Ser Generoso É GenialExemplo

Generosidade é uma palavra bonita, não é mesmo? Quando a falamos, ela flui facilmente da nossa boca e evoca imagens alegres, até extravagantes de dar e receber. 

Por outro lado, palavras como “zelo, gestão prudente” possuem, para muitos, um tom mais sério – evocam responsabilidade e limites rígidos às despesas. 

No entanto, o zelo, a administração prudente, segundo à Bíblia, é verdadeiramente bela por ser um privilégio incrível que Deus nos deu. Ela é a essência do motivo pelo qual ser generoso é tão genial. 

A verdadeira generosidade provém da compreensão de que todas as coisas pertencem a Deus. Na economia divina, uma boa gestão é, por natureza, generosa e radiante e direciona com liberdade os recursos d’Ele em rumo aos propósitos d’Ele e para que o povo d’Ele possa desfrutar profundamente. Se quisermos entender a generosidade biblicamente, precisamos enxergar a administração prudente sob um novo ponto de vista – não tanto como uma obrigação relutante, mas sim como uma oportunidade emocionante. 

Uma coisa é acreditar que tudo o que temos pertence a Deus. Outra é deixar que essa verdade penetre em nosso coração, onde a sentimos e a compreendemos; e quando isso acontece, a nossa vida se transforma. 

Deixamos de ser meros conhecedores da teoria e passamos a ser geniais na prática. Passamos do dever ao prazer; das regras que observamos às aventuras que compartilhamos. Acordamos de manhã imaginando o que vamos fazer com o tempo de Deus ou como vamos gastar os Seus recursos. Pensamos em como vamos nos relacionar com o cônjuge e com os filhos que Ele nos confiou ou com os amigos que Ele colocou na nossa vida. 

O princípio é este: tudo o que temos pertence a Deus e Ele nos deu a responsabilidade temporária de administrar todas as coisas de acordo com a vontade d’Ele. Somos administradores de todos os assuntos e atividades da casa de Deus. 

Temos uma ótima visão desse princípio no Antigo Testamento, na história de José. Potifar deixou aos cuidados de José todas as responsabilidades da sua casa. Deixou-o encarregado de tudo como se fosse o seu procurador. José administrava a casa, mantinha a contabilidade em dia e prestava contas ao seu chefe. 

O ponto que quero enfatizar com esse princípio não é o fato de que tudo pertence a Deus e que nós somos Seus administradores. A questão mais profunda é a confiança – o relacionamento. É preciso que um administrador seja digno de confiança. Deus nos confiou tudo o que temos por uma razão – para que possamos ser parceiros d’Ele para cumprir os Seus propósitos e assim demonstrar onde estão as nossas verdadeiras prioridades.