Qual o nosso lugar nessa história?

Estamos nos aproximando do fim de mais um ano e, com ele, chega a época de festejarmos o Natal e trazermos à memória a história que nos dá esperança. Faço então uma pergunta: Qual o nosso lugar nessa história? 

O testemunho de João Batista, narrado no evangelho de João, nos apresenta boas reflexões sobre o tema.

1. As pessoas anseiam por esperança. 

O texto nos apresenta a expectativa de um povo. Há muito uma promessa tinha sido feita sobre a vinda de um ungido, do filho de Davi, do Cristo. Tentem imaginar como esse povo estava em grande expectativa. Este ano de 2020, com toda a instabilidade e incerteza que a COVID-19 instaurou, faz com que o terreno dos corações esteja ansiando pela esperança.

2. Não somos o centro da história.

Interessante pensar em tempos que as ideias e pensamentos mais modernos estabelecem socialmente que o indivíduo é o centro de sua história e, não distante, se achando o centro do mundo. O testemunho de João nos aponta para um caminho onde nós não somos o centro. O ponto central, a esperança viva e transformadora é a vida, morte e ressurreição do Cristo. A potência e força deste centro nos alcança e transforma nossa existência por completo.

3. O privilégio de sermos coadjuvantes.  

Apesar de não sermos o ator central da história, a partir do momento que fomos alcançados e transformados por essa graça, somos convocados a sermos atores coadjuvantes dessa linda história. O chamado de João era o de preparar o caminho para o Cristo, o nosso é de anunciar o caminho de Cristo.

Desejo e oro para que essas palavras encham o nosso coração de gratidão pela esperança que temos e vivenciamos. Espero ainda que nos impulsione a apresentar o caminho de esperança que as pessoas tanto anseiam conhecer.