Fruto do Espírito Exemplo

Amabilidade

“O segundo é igualmente importante: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’”. (Mateus 22:39)

Chegamos à quinta característica do Fruto do Espírito: a amabilidade. Mas o que é “amabilidade”? Em poucas palavras, é a prática do amor ao próximo.

O texto de hoje nos ensina que devemos amar o próximo como a nós mesmos. Muito se fala sobre este verso, mas pouco se fala corretamente sobre ele. Alguns dizem, erroneamente, que, para amarmos o próximo, precisamos primeiro amar a nós mesmos. No entanto, não é isso que Deus quer nos ensinar.

“Como a si mesmo” não está ali para nos ensinar que é preciso amar a nós mesmos primeiro. Jesus disse isso para que percebamos a intensidade pela qual devemos amar o próximo, ou seja, para que dediquemos a mesma atenção e cuidado aos outros como fazemos a nós mesmos. A americana Nancy Demoss esclarece melhor esse ponto ao dizer: 

“Quando tenho uma dor de dente, busco imediatamente uma maneira de identificar o problema e de me livrar dela. Se não “me amasse”, iria ignorar a dor. Mas, quando outra pessoa tem uma dor de dente, é fácil ser indiferente à necessidade dela – o problema é dela. Nós naturalmente amamos a nós mesmos; não amamos naturalmente os outros”. [1]

E este é o segundo maior mandamento: amar o próximo na mesma intensidade que amamos a nós mesmos. Mas como é “amar” na prática? 1 Coríntios 13.4-7 nos ensina:

“O amor é paciente e bondoso. O amor não é ciumento, nem presunçoso. Não é orgulhoso, nem grosseiro. Não exige que as coisas sejam à sua maneira. Não é irritável, nem rancoroso. Não se alegra com a injustiça, mas sim com a verdade. O amor nunca desiste, nunca perde a fé, sempre tem esperança e sempre se mantém firme”.

Amor não é uma declaração linda ou um sentimento inconstante.  Amor é ação, é colocar o outro acima de nós mesmos.

Você tem amado de verdade aqueles que estão à sua volta? Ou o seu amor não passa de palavras – “eu te amo”? Deus te chamou para amar os outros como Ele te ama. Já pensou nisso? Tire alguns minutos para refletir sobre seu amor e mude de atitude.

Ore: “Deus, me perdoe por não amar de verdade o próximo. Perdoe-me por fazer mais declarações do que de fato me sacrificar por aqueles que me cercam. Dê-me sensibilidade para perceber quando não estou amando e me ensine a amar como o Senhor me ama. Em nome de Jesus, amém”.

 

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[1] Nancy Demoss em “Mentiras em que as mulheres acreditam e a verdade que as liberta”, página. 68. Editora Vida Nova.