Então, ele desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e, no sábado, começou a ensinar o povo. Eles ficavam maravilhados com o seu ensino, porque falava com autoridade.
Havia na sinagoga um homem possesso de um demônio, de um espírito imundo, o qual gritou com toda a força:
― Ah, que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!
Jesus, porém, o repreendeu, dizendo:
― Cale‑se e saia dele!
Então, o demônio jogou o homem no chão diante de todos e saiu dele sem o ferir.
Todos ficaram admirados e diziam uns aos outros:
― Que palavra é esta? Até aos espíritos imundos dá ordens com autoridade e poder, e eles saem! As notícias a seu respeito se espalhavam por toda aquela região.
Jesus saiu da sinagoga e foi à casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta, e pediram a Jesus que fizesse algo por ela. Estando ele em pé junto dela, inclinou‑se e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou imediatamente e passou a servi‑los.
Ao pôr do sol, o povo trouxe a Jesus todos os que tinham vários tipos de enfermidades; ele impôs as mãos em cada um deles e os curou. Além disso, de muitas pessoas saíam demônios, gritando:
― Tu és o Filho de Deus!
Ele, porém, os repreendia e não permitia que falassem, porque sabiam que ele era o Cristo.
Ao romper do dia, Jesus foi a um lugar deserto. As multidões o procuravam e, quando chegaram até onde ele estava, insistiram que não as deixasse. Ele, porém, disse:
― É necessário que eu pregue o evangelho do reino de Deus em outras cidades também, porque para isso fui enviado.
E continuava pregando nas sinagogas da Judeia.