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Jesus na história

Um deles, Tacitus (117 d. C.), senador romano que viveu após a morte de Jesus foi um governador da província romana, hoje território da Turquia, e um dos historiadores mais conhecidos da Roma antiga. Tacitus escreve:

... para acabar com os rumores, [Nero] acusou falsamente as pessoas comumente chamadas de cristãs, odiadas por suas atrocidades, e as puniu com as mais terríveis torturas. Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado pena extrema [crucificação] por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente, não apenas em toda a Judéia, onde o problema teve início, mas também por toda a cidade de Roma.

Seutonius (69 - 122 d. C.)

Ele escreve a respeito da expulsão dos Cristãos de Roma por Claudio:

Já que os Judeus eram constantemente causa de perturbações tendo Cristo como líder, ele os expulsou de Roma.

Essa afirmação é relatada na Bíblia em Atos 18:2.

E, achando um certo judeu por nome Áquila, natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), ajuntou-se com eles (Atos 18:2).

Outro historiador romano, Plínio, o jovem, relata o seguinte: “Esta foi a regra que eu segui diante dos que me foram deferidos como cristãos: perguntei a eles mesmos se eram cristãos; aos que respondiam afirmativamente, repeti uma segunda e uma terceira vez a pergunta, ameaçando-os com o suplício. Os que persistiram mandei executá-los, pois eu não duvidava que, seja qual for a culpa, a teimosia e a obstinação inflexível deveriam ser punidas. Outros, cidadãos romanos portadores da mesma loucura, pus no rol dos que devem ser enviados a Roma” (BOYLE; ORRERY, p. 426).

Finalmente, temos Titus Flavius Josephus. Ele, um Judeu-Romano do primeiro século, historiador, nasceu em Jerusalém, era dito como descendente de sacerdotes, e sua mãe teria ascendência real. Disse o seguinte:

“Recentemente, Jesus, um homem sábio, se é que podemos chamar Ele de homem, já que Ele costumava fazer obras maravilhosas, um mestre do qual era um prazer receber suas verdades, Ele atraiu a si muitos judeus e também gentios. Ele era o Cristo, e quando Pilatos, sob a sugestão dos líderes o condenou para morte de cruz, aqueles que o amavam não o abandonaram. Ele, então, apareceu para eles vivo ao terceiro dia, assim como os profetas de Deus disseram de antemão, além de muitos outros fatos maravilhosos a respeito Dele. A tribo de Cristãos, nomeada de acordo com Ele, não está extinta até o presente dia”.