isto significa que, se o dinheiro for a força motriz dos objetivos de um negócio ou a base de decisões importantes, estamos a servir Mamon, não Deus. Deve ser a vontade de Deus a força motriz, e Ele dar-nos-á sempre o suficiente para a cumprirmos.

Como cristãos, estamos numa guerra espiritual. Deveríamos passar tempo em oração e a estudar a Bíblia para nos armarmos contra Mamon e o mal no mercado. Os conflitos sobre dinheiro são provavelmente a causa mais comum de rutura em relações.

Na cruz, Mamon estava presente sob a forma de Judas, que traiu Jesus por trinta moedas de prata. Através da Sua morte e ressurreição, Jesus comprou a nossa liberdade e destruiu o poder de Mamon. Ele quer que vivamos em liberdade financeira e que usemos a nossa empresa para o bem-estar das pessoas. Jesus liberta-nos do poder do dinheiro.

Como jovem empreendedor e CEO de uma empresa química aos 30 anos, o meu objetivo era tornar-me financeiramente independente aos 50. Isso significava sucesso nos negócios e bons investimentos. O meu foco era o dinheiro. Aos 30 anos, tinha muito sucesso, mas ele veio com um preço. A relação com a minha esposa tornou-se tensa. A minha saúde começou a sofrer com o stress e o excesso de trabalho. A minha relação com Deus era praticamente inexistente. Lembro-me de estar sentado na igreja num domingo e de só conseguir pensar em como pagar as contas no dia seguinte.

O foco no dinheiro estava a destruir a minha vida. Quando me juntei a um grupo de cristãos no mundo empresarial, eles ajudaram-me a reorientar as minhas prioridades e a focar-me em Deus, não no dinheiro.

Pergunta do dia
Já senti o poder destrutivo do dinheiro na minha vida?