Plano Cristocêntrico de Leitura Anual da Bíblia (PC † LAB) - AmostraExemplo

Em Gênesis 9, o Noé do pós-dilúvio é recomeço. Ele recebe as mesmas ordens de Adão e Eva (encher a terra e não comer algo).

A grande diferença não está no cardápio de Noé, quando comparado com o de Adão e Eva, mas na "ajuda" que Deus dá para Noé, pois no lugar da ordem de dominar sobre os animais, Deus colocou neles medo.

Deus nos ajuda nas nossas fraquezas. Já que Adão e Eva foram subjugados pela serpente, Noé, pecador, não teria chances contra ela.

O problema de Noé nu em Gênesis 9 é mais que uma pessoa que ficou com as vergonhas expostas. É o problema inicial de Adão e Eva (nudez) não se resolver nem com o novo começo. Precisava-se de algo mais

O problema da torre de Babel em Gênesis 11 foi querer construir o que Caim construiu (uma cidade), com tudo o que viria depois (poligamia, homicídio e fabricação de instrumentos cortantes, mas com a arte musical para camuflar, conforme se vê na genealogia de Caim no fim de Gênesis 4). Deus não deixou que essa história se repetisse.

O intuito da construção da cidade era construir um nome para si próprio, mais ou menos como Caim, que construiu uma cidade para o filho. Se com Caim, porém, que construiu uma cidade para outro, o resultado não foi nada bom, imagine uma construção movida por ego, para autopromoção, e não para homenagem de terceiro.

Deus prometeu em Gênesis 12 abençoar aqueles que abençoassem Abrão, e amaldiçoar aquele que o amaldiçoasse.

Deus planeja bênção para muitos e maldição para poucos. É bênção no plural e maldição no singular, porque Ele é bom.

Nós é que somos defeituosos demais para perceber tamanha bondade.

Em Mateus 3, aparecem as primeiras palavras de Jesus no Novo Testamento: “Deixe por enquanto, porque assim nos convém cumprir toda a justiça” (versículo 15).

Essas primeiras palavras de Jesus focaram em cumprir, que é o verbo πληρόω (pleroo), que tem o sentido de plenificação.

Aqui Jesus disse que era necessário que Ele fosse batizado porque fazia parte da Sua missão de morrer por nossas falhas, que são mais abundantes que as águas do dilúvio. Jesus é o algo mais que a história pós-diluviana de Noé mostra.